Prólogo

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O dia amanheceu tão estranho hoje, estava cinza e nublado e parece que vai chover a qualquer momento

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O dia amanheceu tão estranho hoje, estava cinza e nublado e parece que vai chover a qualquer momento. Me sento em minha cama, pego a foto minha e da minha mamãe e beijo e a abraço. Estou com tanta saudades dela que meu coraçãozinho dói muito.

Há três dias atrás ela se machucou e precisou ir para o hospital, o papai me contou que um homem malvado lhe roubou e fez isso com ela.

Desde então eu tenho rezado muito para que nosso santo Deus e os anjinhos a curem e ela volte para mim, sem a mamãe aqui tudo é triste e sem graça.

Me levanto da minha cama e vou para o banheiro, escovo meus dentes, tomo meu banho, me seco e vou para o closet. Lá eu me visto, penteio meus cabelos e os amarro como a nana me ensinou.

Depois que acabo eu guardo tudo que usei no lugar sem deixar bagunça em meu quarto, quando a mamãe voltar  para casa ela irá ficar orgulhosa de mim e verá que já sou uma menina crescida.

Saio do quarto e desço as escadas correndo,  ao chegar no térreo vou diretamente para a  sala de jantar tomar o café da manhã com meu papai e o Heitor o afilhado do meu pai que mora conosco desde que os pais dele morreram em um acidente aéreo.

Ao chegar me sento ao lado do papai, a Nana me serve e começamos a comer em silêncio, pois o papai odeia conversas durante as refeições.

— Após o café iremos ao hospital. — Ele diz e sorrio feliz por poder ir ver a minha mamãe.

Começo a comer rapidamente com a intenção de acabar logo e podermos sair do hospital e quando acabo eu saio correndo da sala de jantar e vou diretamente para meu quarto escovar meus dentes outra vez.

Quando chego encontro a nana arrumando a minha cama, sorrio para ela e vou para o banheiro. Escovo meus dentes rapidamente, lavo as minhas mãos e saio logo em seguida.

— Nana cadê o Popó? Eu queria vê-lo antes de sair. — Lhe pergunto.

— Quero ver até quando você irá chamá-lo por esse apelido bobo, mas respondendo a sua pergunta ele está no jardim plantando  as novas mudas de rosas que a sua mãe havia comprado antes de ser hospitalizada.  — Ela me  responde.

— Nana o aniversário dele está chegando, você sabe o que o meu Popó quer ganhar de presente? — Lhe pergunto.

O Apolo já irá fazer quinze anos em alguns dias e pretendo fazer uma surpresa incrível para ele, meu amigo merece.

— Minha menina o Apolo não liga para essas coisas, para ele o importante é estar ao lado das pessoas que ele ama. — Ela me responde.

— Eu sei disso Nana, mas eu quero dar um presente bem legal para ele. — Lhe digo e ela sorri.

— Está bem menina teimosa, eu irei sonda-lo e tentarei descobrir o que ele quer ganhar de presente. — Ela me responde.

— Obrigado Nana. — Lhe digo.

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