─ ❝Eu vivi a minha vida inteira seguindo um único lema: A gangue na frente. Sempre.
Mas isso foi quando eu não conhecia Nailea Devora
A Baixinha com aqueles maravilhosos olhos castanhos e um corpo que faria todo homem rastejar. Foi idiota achar que...
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Nailea
O encontro estava... Estranho. Pelo menos Vinnie estava estranho. Hunter parecia bem legal, mas ele e Lana se olhavam com uma espécie de ódio misturado com algo mais. Eu dava a minha amiga olhares sugestivos a cada instante, e ela apenas rolava os olhos. Mas mesmo com isso, não deixei de notar Vinnie. Seu corpo estava tenso, e ele apenas falava quando era chamado. Notei alguns olhares com pura raiva para Hunter. Teríamos que conversar depois.
"Então, me conta... Como foi a tal peça que você estava arrumando?" Perguntei casualmente a Lana, enquanto dava um gole em minha bebida, e vejo ela olhar para Hunter sujestivamente. Ele apenas sorri e da de ombros.
"Estranha, se podemos dizer assim." Ela responde, e eu reviro os olhos com aresposta vaga. Tem sido assim a noite inteira, e o que quer que esteja acontecendo aqui, eu não tenho a mínima ideia.
"Tá bem, então me conte o que você veio fazer na cidade?" Pergunto a ela, e vejo Vinnie passar a mão no cabelo ao meu lado. Ele fazia isso quando estava nervoso.
"Bem, Hunter me disse que tinha que fazer algo por aqui, e eu pedi para ele me levar." Escuto a risadinha de Hunter. E Lana o encara com raiva.
"Pediu? Vamos dizer implorou" Eu não consegui evitar uma risadinha quando minha amiga revira os olhos. O olhar que ela me enviou depois apenas serviu para eu rir ainda mais forte.
O jantar dura por mais ou menos uma hora depois disso. Meu namorado apenas dava sorrisos, respondia perguntas e casualmente me abraçava ou segurava minha mão. Qualquer pessoa poderia dizer que ele estava perfeitamente normal, mas eu o conhecia mais que isso. Tinha algo o incomodando.
Quando pagamos a conta, e saímos do restaurante, decido deixar Vinnie me levar para casa. Eu e Lana tínhamos vindo com o carro dela, então assim seria o jeito mais rápido de voltar.
Me despeço de minha amiga com um abraço, e Hunter enclina o queixo em reconhecimento. Isso era o máximo que eu consiguiria dele, eu acho. Não deixo de notar a tenção entre ele e Vinnie. Nem se encaram na hora de ir embora, mas talvez seja tudo coisa na minha cabeça. Ou apenas uma briga por território ou algo assim. Rolo os olhos para mim mesma ao subir na garupa de Vinnie. Homens.
Fazemos o caminho para casa em silêncio, e isso apenas me deixa mais nervosa. Tem algo acontecendo com ele, definitivamente. E eu estava desesperada para descobrir o que é.
Quando paramos na porta da minha casa e eu salto da moto, Vinnie não me dá nem um segundo antes de puxar minha cintura e juntar nossos lábios. Minhas mãos vão imediatamente para seu cabelo, e ele controla o ritmo do beijo com uma mão em minha nuca e outra em minha cintura.
Era um beijo diferente. Não sei porque, mas tinha algo diferente. Era um beijo cheio de luxúria, como todos os outros, mas também tinha algo mais. Um sentimento que eu não queria analisar ainda.
"Boa noite, baixinha." Ele murmura quando me solta, deixando nossas testas unidas apenas por um segundo antes de subir novamente em sua moto e dar partida, saindo em disparada.
Suspirando em confusão, eu marcho para dentro de casa. Jogo a chave na mesa da cozinha quando chego, nem estranhando o fato de meus pais não estarem em casa. Eu espero a onda de raiva ou tristeza e indignação com isso, mas nada vem. Talvez eu tenha apenas aceitado que meus pais eram assim. Não ligavam para nada sem ser eles mesmos.
Subo rapidamente para meu quarto, checando meu telefone no caminho. Nada. Bem, eles nunca se importaram em mandar mensagens antes mesmo, porque mudar agora?
Quando começo a tirar a blusa para trocar por um pijama, a campainha toca. Franzindo o senho, desço as escadas de dois em dois, indo em direção a porta de entrada.Encontro Lama na porta, sorrindo para mim, com uma grande garrafa de algo que parecia vodka. Um lento sorriso se espalha pelo meu rosto, e eu abro caminho para deixá-la entrar.
Algumas vezes eu posso apenas jurar que essa menina ler mentes.
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Vinnie
Eu não deveria ter sido assim. Eu sei disso. Deveria ter entrado com Nailea na casa dela, e deixado aquele pequeno corpinho me fazer esquecer toda essa merda. Mas eu não fiz.
O pensamento de que Hunter tinha acesso a pessoa mais importante da minha vida me fazia ver vermelho. Ele podia me machucar, ele podia me quebrar. E o pior? Mesmo que eu saiba que Alana Austin era importante para ele, não iria fazer nada. Porque ela era minha amiga.
Me esforçando para não ir quebrar o pescoço do escroto britânico, vou direto para o bar de Tucker. Eu tinha visto a mensagem de Kio mais cedo, quando casualmente olhei meu telefone naquele encontro. "Omnia bene". Tudo estava bem.
Mas eu não esperava que acontecesse de outro jeito. Hunter não iria atacar hoje, e agora que ele sabia de Nailea...
Me forço a afastar esses pensamentos enquanto paro no estacionamento do bar. Se eu não parasse de pensar nisso, iria definitivamente ter uma cabeça britânica na minha parede, e eu não achava que Nailea iria gostar disso. Deus, me tornei a merda de um pau-mandado do caralho.
Vou direto para o balcão, e peço um copo de whisky. Cumprimento Tucker com um movimento com a cabeça. O velho sorri para mim.
Não sei quanto tempo passou até que vejo o acento a minha direita ser ocupado. Minutos? Horas? Eu não sei. Mas nem olho para o lado. Percebo quem é assim que vejo o vulto de cabelos platinados. Moonlight. Ótimo, tudo que eu precisava.
Após alguns segundos, olho para ele. Reviro os olhos no mesmo minuto. "Tuck!" Resmungo, e vejo o cara na minha frente logo depois. "Duas doses de tequila." Vejo Hunter levantar as sombrancelhas ao meu lado, e suspiro. "Foda-se, duas garrafas de tequila."
Eu não sabia o que estava fazendo. Talvez... Bebendo com o inimigo. Literalmente. Bem, essa é a última coisa que eu me lembro.
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