começo da boa administração

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Uma vila pacata, excluída do restante do país por um largo rio, o mesmo delimita sua extensão. Seu antigo dono, o barão Igor, somente prezava o dinheiro, deixando todo o território em estado precário, decadente

Igor morreu engasgado enquanto tomava água. A rainha designou um morador aleatório do território para comandá-lo. A forma escolhida por ela foi um sorteio, todos os nomes dos moradores foram escritos em papéis, cortados, amassados e colocados em um grande pote, o primeiro nome puxado será o novo lorde do território.

— José Miguel — a rainha leu.

— Eu! — grita um garoto de 15 anos com o braço esticado.

— Você é o novo barão dessas terras, faça o que quiser — falou um subordinado da rainha.

— Por favor, faça este lugar prosperar — fala a rainha, logo ela aponta para o subordinado e fala — Coloquem-o naquele lugar — o subordinado congela e a rainha vai até sua carruagem — Todas as riquezas, pertences, tudo que era do barão Igor agora é seu, divirta-se jovem — fala antes da carruagem partir.

O garoto deixa a multidão e vai para a mansão do antigo barão averiguar tudo o que tinha de fazer, por ser um dos moradores normais da vila o garoto tem uma ideia do que tem de fazer. Chegando na mansão do barão, José vai direto ao escritório e encontra uma imensa quantidade de papelada, ele sem perder tempo lê cada uma e separa por tipo. O garoto sai a procura do ajudante do antigo barão.

— Vem comigo, tem trabalho a fazer — José o chama.

— O que te faz pensar que vou trabalhar para você garoto? — o ajudante afronta.

— O fato de eu poder te dar uma vida que seria pior que a morte — José fala dando um sorriso sereno, o ajudante gela.

— Vou começar agora — ele sai em desparada para o escritório. José vai atrás.

— Cuida da papelada da parte de água, vou começar pelas papeladas do que se tem a pagar e da de comida — manda o garoto.

— Mas vamos perder dinheiro com isso — o ajudante tenta retrucar.

— O dinheiro será utilizado em prol da população, o principal motivo dele ser arrecadado, você tá querendo morrer de fome por acaso?

— Vou trabalhar e falar somente o necessário.

— Ótimo — José vai até a sala dos tesouros — Vamos ver, as contas e dividas a pagar... 300 moedas de ouro. Muito caro... Se bem que vendo essa sala, até que é barato — o garoto fala após averiguar a sala com o olhar, ele pega a quantia necessária de dinheiro, a coloca em uma bolsa e vai procurar o ajudante — Quem eu posso pedir para entregar o dinheiro para o lugar certo?

— Pede para o Julius, ele é o mais confiável para isso — o ajudante responde.

— Aonde esse Julius está?

— Provavelmente está cuidando dos cavalos.

— Agilize seu trabalho — José manda e sai — Quem é o Julius? — ele pergunta ao chegar no estábulo.

— Sou eu chefia! — um homem baixo barbudo responde com a mão levantada.

— Você poderia entregar isso na capital para a rainha por favor? — José pede.

— Posso pelo menos tentar, mas sem uma carta especial não posso passar pela guarda da rainha — Julius explica.

— Serve uma carta escrita a mão por mim?

— Serve — responde Julius. José escreve a carta explicando o que é e para que é a entrega e entrega a Julius — Vou partir agora para entregar, até depois! — o homem monta em um cavalo junto a entrega e parte para a capital.

— O cara é rápido — diz o garoto impressionado — Hora de voltar ao trabalho, comida... Como vou conseguir o bastante para a vila por completo?... Já sei. Ajudante!

— Como você sabe que eu estou aqui!? — pergunta ele surpreso.

— Caso queira me surpreender aprenda a esconder sua presença. Deixando isso de lado, chame os melhores aventureiros que tivermos.

— Irei agora.

— Antes disso — José interrompe — Conseguiu arrumar tudo referente a água?

— Sim, só falta a limpeza.

— Ótimo, pode ir, estarei esperando vocês no escritório — o garoto vai para o escritório enquanto o ajudante vai procurar as pessoas — Como novo dono deste território eu posso colocar qualquer lei.

José começa a se lembrar de cada coisa que viu e escutou durante sua vida, querendo evitar certas coisas que se lembrou começou a escrever novas leis, pouco tempo depois os aventureiros chegaram.

— Aqui estão eles senhor — avisa o ajudante.

— Perfeito, vá arrumar algo para fazer enquanto eu converso com eles — o garoto manda. O ajudante sai sem mais delongas.

— Então chefinho o que pretende fazer? — o aventureiro mais robusto dos três pergunta.

— É bem simples Marcos, quero que vocês virem fornecedores.

— Do que? — pergunta o menor mais magricelo.

— Vinícius, oque mais a população está precisando além de água e dinheiro?

— Comida — responde o mediano, aparentemente o espadachim.

— Exato Alexandre, mais precisamente quero que vocês sejam fornecedores de carne.

— Como iremos fazer isso? — pergunta Vinícius.

— Quero que vocês vão até uma área de spawn de animais e tragam o quanto puderem da carne deles, quanto mais, melhor.

— Você quer o animal inteiro? — pergunta Marcos.

— Como pagamento deixo vocês ficarem com os núcleos mágicos dos animais.

— Podemos conseguir isso na quantidade que quisermos, o que te faz pensar que iremos fazer isso assim de graça? — Alexandre tenta prensar José.

— O fato de vocês não quererem deixar os corpos lá para aprodecerem em grande quantidade.

— Não tem como te deixar sem escapatória mesmo — lamenta Vinícius.

— Também, ele era nosso líder, o maior mago da vila — fala Marcos.

— Ainda sou o líder de vocês, mas de forma diferente, não estou tão diretamente ligado ao grupo como antigamente. Mas e aí, vocês topam?

— Mas é claro chefe! — os três respondem.

— Então já podem partir, tragam a maior quantidade de animais que conseguirem, estou contando com vocês.

— Pode deixar — respondem os três. Eles saem e logo o ajudante entra na sala.

— Eles foram fazer oque?

— Ajudar a resolver os problemas com comida.

— E essa papelada aí?

— São as novas leis que eu criei, quero que elas entrem em vigor ainda hoje — José estrega os papéis.

— Irei me certificar de por elas em vigor o mais rápido possível — o ajudante sai da sala com os papéis.

O garoto sai do escritório e vai até o laboratório, lá ele encontra vários livros sobre magia e como utilizá-la. O que mais lhe chama a atenção é um livro sobre alquimia, ele o pega e começa a ler. Após ler sai do laboratório e vai direto para o quarto. No meio do caminho ele se encontra com o ajudante.

— Vai fazer o que agora? — O ajudante pergunta.

— Dormir, já trabalhei demais por hoje, estou exausto — o garoto responde e sai, deixando o ajudante no corredor.

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⏰ Última atualização: Jan 09, 2022 ⏰

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