Bruxa?

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Capítulo 13: Bruxa?

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Capítulo 13: Bruxa?

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Lembram-se de quando eu disse há um tempinho sobre a Lei de Murphy? Pois é, ela nunca falha, ainda mais se tratando de mim. Estou chegando à conclusão de que os problemas gostam de me perseguir.

Meus ouvidos ainda estão zunindo e meu corpo todo protesta em dor devido à explosão. Tudo aconteceu tão rápido que ainda não consegui processar direito. Antes que Peter e eu pudéssemos nos recuperar do impacto, fomos rendidos pelos assaltantes, que nos prenderam com o terceiro garoto — Ned, eu acho.

Respiro fundo, enquanto tento me situar no local.

Diferente das outras alas do museu, que remetem a época correspondente a exposição, a ala dos heróis oferece uma decoração relativamente moderna, com totens e painéis interativos em contraste com alguns folders e jornais da década de quarenta.

Cercados pelos assaltantes, estamos presos debaixo de um destes totens. O som do painel o qual estou sentada foi danificado com o impacto, e a mensagem gravada reproduz em looping "junho de 1943... Super Soldado... se tornou o Capitão América", com o áudio irritantemente cortado.

Levanto a cabeça.

Os homens, mascarados e armados até os dentes, circulam pelo salão, nervosos, discutindo algo que não consigo ouvir. Dois deles haviam deixado o local há alguns minutos, sob o pretexto de vigiar as entradas e o último está de olho em mim e nos adolescentes, como se pudéssemos fazer algo contra ele, de qualquer maneira.

Dadas as circunstâncias, talvez eu devesse estar assustada, mas não estou. Tudo em que consigo pensar é em como a inquietação em meu âmago ainda está dentro de mim, gritando que tem algo muito errado nesta história, queimando, na verdade. Meu cérebro está a mil, formulando teorias e mais teorias.

Em primeiro lugar, como eles conseguiram passar pelos detectores de metais sem serem notados? Onde estão todos os seguranças do museu? E o mais inquietante, por que correr tanto risco num assalto em plena luz do dia? A conta simplesmente não bate.

Inconscientemente, dirijo meu olhar ao objeto brilhante no fundo do salão e uma luzinha ascende em minha cabeça. O escudo, é claro. Eles só podem estar aqui pelo escudo do Capitão América, penso, ao me dar conta de que este é o único objeto do museu que valeria uma operação tão ousada assim.

Minha teoria é comprovada assim que noto os homens prestes a forçar o vidro blindado, e isso não é nada bom.

— Isto não é um assalto comum. Eles querem chamar a atenção — Peter observa, tirando as palavras de minha boca.

Ele tem razão. Meus olhos saltam.

— Terroristas— complemento.

Peter acena com a cabeça e ficamos em silêncio, cada um de nós perdido em seus próprios pensamentos.

Legacy | Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora