Portador da Luz chegou numa outra esfera, distante da Esfera Central e observou três angelicais banhando-se no reflexo das Luas de Malta.
Observou seus gestos suaves, suas coxas alvas e suas nádegas firmes. Seus seios pequenos, que sacudiam ante o clarão da lua, convidavam-no para banhar-se com elas.
Ao se aproximar, elas contemplaram sua luz com admiração e prosseguiram no banho.
- A qual geração pertence as jovens angelicais que herdaram toda a beleza da Grande Mãe? – Ele indagou, aproximando-se.
- Pertenço à nonagésima geração do amor. – Respondeu uma delas, encantada com a beleza da sua túnica. – Minhas irmãs pertencem à nonagésima terceira geração.
Uma outra indagou: - Em que astro conseguiste tão bela luz?
Ele contemplou suas feições delicadas e sua boca jeitosa, dizendo:
- Vos contarei se me permitirem banhar-me convosco.
- O esplendor das Luas de Malta é dádiva do Grande Pai. – Disse a terceira angelical, tão bela quanto as suas duas irmãs. O banho renova o corpo e a alma... Esteja à vontade!
Portador da Luz retirou sua túnica iluminada, presente que ganhara do Grande Pai, quando ainda era Querubim.
Despido, aproximou-se delas a absorver os revitalizadores raios daquela lua.
Ficou a conversar com uma, enquanto as outras duas brincavam, empurrando-se e, lançando reflexos da lua, uma na outra. Ele as contemplava absorvido pela delicada e frágil beleza de seus corpos, adornados pela ternura de seus gestos femininos. Seus seios pequenos e firmes se sacudiam e se enrijeciam ao toque do luar. Suas coxas generosas convidavam-no para a dança do amor.
Deixou-se ficar naquela galáxia, com as belas angelicais que acabara de conhecer, de uma geração bem distante da sua. Desfrutaria de suas companhias, e, se elas concordassem lhes ensinaria os prazeres da Dança do Amor.
Rasiel relembra...
Milênios foram se passando e o universo do Grande Pai tornava-se imenso. Seus Anjos, filhos do seu Amor com a Mãe-Natureza, cresciam e aprendiam.
Diversas gerações de Anjos povoavam os cosmos, e já era difícil contar o grande número de seres angelicais que povoavam o infinito.
Prosseguia o Grande Pai, cada vez mais encantado com a obra da Sua Criação. Agora sua obra era mais lenta e gradual. Às vezes Ele demorava bilhões de anos para construir uma nova galáxia, e curtia cada detalhe, debatendo com a Grande Mãe, sobre cada propósito.
Repleto de satisfação, nosso Grande Pai mostrava seus novos projetos para a Mãe-Natureza, e já não se preocupava em Criar com rapidez.
Preocupava-se agora com a beleza e a arte de sua obra, como um artista que detalha uma nova escultura ou uma nova tela.
Os bilhões de anos de experiência no manuseio dos Elementos Naturais davam ao seu toque soberano a magia do Supremo Artista.
E Ele contemplava a extensão da sua obra, repleto de Amor, e o seu Amor gerava novas espécies de VIDA nas Esferas Primitivas.
Seus incontáveis filhos desfrutariam de toda a obra da sua Criação, por toda a eternidade. Quando percebia alguns de seus Anjos, atrapalhados na manipulação dos elementos, aproximava-se repleto de ternura e ofertava-lhes primordiais ensinamentos.
Quando via os Querubins brincando por entre os astros, parava com o seu trabalho e brincava com eles, rolando pelo espaço e, bagunçando temporariamente a posição dos astros.
VOCÊ ESTÁ LENDO
OS FILHOS DO AMOR - A História dos Anjos Rebeldes
Historical FictionEssa história se passa na Babilônia nos tempos do Antigo Egito, quando os homens viviam mais, relembrando-nos a HISTÓRIA DE MELQUISEDEQUE - O rei de Salém. O texto sagrado nos conta que Enoque era Amigo de Deus e caminhava com Ele. Abraão se tornou...