CAPÍTULO 43

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Vinnie

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Vinnie

"O que significa?" Nailea me perguntar quando eu boto minha camisa novamente. Tínhamos acabado de sair do lago, e eu fiquei surpreso que ela não havia notado a tatuagem antes. Eu tive que praticamente arrastar a baixinha para nadar comigo, e mesmo assim ela se recusou a tirar a roupa íntima. Já estava quase escurecendo por agora, e tínhamos acabado de sair. Olho para seu rosto e a encontro já vestida encarando a tatuagem de Alpha em meu braço. Tinha tentado esconder ao longo da semana, mas sabia que ela iria notar em algum momento. Dou de ombros.

"É apenas uma tatuagem." Minto. Ela não acredita em mim, mas eu ainda não estou pronto para contar a ela toda a verdade. Realmente, morro de medo que ela vá embora."Todas as suas tatuagens significam algo." Ela diz, se aproximando mais de mim. "Aliás, me conte de todas elas." Eu tenho que me forçar a não reagir. Minhas tatuagens não era algo que eu gostava de falar, muito mais o meu passado. Até porque Nailea não pode saber nem metade dele.

"Não sabia que estávamos jogando novamente." Digo, mais para tentar afastar o assunto, e aproximo nossos corpos, puxando-a pela cintura. Vejo que ela não vai me deixar passar.

"Não fuja da resposta, Vinnie. Apenas me diga." Ela me diz, e posso ver em seus olhos a necessidade de saber. Suspiro, e começo com a tatuagem em meu pulso, um pouco abaixo a do Alpha.

"Fiz essas quando tinha quatorze anos." Logo depois de cometer minha primeira morte, completo mentalmente. "23 foi o dia em que meus pais morreram, e 29 foi o dia em que Harold me acolheu." Digo, sentindo o mesmo aperto no peito quando mencionava meu pai. Tem sido difícil durante essa última semana, mas eu já venho lidando com o fato de que meu pai iria morrer a um bom tempo. Eu apenas aceitei."Essa aqui eu fiz quando completei dezesseis." Levanto a camisa para mostrar a frase em meu peito. "Já te contei dessa." Ela acena. A frase que Lizzie costumava me dizer. Nailea escutava atentamente.

"Essa daqui foi quando descobri que meu pai tinha câncer, aos quinze." Digo, apontando para o eu te amo, a tatuagem que ocupava todo o meu braço. "Para me lembrar que todos perto de mim acabam se machucando." Completo mais baixo, mas sei que ela escutou. Nailea apenas preciona um beijo em meus lábios, deixando que eu continue.

"A do coração negro..." Essa era a mais difícil de falar. "Fiz aos quatorze também, para me lembrar que todo o coração puro perto de mim... Acaba corrompido. Como o meu." Olho para o seus olhos, e encontro lágrimas nos lindos olhos castanhos. Quando uma cai, pego com o meu dedo. Ela estava chorando. Por mim.

"O que essa em latim significa?" Ela me pergunta, e eu odeio que não posso responder honestamente.

"Fiz quando meu tio, o irmão de Harold, morreu. Era apenas algo que ele costumava me dizer." Digo vagamente. Não é completamente mentira, eu realmente fiz quando meu tio morreu. Mas não era algo que ele costumava contar, era o nome da gangue.

"E a nova?" Ela me pergunta quando pega meu braço com a nova tatuagem na mão, encarando.

Kio, Chase e Blake também haviam feito tatuagens, mas as deles eram de beta, gamma e delta respectivamente. A de Kio era uma asa apenas, com beta escrito no meio. A de Chase era uma pena caindo, com gamma escrito no meio, e a de Blake era Uma pena já caída, com delta no meio. Eram tatuagens diferentes das do meu pai é seu círculo interno, mas isso foi escolha minha. A dele costumava ser um crânio.

"Essa eu fiz semana passada, um dia depois que meu pai morreu. As asas você pode adivinhar, e alpha é uma letra em latim. Ele começou a me ensinar latim aos sete anos." Digo. É uma meia verdade. Meu pai realmente me ensinou latim aos sete anos, mas não é por isso a tatuagem.

Algumas das mudanças que ocorreram quando eu me tornei Alpha, foi o círculo interno, e as pessoas de confiança. Jordan agora era uma delas, e eu mantive Diego, Malcon e Ethan, mesmo não sendo mais parte do círculo interno. Era mais pelo meu pai.

A diferença entre estar no grupo de confiança do Alpha e não estar? Acesso ao dinheiro da gangue. Claro, se você cumpria um trabalho com sucesso, tinha uma espécie de salário, mas quando você tinha acesso ao fundo da gangue, ou meu fundo, o dinheiro era bem maior. Contanto que me pedisse autorização, poderia comprar o que quisesse. O dinheiro era meu agora, afinal.

"Vinnie... Você ainda mora no bar?" Ela me pergunta, e eu aceno com a cabeça.

"Sim. Moro com Kio, Jordan, um amigo, e Charli tem um quarto em cima do bar. Mas Blake, Chase, Flora e alguns amigos do meu pai estão sempre lá." Digo, e ela morde o lábio como se estivesse pensando.

"Ah... O bar do lado do estúdio de tatuagem de Chase!" Ela adivinha, e eu tenho que me esforçar para não ficar tenso. Ela saber onde eu moro não é bom. Nada bom. "Aliás, como que Chase tem permissão para tatuar?" Eu abro um meio sorriso, tentando esconder a preocupação.

"Ele não tem, baixinha. Seu pai era tatuador, e Chase tatua desde os quatorze anos. Todas as minhas tatuagens são dele ou do pai dele. Mas ele apenas faz as tatuagens de pessoas de confiança, então não tem nenhuma chance dele ser denunciado." Ela acena com a cabeça.

Pego minha jaqueta e ando em direção a moto, com Nailea atrás de mim, quando escuto ela puxar o ar em surpresa. Olho para trás, e a encontro com os olhos arregalados e a mão na boca.

"Eu sou uma namorada terrível. Quando é seu aniversário?" Eu solto uma gargalhada. A garota era uma piada, realmente. Me aproximo dela, beijando seu pescoço.

"quatorze de julho." Digo em seu ouvido, e ouço uma risadinha.

"Ótimo. O meu é dia vinte de janeiro." Eu aceno, apesar de já saber disso. Algumas semanas atrás eu havia pedido a Blake um relatório completo em Nailea Devora, e o cara não me decepcionou.

"Agora me leva para casa, meus pais vão pela primeira vez na vida dar uma de pais se você não me levar de volta." Ela diz e eu aceno.

Nailea havia me contado sobre a situação com seus pais. Basicamente, eram uns filhos da puta do caralho.

"Eles acham que você é um serial killer out algo assim." Ela me diz quando subimos os dois na moto.

Eu solto uma gargalhada quando dou a partida. Eles podem não estar tão longe da verdade assim.

 Eles podem não estar tão longe da verdade assim

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XOXO 𝙎𝙖𝙗𝙧𝙞𝙣𝙖

𝗔𝗹𝗽𝗵𝗮-𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗼𝗳 𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 | vinnie adaptation  Onde histórias criam vida. Descubra agora