Somehow, we fell in love. (Tsukishima x OC)

1.1

POV Tsukishima
- Ei, vamos logo. Quero te fazer uma coisa. - [Nome] diz me puxando pelo braço.
- Okay, calma! - Digo rindo dela.
Seu irmão e Yachi estavam atrás de nós conversando com calma. - Você quer me fazer o quê?
- Hum... você vai descobrir! Não é nada ruim, prometo.
- Okay, - Rio. - confio em você.

Andamos até usa casa, deixando Yachi na dela e entramos encontrando sua mãe no sofá.
- Oi, mãe! Chegamos! - Yamaguchi cumprimenta.
- Oi, filhos! Oi, Tsukishima! Ainda bem que veio! Eu queria fazer uma janta incrível hoje. - Sra. Yamaguchi diz me cumprimentando.
- Olá, senhora! Boa tarde!
- Mãe, a gente vai lá 'pra cima, viu? Eu desço 'pra cozinha depois. - Subimos e ela me leva para o seu quarto.

- Entra, mas não repara em nada, enrolo 'pra arrumar. - Ela ri.
- Nem 'tá bagunçado. - Olho ao redor e só vejo a escrivaninha cheia de livros e páginas soltas. Me aproximo da mesa e pego uma folha.
- Não lê isso! Pelo amor! - Ela tenta pegar o papel da minha mão, mas desvio.
- Porquê? É confidencial? - Tento provocar.
- É sim, por favor! Eu vou morrer de vergonha se você ler. - Ela parece desesperada ao falar e rio de leve. Quando percebo, leio o que está escrito e fico supreso.
- Toma aqui, fica calma que eu não li. - Tento esquecer o que ela escreveu e entrego para ela.

- Eu queria te fazer uma coisa... - Ela diz depois de se recuperar.
- O que você quer fazer?
- Eu quero fazer um lanche 'pra você!
- 'Pra mim? E o que você quer cozinhar?
- Hum... vou te fazer cookies!

Já na cozinha, ela juntava os ingredientes e eu a olhava pelo balcão.
- Precisa de ajuda? - Sugiro.
- Pode só ficar sentado aí. 'Tava todo quietinho no treino e eu quero te fazer um agrado 'pra ver se você fica bem. - Ela sorri pequeno.
- Okay... - Digo me aquietando no banquinho.

Ela abre o pacote de farinha despejando no pote, logo depois, coloca manteiga e ovos. Depois de misturar tudo, ela coloca as gotas de chocolate. Assim que termina de fazer, ela separa a massa como bolinhas pequenas colocando no forno.

- Olha, só, nem demorou. - Ela fala lavando as mãos.
- Eu queria ajudar mesmo assim. - Digo para implicar.
- Para com isso. Não disse que 'tô querendo melhorar seu humor? Cookie melhora qualquer coisa.
- Vamos ver se ele vai estar bom. - Provoco.
- Óbvio que vai. Eu sou o próprio masterchef. - Joga os cabelos.
- É sim. - Rio. - Demora quanto tempo 'pra ficar pronto?
- Meia hora, eu acho? Daqui a pouco o forno apita e dá 'pra comer. O que quer fazer nesse meio tempo?
- Sei lá, vamo' só conversar.
- Okay.

- Você escreve? Na folha do seu quarto parecia um poema. - Pergunto.
- Então, eu escrevo as vezes. Tenho um caderninho de poemas, mas são bem ruins, você não iria querer ler.
- Aposto. Pode me mostrar um?
- Bem, talvez um dia? Tem muita coisa que você ainda não conhece sobre mim. - Ela sorri sapeca.
- Você é misteriosa. É algum joguinho 'pra me fazer cair nos seus encantos?
- 'Tá funcionando?
- Vou ter que dizer que sim. - Sorrio me aproximando dela.
- Ah é? Bom saber que você pensa assim. Eu também já caí... - O forno apita e nos assustamos nos distanciando.
- Acho que 'tá pronto o cookie. - Ela ri envergonhada.
- Parece que sim, quer que eu faça um café ou algo do tipo? - Sorrio vendo suas bochechas vermelhas.
- Não precisa, tem suco na geladeira. Vou subir 'pra chamar meu irmão. - Ela sobe as escadas correndo.

Vejo Yamaguchi descer na frente dela e se sentando ao meu lado. [Nome] fica a minha frente. Pego um cookie e experimento.
- Gostou? Se quiser pode levar uns 'pra casa.
- Gostei, eles são bons. Acho que você é o masterchef mesmo. - Elogio emquanto rio de leve.
- Eu não desci 'pra ser vela de vocês, não! 'Tô subindo, tchau! - Tadashi percebe nossa interação e sobe as escadas de novo.
- Hum... Talvez eu devesse ir, então. Obrigado pelo cookie, acho que melhorou meu humor, com certeza. - Hesito ao dizer. - O dia foi legal. Na próxima você vai lá em casa.
- Okay... Eu te levo até a porta.

Ela pega um pote com cookie me entregando, abri a porta e saímos.
- Bem... Segunda a gente se vê. Até! - Me despeço.
- Espera aí! - Ela segura meu braço. - Posso te dar um abraço? Só se você quiser é claro. - Fala baixo.
- ... Pode sim.

Ela se aproxima colocando os braços ao redor do meu pescoço e agarro sua cintura abraçando de volta. Tento colar nossos corpos e ela suspira baixinho.
- Eu gostei muito de hoje. Gosto quando você fica assim. - Ela sussurra.
- Assim como?
- Todo bonzinho comigo, isso mostra que confia em mim e eu também confio em você. - Ela me solta e segura minhas mãos.
- Eu só quero ser legal com você. Eu disse que caí nos seus encantos. - Relembro da cena de mais cedo.
- M-mas você 'tava falando sério? Achei que 'tava zoando comigo.
- Era sério sim. - Seguro sua cintura. - Nunca fui mais sério. - "Já era hora de admitir isso" Pensei.
- Isso significa que...?
- Significa que eu 'tô caidinho por você. Que eu gosto de você. - Falo em voz alta.
- Gosta de mim? Sério? - Ela pergunta e fico inseguro. - Eu... também gosto de você. - Me aproximo de seu rosto e molho os lábios.
Ela faz o mesmo e nossas bocas se tocam levemente. Dou selinhos e começo a aprofundar o beijo. Ela suspira na minha boca e corresponde. O gosto de chocolate se faz presente e colocamos nossos corpos, tentando deixar o contato mais íntimo. Nos separamos por falta de ar e olho em seus olhos:
- Acho que isso deixou os meus sentimentos por você bem claro. - Falo sorrindo de canto.
- Eu... acho que sim. - Ela recupera a respiração.
- Acho que agora eu deveria ir mesmo. Já 'tá ficando tarde. - Vejo o céu começar a escurecer.
- É, acho que sim. Me manda mensagem quando chegar. A gente se vê na segunda. - Ela se despede e se aproxima dando um selinho rápido. Sorrio e digo:
- Te vejo segunda, [Nome].
Saio andando e ela acena com as mãos sorrindo. Aceno de volta e ela entra em casa.

Foi o melhor dia da minha vida.