Somehow, we fell in love. (Tsukishima x OC)

1.3

POV [Nome]
Acordo, na segunda, com o despertador tocando ao lado do travesseiro. Levantando com preguiça, me direciono até o banheiro e me arrumo.

Desço para a cozinha e logo me sirvo com cereal e leite.
- Bom dia, filhos. - Minha mãe aparece.
- Bom dia, mãe. - Dizemos.
- Já 'tá indo trabalhar? - Pergunto vendo-a com uniforme de enfermagem.
- Sim, tenho que ir. Precisam de mim lá. Tomem cuidado e não cheguem tarde, não sei que horas chego hoje.
- Okay, mãe. Bom trabalho!

- Vamos logo, também. Daqui a pouco o Tsukki bate na porta.
E foi só ele falar que a campainha toca.
Atendo a porta e cumprimento:
- Oi, Tsukishima! Bom dia!
- Oi! Já disse que pode me chamar de Tsukki. Bom dia. - Ele diz e me dá um selinho.
- Credo! Arrumem um quarto. - Meu irmão reclama.
- Me deixa, menino. - Resmungo e pego a mão de Tsukki.

Saímos andando em direção à escola. E entrando, vou em direção à minha sala me despedindo dos meninos.
- Oi, Hitoka!
- Oi! Aqui, minha mãe vai ter uma viagem de trabalho essa semana.
- Sério? Você vai fazer o quê?
- Então, quer ir lá 'pra casa? A gente pode sair antes da semana de provas começar.
- Vou pedir minha mãe, acho que ela deixa. A gente pode chamar os meninos 'pra sair que nem combinamos?
- Sim, eu disse que queria que a gente se arrumasse e saísse com eles.
- Okay, depois a gente avisa eles no treino.
Ela concorda balançando a cabeça e logo a professora chega começando a aula.

[...]

No treino, encontramos os meninos e nos aproximamos.
- Oi, gente! - Cumprimentamos.
- Essa semana, minha mãe vai viajar e eu chamei a [Nome] 'pra ir lá em casa, vocês querem sair 'pra algum lugar depois?
- Onde seria? Eu chamo o Tadashi 'pra ir lá em casa, então.
- Ah, nem sei ainda, mas a gente decide um dia desses.
- Eu peço minha mãe e aí, a gente sai. - Combinamos e o treino começa logo depois.
- Ei... quer sair mais tarde? Só ficar a toa, sei lá. - Tsukishima me cutuca o braço.
- Oi? Pode ser. A gente pode ir naquele lugar que você me levou 'pra jogar? Gostei de lá.
- Claro! Te espero na porta.
- Okay! Eu peço 'pro meu irmão avisar minha mãe se ela já tiver chegado da escola. - Ele balança a cabeça e sorri saindo para treinar.

[...]

Enquanto esperava Tsukishima na porta da escola, avisava Tadashi que iria sair e Hitoka que não voltaria com eles.

- Oi! Demorei muito? - Escuto ele chamar.
- Oi! Não muito. Já avisei meu irmão e Hitoka que a gente não volta com eles.
- Okay! Quer ir comer primeiro ou depois?
- Pode ser agora, não tem problema.
- Vou te levar num restaurante que eu gosto muito.
Começa a andar enquanto segurava minha mão. Ao chegar, o lugar parecia pequeno, mas por dentro era espaçoso e tinha cheiro de chá quente.
- Aqui parece tão gostoso! Vai pedir o quê?
- Hum... talvez Kushiage. E você?
- Vou querer Gyoza.

Pedimos e conversávamos ao esperar.

- Antes das provas começarem, quer sair em um encontro? Tipo, um oficial. - Ele pergunta hesitante.
- Um encontro? Sério? Quero sim! - Digo animada.
- E você quer ir onde? Eu pensei em ir para um parque de diversão? Acho que você já tinha falado que gostava. - Sugere.
- Eu topo! Gosto mesmo de parques de diversão!
- Que ótimo! Vamos só esperar as provas acabaram na semana que vem.
- Sobre isso, você ainda vai me ajudar em matemática. Eu só 'tô na classe avançada de inglês, matemática é complicado.
- Claro que eu ajudo. Esse fim de semana, lá em casa, okay?
- Okay, se precisar de ajuda em inglês, eu 'tô aqui. - Ele ri de leve e acena. A comida chega e nos ocupamos em comer.

Ao terminarmos, seguimos para o nosso destino: O cantinho de Tsukishima.
- Vou ficar de boca aberta toda vez que viermos aqui. É tão lindo. - Falo encantada.
- Por isso eu amo esse lugar. Me dá uma sensação tão boa.
- Podemos fazer boas lembranças aqui.
- Verdade. - Ele diz e me encara.
- O que foi? Tem alguma coisa no meu rosto?
- Que nada! Só te olhando mesmo... mas ó, eu trouxe docinhos. - Muda de assunto rápido.
- Quais? Tem de menta ou de hortelã? Gosto desses.
- Tem, aqui, toma.
- Obrigada! Você vai querer jogar depois? Temos bastante tempo até voltarmos.
Balança a cabeça e diz:
- Que tal, a gente só se deitar nesse troco e ficar conversando? Uma programação bem legal, não acha?
- Bem, é muito tentador... eu aceito! - Ele se deita e bate na toalha me chamando para deitar e ao fazê-lo ele passa o braço embaixo da minha cabeça e agarra minha cintura se aproximando.
- Achei que a gente só ia deitar.  - Rio de leve.
- Hum, mas 'vamo aproveitar que estamos tão pertinho. - Roça nossos narizes. - Você é linda. - Sussurra.
- Eu sou? - Ele acaricia meu rosto.
- Muito e eu quero pedir uma coisa.
- Pode falar.
- Me dá um beijo. Ficamos na escola o tempo todo e nem deu 'pra gente ficar juntinho.
- E você já 'tá todo carente assim?
- Não é carência. Eu gosto de você e você gosta de mim. 'Pra que enrolar?
- 'Tá certo. Enrolar 'pra quê? - Ao terminar a frase, quebro a distância colando nossos lábios.

Ele logo começa a aprofundar o beijo e fico a mercê de seus toques suaves em minha pele. Sinto sua mão passeando pelo meu corpo e arrepio pela sensação gostosa. Não ficando para trás, acaricio seu pescoço puxando os fios loiros com os dedos. Ele resmunga e prendo um sorriso convencido. Como vingança, Tsukishima agarra minha cintura com força e me derreto interrompendo o beijo.
- É. Não precisa enrolar mais.
- Não disse? - Fala convencido.

- Você me faz sentir tanta coisa. - Digo depois de um tempo em silêncio.
- Fico feliz em saber que não sou o único. - Ele sorri. - Você é única e me surpreendo toda vez com cada lado seu. Você é apaixonante. Não é a toa que eu 'tô caidinho por você.
- 'Tá caidinho por mim? - Solto uma risada leve. - Eu 'tô apaixonada, nem sei como ignorava esse sentimento.
- Você é tão interessante! Eu também estou apaixonado e por isso, nós vamos num encontro semana que vem. Um encontro oficial, só nós dois. - Sorrio e encosto minha cabeça em seu peito descansando.

Conversamos e nos beijamos até o Sol se pôr. Ele era meu primeiro amor e eu iria aproveitar todo o tempo que teremos.