Bem-vinda a Toman (18+)

Capitulo 55- Aprendiz.

Satoko- Eu? Você tem certeza? Eu como sua aprendiz? Não é uma piada, né?- Chorava fortemente.

S/n- Apenas se você quiser, Satoko, o que você acha?- Sorri.

Ela pulou me abraçando fortemente e passando por cima da mesa, ela gargalhou alto, me apertando contra si.

Satoko- SIM! EU QUERO!- Se separou de mim voltando ao seu lugar.- Quando eu posso conhecer o Mikey invencível? Ou o Keisuke Baji?

S/n- Querida, por hora, eu quero te manter em segredo, tudo bem?- Sorri fraca.- Estamos em anos de guerra e está tudo muito perigoso, se puder deixar isso em segredo.

Satoko- Tá bom! Eu entendo sua preocupação.- Sorriu mordendo seu dorayaki.- Aliás, o que vocês andam fazendo?

S/n- Lutando, contra a Homus.

Satoko- Hum, eu sei dessa gangue.- Riu.- São bem filhos da puta, lutar com eles não é tão fácil.

S/n- Concordo, dobre o seu cuidado, Satoko.- A encarei.- Me fale de você.

Satoko- Tipo o que?

S/n- Não sei, o que puder.- Cruzei os braços.

Satoko- Ah, eu tenho 14 anos, estou no último ano do fundamental... Eh, meus pais são bem abusivos e meus irmãos moram no Canadá.

S/n- Seus pais são abusivos?- Ela assentiu.- O que eles fazem?

Satoko- São muito religiosos e me obrigam a ser da mesma forma.- Sorriu grandemente.- Já me acostumei com os abusos e as porradas que eu já levei.

S/n- Algum dos seus irmãos mora com você?

Satoko- Só a Sarah, minha irmã mais velha, uma piranha qualquer, uma vez arrebentei ela.- Riu acabando seu dorayaki.- Posso pedir mais um?

S/n- Claro.- Ela pediu.- Sua mãe sabe que você luta?

Satoko- Aham, ela não aceita de jeito nenhum, inclusive agora mesmo ela deve estar me proucurando.- Mordiscou seu dorayaki.- Ela quer que eu cresça e me case logo, tá só esperando eu fazer 15.

S/n- Puta merda...

Satoko- É.- Riu.- Mas eu não gosto de nenhum garoto e nem sou lésbica, sei lá, só quero continuar me divertindo.

S/n- Você gosta de lutar?

Satoko- Eu nunca perdi em uma briga.- Me mostrou o seu celular.- Me dê seu número, sensei.

"Sensei...?"

S/n- Ah, claro.- Digitei meu número.- Não é perigoso você sair assim?

Satoko- Que nada, eu sou bem corajosa.

S/n- Eu percebi.- Sorri.

"Essa menina, parece comigo..."

Continuamos conversando, até que deu um certo horário e eu fui deixa-lá em casa, encarei a casa enorme e parecia rica, fiz uma expressão confusa e ela riu.

Satoko- Meus pais são ricos, vai dizer que eu sou mal agradecida?- Desceu da moto.

S/n- Não, até ricos tem seus problemas.- Suspirei.- Satoko, tem certeza que quer se meter com essas coisas? Querendo ou não, é uma baita responsabilidade.

Satoko- É o meu sonho, sensei, eu quero isso há muito tempo.- Sorriu e me abraçou.- Eu vou indo, se precisar de mim, me liga!

S/n- Pode deixar, cuidado!

Satoko- Pode deixar!- Riu e escalou uma árvore rapidamente, subindo no telhado de sua casa e abrindo uma janela, ela acabou e entrou.

Eu ainda fiquei um tempo na frente de sua casa, pensativa e encarando fixamente aquela janela.