Mamonas Assassinas |Headcanons| Imagines|One shots

Dividindo a van

esse capitulo é um self insert do video da mídia no minuto 9:35

Narrador

Finalmente, depois de uma semana de shows um tão merecido descanso.

Descanso que nada, iam ficar é um dia inteiro os seis enfiados num trailer, indo para a próxima cidade, se não fosse pela proximidade dos membros da banda ou pelo bom humor, viagens como essa seriam um inferno.

Tudo sempre começava com um empurra empurra frenético até a porta do carro, passando no meio de repórteres e fãs espertinhas, todo mundo muito junto pra evitar ser arrastado violentamente por alguém.

Por sorte, todo mundo já ia de banho tomado do camarim, pra facilitar a vida de todo mundo.

S/n foi a primeira a entrar, saiu correndo na frente dos meninos pra poder se trancar no fundo da van, onde era o quarto e ficavam as roupas, para poder colocar qualquer coisa mais limpa e confortável.

Viu os meninos entrarem um a um pelo corredorzinho estreito, seguidos por um cameraman, como se já não bastasse os seis bobões entulhados no trailer. com sorte, S/n já estava vestida, jogada num canto da cama com as pernas moles e os dedos meio dormentes por conta das cordas do contra baixo.

No momento, S/n estava de olho cerrado, esperando Sérgio e Bento trocarem pelo menos a parte de baixo da roupa - não que nunca tivesse visto eles sem roupa, até porque era uma cena comum que a moça já havia se acostumado, mas aquilo ia para Tv e seria muito estranho. Não demorou para perceber que talvez seria melhor se retirar. Levantou e passou por Júlio no corredor, sentindo um cheiro desgraçado na frente da porta do banheiro, vendo o amigo segura-la fechada.

- A descarga quebrou, cara - Ele disse para a câmera enquanto S/n desviava do amigo, vendo de relance Júlio abrir a porta do inferno que estava no lugar do banheiro, revelando Dinho lá dentro - Olha a catinga que tá aí!

S/n se sentou ao lado de Samuel por uns minutos.

- Quem que soltou a trolha que entupiu o banheiro? - S/n perguntou rindo alto

- Sei lá, acho que foi o Sérgio, não sei. - S/n riu balançando a cabeça em negação pois, no fundo, já sabia a resposta - Antes do show ainda, ficou marinando lá por uma hora e meia - Samuel continuou para fazer graça

- Ai que nojeira garoto! - S/n deu um empurrão amigável no mais novo com o braço, o vendo rir.

Depois que todos estavam trocados e as janelas do trailer foram abertas por algumas horas, para que pudessem respirar em paz, S/n voltou para o quarto do fundo para que descansasse a cabeça da agitação constante que os meninos traziam ao ambiente, mas não demorou muito para que sentisse a necessidade de comer algo, então saiu do fundo do trailer, onde estava deitada desenhando e se dirigiu onde todos guardavam desorganizadamente coisas para comer durante a viagem.

O balançar gentil do trailer em movimento fazia com que S/n precisasse se apoiar nas paredes do corredor estreito do 'carro', concentrada para não cair por conta das pernas ainda fracas de tanto pular pelo palco.

Quanto mais perto chegava da 'cozinha' improvisada, mais eram nítidas as risadinhas baixas e umas vozes não tão familiares para a moça. Finalmente, pode avistar duas garotas sentadas na mesinha do trailer ao lado de Sérgio, com os outros meninos espalhados por aí bem tranquilos, obviamente felizes de terem mais presenças femininas na van além de S/n, que sorriu amarelo e acenou meio tímida pras duas meninas, que pararam com as risadinhas assim que a moça ficou visível, como se ela fosse um pai bravo pegando crianças arteiras no flagra.

-Tudo bom? - Perguntou S/n retoricamente, mais por educação do que por querer saber mesmo, já que desviou rapidamente o olhar para qualquer outro lugar que não fosse um rosto humano, evitando até mesmo olhar para os membros da própria banda para evitar a situação constrangedora que se tornara corriqueira com os anos.

S/n constantemente interrompia momentos descontraídos dos meninos com as moças que eles encontravam por aí e resolviam que seria boa companhia, sempre muito introvertida para se juntar a eles e sempre extrovertida demais para não querer atrapalhar.

S/n se dirigiu então onde sabia que estava o pacote de bolacha que tinha escondido de Dinho mais cedo e o tirou do esconderijo, encontrando apenas metade do pacote intacto. Se virou suspirando, com uma cara séria e erguendo o pacote no ar.

-Sério?- Perguntou com uma voz de quem estava incomodada, mas não fez muito caso além disso, olhando para as duas meninas em seguida - Eu não, sou chata não viu, eles que são atentados! - Se justificou para as duas garotas, que riram meio sem jeito com a piada de mãe que denuncia os filhos pros amigos que S/n fez.

- Eu achei que era do Samuel - Júlio imediatamente se pronunciou e os olhos de S/n automaticamente ficaram mais gentis - Foi mal...

- Não tem problema - S/n saiu devagar, desviando de Dinho que estava sentado num banquinho baixo próximo ao chão e retornando para o quarto com uma vontade esquisita de chorar no peito.

Não fazia o tipo ciumenta, mas perdia os catetos toda vez que os rapazes traziam, ainda mais sem avisar, meninas para o camarim ou coisa do tipo. Nunca teve coragem de dizer nada, afinal, a vida era deles e ela nunca quis atrapalhar a diversão deles, também não tinha nenhum sentimento de posse para com qualquer um deles sabendo que eram só seus amigos e colegas de trabalho, mas se sentia excluída e não podia evitar se sentir até indesejada e um pouco menosprezada quando ocorria.

A mãe está de volta

Reescrevi algumas coisas(muitas) pq não suportei a escrita da Ana de 20 anos, me aguentem e releiam aí, mostrem pros amigos

Também apaguei o cap +18 pq li denovo e fiquei triste comigo mesma, sei lá bateu a culpa tlgd, os caras morreram e eu aqui querendo dar pra eles (tudo bem que eles adorariam, mas sei lá, me senti mal)