Imagine você fazer 18 anos e seu mundo virar de cabeça pra baixo? Pessoas começaram a aparecer dizendo sem parar que você deve morrer? Você aceitaria? Aceitaria largar tudo e mudar quem você é pelo futuro?
Venha conhecer a história de Yully e embar...
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A partir daquele dia passei a olhar e desconfiar de todo mundo sem dó, não podia me dá o luxo de confiar cegamente em ninguém, mas ao mesmo tempo Aszel me conquistava mais, desda sua confissão temos trocado bilhetinhos pelos lugares, pois sei que tá de olho em mim como sempre, sei que cuida de mim e sempre que dá, sempre temos um momentinho romântico, ou cheio de flertes, eu estava amando isso
Chegando do treino com a Celeste no qual consegui possuir 3 corpos sem desmaiar dessa vez, vou na cozinha pegar uma garrafa de água, já que tava bem cansada, isso sem dúvidas gastava minha energia, consigo ficar muito tempo em um corpo só, mais trocando sempre não dá, no máximo uma hora, cronometrado. Era esquisito, sentia seu corpo como se estivesse controlando uma boneca, mas minha mente estava intacta, seus pensamentos eram uma completa confusão contra os meus, na maioria das vezes nem percebiam, o que acontecia ali.
Fechando a porta da geladeira depois de um longo gole de água, levo um susto a me deparar com ele, que hoje não teve dó de usar preto, de blusa básica por dentro de uma calça de malha chique e um sapato da Lacoste, ele se vestia bem e cheirava também, com uma cara de quem não prestava nada, me deixando rendida a cada sorriso.
- Hoje vai cair a primeira neve do ano, vamos ver linda? Dizem que o casal que vê a primeira neve ficam juntos pra todo sempre... - Me puxa pela cintura, me dando um monte de beijo no rosto - E é isso que eu quero pra nós. - Não aguento segurar o sorriso, isso me deixa boba.
- Lógico, espera eu só banhar? E me arrumar? - Ele assente e se joga no sofá.
- Vou pegar vinho e pizza pra nós, hoje quero te levar num lugar especial pra isso. - Encantada, vou correndo pro quarto.
Tão romântico.
Faltava poucos dias pra descermos de tobogã pro inferno e sinceramente, tava nem um pouco animada mas tava ansiosa, ansiosa pra enfrentar tudo, se isso significasse ser feliz depois disso, não vou deixar ninguém que eu amo morrer, não posso sofrer mais, não posso viver mais com uma perda.
Já pronta com uma saia de coro preta, com uma blusa social escura também e de conturno, colocando um Trench Coat por cima, me vi me arrumando toda boba, nunca tinha saído assim quando mais nova, meu irmão era muito protetor e eu não me interessava pelos meninos da minha idade. Já indo toda animada pra ele, me vejo tentando esquecer que somos demônios e finjo que ainda sou uma humana normal, num encontro.
- Vamos? - Falo segurando sua mão, seus olhos sobem e descem em mim.
- Da uma voltinha pra mim, princesa. - Pegando minha mão ele me gira, me dando um longo beijo depois - Linda, linda, linda.
- Que bom que gostou. - Beijo sua bochecha. - Vamo, vamo, tô ansiosa. - Ele vai então na bancada pegando uma cestinha. - Vamos fazer um piquenique? - Meu ânimo tava tão, mais tão grande.
- Lógico, tenho um lugar perfeito pra nós dois. - Soltando sua mão corro pro quarto pegando uma coberta.
- Agora sim, vamos estar juntinhos e quentinho. - Por fim, ele me segura em si.
