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Pronta

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Pronta.

- Apareça. - Chamei, não demorou muito pra que Cérbero aparecesse, o cachorro cujo seu tamanho de descomunal e de olhos tão negros que você se perderia, mas haja o que houvesse ele sempre me reconheceria. - Bom garoto, agora me guie. - Sem mais de longas, caminhamos até a placa da boas vindas da cidade, algo que eu não veria novamente.

" Welcome to Constantine".

Antes de pisar fora, me viro. Sem lágrimas, sem choros, aqui foi meu lar, mas também minha destruição, amor, ódio, traição, morte, amizades, tudo em um só lugar, que agora iria sumir pra sempre, junto dela, minha antiga eu e ele.

- Vamos. - O cachorro então saiu correndo entre as árvores, indo atrás dele vou me recordando do meu último momento com a dona Flora.

Flashback.

- Tem uma coisa que você precisa levar, mas quero que esconda em você até lá, pois no caminho ao trono muitos demônios vão tentar te impedir de chegar, não ache que vai chegar  e já dá de cara com o Adão, ele sabe  que você é forte.

- Eu sei.

- Quero que tome cuidado ok? E lembre-se, ninguém vai julgar você, você não precisa ser a boazinha, você é a rainha do inferno, não um anjo. - Assenti.

- Pegue sua coroa e seu cajado, fiz alguns reparos nele, quando chegar lá, ele vai ser uma espada longa com sangue de arcanjo, não hesite em  matar. - Pegando ele, me vi perdida em seu brilho, uma espada tão linda.

- Se cuida dona Flora - Falo ao me virar e sumir perante seus olhos.

Cérbero então para diante do lago, onde tinha um cara com uma túnica e de capuz na cabeça num barco, ele me olhava, agradecendo o cachorro, vou até ele.

- Até que fim me notou. - Disse ao estender sua mão. - Bem vinda de volta Lilith. - Assinto.

- Como assim "até que fim me notou?"? - Pergunto ao pegar na sua mão e subir a bordo, olhando a água, ela estava mais escura e de estrelas no céu, reparo que ele remava com uma foice.

- Sempre estive aqui a sua espera, carreguei muitos até o outro lado, mas sempre estive do seu lado, você só não gostava de me ver, então me ignorava. - Assinto.

A morte andava ao meu lado.

- É uma honra levar a senhora de novo pro seu lar.- Dou um sorriso.

- Que nada. - Então me viro admirando a vista, o lago não era muito grande mas fazia tempo que ele remava, sentia que estava no mar, olhando os lados reparo que tinha névoa em toda parte, era impossível ver ao redor, mas ouvia choros, melodias e pedidos de ajuda. - Quem são essas pessoas que choram e pedem ajuda? - Pergunto curiosa.

MEU AZARADO DESTINO! FINALIZADO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora