Maybe...dream?
Ok, queria dizer antes de começar, que essa história/fanfic, foi baseada em um curta metragem que eu vi á muito tempo, eu pesquisei mas não achei o vídeo, mas quero deixar claro que a historia do curta metragem (inspiração) é bem simples e objetiva. Já essa é um pouco mais complexa. Não sei o tamanho exato de capítulos, pois estou escrevendo porque meu deu na telha. Mas é isso. Obrigada <3
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-E, se não é a pirralha drogada ! –Um garoto de óculos exclama.-
-Deixa ela em paz Hiroshi – o mais baixo diz-
Mas de nada adianta. Hiroshi se levanta e empurra Emi, que acaba caindo no chão com o impacto.
-Olha aqui sua vadia imunda. –Ele diz se abaixando.- Você ta me devendo ¥ 6000,00 – Ele diz com um sorriso de lado. – Com o que vai pagar? Tem dinheiro por acaso? –Ele diz chegando mais perto , enrolando uma mecha dos cabelos ruivos de Emi em seus dedos.
- E-Eu...-Ela diz com os olhos já completos por água. Hiroshi dá uma risada anasalada.
-Eu sabia, você vai ter que pagar de qualquer jeito. Sem dinheiro ou não. – Ele se levanta e observa a garota nos seus pés.
Era isso que ele adorava, fazer os outros de refém. Ver todos aos seus pés. O medo no olhar das pessoas, o fazia rir. Poderia parecer doentio, mas, o terror da pessoas o alimentava.
-Só para Hiro.
Um homem de olhos marrons e cabelo claro se aproxima.
-Que porra cê ta fazendo aqui Akira?
-Vim abastecer –Ele diz ao lado de Hiroshi
-Ah sim claro, só me procura pra isso, certo? –Ele diz de braços cruzados, claramente irritado.
-Claro, negócios são negócios. Não podem me ver andando com você. Sabe muito bem disso.
-Claro, como queira...-Ele diz suspirando – Eu cuido de você depois pirralha, não pensa que escapou – Ele diz olhando para a garota- Tirem ela daqui. –Ele diz olhando pros três homens atrás de si-
- O que vai querer? – Ele diz sentando em sua cadeira giratória, no escritório até que luxuoso e confortável.
- Bom, Heroína, Morfina, Oxi e LSD. –Ele diz se sentando numa poltrona cinza.
-Só? –Ele diz olhando surpreso
-Sim, já temos o bastante, vamos dar uma festa, por isso estamos pedindo mais em tão pouco tempo.
-Hum, tá. –Ele diz se levantando e indo em direção á um armário preto. Ele abre o mesmo, onde se tem uma espécie de cofre vermelho. Ele digita uma senha, e logo o cofre é aberto. Ele pega um saco de papel enorme de dentro.
Ele joga o saco em cima da mesa
-Deu o total de ¥72223,97.
-Certo. –O loiro diz pegando algo em sua mochila preta. Uma saco de papel também, porem menor. Ele entrega para Hiroshi
O mesmo abre o pacote e olha as notas.
-Ok, parece estar certo, vamos contar depois. – O loiro confirma com a cabeça, e se levanta para sair.
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-Inferno.
-Mas já de manhã assim amiga? O que aconteceu? –A garota de cabelos pretos e mechas roxas pergunta.
-Você ainda pergunta? Akira não responde minhas mensagens vai fazer 3 dias! –Ela diz irritada
-Ué amiga, deve ser algo que ele esteja ocupado. –A outra diz lixando suas unhas
-Ocupado trepando com outra? Provavelmente. –Ela diz com raiva.
-Para amiga, não quer ficar com rugas né? –A outra diz massageando os ombros da outra.
-Credo, que horror.
Essas garotas me dão nojo
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Entro em casa fazendo o mínimo de barulho possível. O cheiro de cigarro tava na casa.
- Que merda, aquele idiota ta fumando dentro de casa denovo –Digo sussurrando-
Tiro os sapatos e vou caminhando silenciosamente de meia pela casa. A televisão tava ligada. Garrafas de bebidas baratas estavam espelhadas pela sala. Nojento.
Subi as escadas, indo pro quarto de Keiko.
-Ei –digo batendo levemente na porta-
-Entra. –Ouço a voz abafada
Abro a porta e o que encontro é um lixão. Que porra custa arrumar o quarto? Roupas jogadas no chão, latas de energéticos e cigarros. Papeis e algumas coisas que não dava pra identificar direito. O quarto tava escuro, apenas dava pra ver por uma pequena brecha de luz que saia de uma parte descobrida da cortina.
-Fala sério, isso daqui ta parecendo um chiqueiro –Digo me encostando na batente da porta.
-Quer limpar? –A branquela diz deitada na cama.
-Não obrigada, se eu limpar isso daqui, é capaz de eu contrair 209 doenças diferentes.
-Vai se foder – A mesma diz rindo. Dou risada.
-A mamãe veio em casa? –Digo mudando de assunto.
-Não, você sabe que aquela velha so vem aqui por que a droga desse velhote ta aqui. –Suspiro, sabendo que era a verdade.
-Hum, só achei que –
-Achou o que Ume? Você ainda acha que ela se importa com a gente? –Ela diz me encarando- É Obvio que não. Sinceramente, eu to contando os dias pra sair daqui, e você deveria fazer o mesmo. Essa casa ta me deixando maluca.
Fico calada. Mesmo sabendo de tudo, eu ainda acreditava que tinha algum sentimento por nós naquele coração amargurado em Kyoto. Ela só não tem confiança
-Tá, bom, eu vou pro meu quarto.
-Hum.