capítulo 3

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Clairo🌻

Respirei fundo vendo ele entrar na cozinha e virei pro Jason que estava mexendo no celular.

Clairo: Já acabou? - Olhei pra ele e sorri de leve.

Jason: Aham. - Mexeu no piercing desligando o celular. - Bora?

Clairo: Vai indo lá na frente, eu vou ficar aqui. Eu peço um uber depois. - Entrei as chaves da moto pra ele.

Ele me encarou confuso.

Jason: Por que você vai ficar aqui? Não vai fazer merda, né? Porra Clairo...não se envolve com esse povo. Sabe que eles mataram a mãe. - Falou baixo brigando comigo.

Clairo: Relaxa! Você mesmo falou que sempre vinha aqui. Eu só tô conversando com o Klaus. - Resmunguei.

Jason: Clairo, eu não tô acreditando nisso. - Revirou os olhos. - E se o velho perguntar? Porra, você vai me ferrar também, caralho!

Clairo: Relaxa, ele falou que deve chegar umas quatro da manhã hoje. - Olhei pra ele e respirei fundo. - Eu vou chegar em casa antes disso. Se ele te ligar fala que eu tô com casa com você.

Jason: Não gosto nada dessa ideia, mas... - Respirou fundo. - jae. - Sorriu de lado e beijou minha cabeça. - Tu tá com a arma ai, né? Sabe que se precisar usar...

Clairo: Jason. - Encarei ele.

Jason: Ta bom, foi mal. - Sorriu. - Tô indo lá. Toma cuidado, filha da puta. - Saiu andado.

Clairo: A gente é filho da mesma mãe, idiota! - Sorri.

Ele me deu dedo saindo da lanchonete.

Klaus: E ai? Decidiu que vai sair comigo? - Sorriu aparecendo atrás de mim do nada me fazendo tomar um susto.

Clairo: Que susto, filho da puta!

Klaus: Colfoi, tá devendo? - Sorriu. - Vamo lá pra casa.

Clairo: Olha...

Klaus: Mano, se eu quisesse te matar eu já teria te matado. - Revirou os olhos. - Meus pais não vão tá em casa não. Eles tão viajando. - Falou enquanto pulava o balcão. - E a Karyna só chega de noite.

Clairo: Não tem medo dela brigar com você? - Falei descendo do banco.

Klaus: Ela vai brigar do mesmo jeito. - Sorriu girando as chaves no dedo. - Bora?

Clairo: Bora. - Sorri de lado fazendo ele abrir um sorrisão.

Se ele me matasse eu não ficaria surpresa, mas meu pai sempre me ensinou a se defender então ele me matar seria difícil. Sem contar que ele parecia tá falando a verdade.

Eu subi na moto dele colocando o capacete e agarrei sua cintura.

Klaus: Calma, ruiva, assim eu me apaixono. - Sorriu.

Clairo: Você tem cara de quem vai correr pra caralho com essa porra.

Klaus: E você tem razão. - Ligou a moto e logo partiu.

Amor Entre GanguesOnde histórias criam vida. Descubra agora