Fire Goddess | Carlisle Cullen

11. Who is Sean?

RAYRA SWAN

Olhei para a tela do celular pela vigésima vez tentando decidir qual a melhor maneira de fazer o que pensava, acabei decidindo mandar uma mensagem.

"Carlisle, tá aí? Eu estive pensando e... Queria conversar com você."

Suspirando apertei a tecla para enviar o que escrevi, sabendo que talvez ele demoraria para responder, peguei o livro que comecei a ler a poucos dias e me distraí nas paginas, voltei a realidade minutos depois com o vibrar do meu celular. O peguei rapidamente desbloqueando e entrando na mensagem recebida.
  
"Olá Rayra. No momento estou no hospital, mas ficarei livre na parte da tarde, aí podemos conversar. Aconteceu alguma coisa?"

"Desculpe por te atrapalhar, não sabia que estava trabalhando agora. Não, não aconteceu nada, eu só queria conversar mesmo sobre uma coisa."

"Você não atrapalha Rayra, não há necessidade de pedir desculpas. Quando eu estiver saindo do hospital, mando uma mensagem para avisar que estou indo buscá-la."

"Ok. Antes de ir, pode me dizer como está o Bernardo?"

"Ele está bem, a recuperação está sendo muito rápida agora, e falando no Bernardo, tenho que falar sobre ele com você depois."

"Algo grave com ele?".

"Não. É só algo que tenho notado. Preciso sair aqui. Até mais tarde!".

"Até mais tarde."

Ele não leu a última mensagem. Fiquei pensativa com a sua última mensagem mencionando o Bernardo e sobre o que ele havia notado no menino. Deixando o celular de lado, voltei a atenção para o livro que por sinal é muito interessante, principalmente os hots.

(...)

— Isabella? Eu estou saindo! — Avisei dando três toques em sua porta, em seguida ouvi sua voz dizendo que ouviu.

Saí do lado de fora de casa fechando a porta atrás de mim , ergui os olhos para frente me apressando em descer os poucos degraus das escadas tendo a visão de Carlisle escorado no capô do carro de braços cruzados. Ao chegar perto de seu corpo fui recebida com um boa tarde e um beijo na mão.

— Vamos conversar em casa. Os meninos não estão lá hoje. — Disse enquanto o carro andava pelas ruas de Forks. Durante o caminho a conversa foi focada em assuntos leves e divertidos.

Carlisle estacionou o carro na garagem e seguimos para dentro da casa de vidro indo para o seu escritório. Ao entrar, reparei na grande estante de livros que tinha, na vista proporcionada pela janela e no quadro grande que tinha na parede. Aproximei para ver melhor e reconheci Carlisle na pintura, ele estava mais atrás de um homem moreno e do seu outro lado havia outro homem. Tirando a atenção daquele quadro, deixei o celular em cima da mesa, me sentei no grande sofá e me virei para o loiro.

— O que queria conversar comigo? — Perguntou cautelosamente.

— Vamos falar primeiro sobre Bernardo. O que há com ele? — Perguntei em tom de urgência, já é bem evidente a minha preocupação em relação ao garoto. Me escorei na mesa esperando a resposta. — Você disse que tem notado algo, o que exatamente?

— Ah! O Bernardo. Bom, você esteve o visitando por todos esses últimos dias e viu que a recuperação foi rápida. — Assenti. — Muito rápida para um humano. Os ferimentos curaram muito antes do previsto e agora ele está prestes a acordar. O que eu estou querendo dizer, é que...