No mais inspirador dos dias, sexta-feira,cinco da tarde, pessoas apressadas-como de costume-paravan e se aglomeravam num entrocamento central da grande metrópole. Olhavam para o alto,aflitas,Co cruzamento da Rua América com a avenida Europa. O som estridente de um carro de bombeiros invadia os cérebros,anunciando perigo. Uma ambulância furar o trânsito engarrafado para se aproximar do local.
Os bombeiros chegaram com rapidez e isolaram a área,impedindo os espectadores de se aproximar do imponente edifício San Pablo,pertencente ao grupo alfa,um dos maiores conglomerados empresariais do mundo. Os cidadãos se entreolhavam ,e os transeuntes que chagavam pouco a pouco traziam no semblante uma interrogação. O que estaria acontecendo?que movimento era aquele?As pessoas apontavam para o alto. No veríssimo andar,num parapeito do belo edifício de vidro espelhado,debruçava-se um suicida.
Mas um ser humano queria abreviar a já brevíssima existência. Mas uma pessoa planejava desistir de viver. Era um tempo saturado de tristeza. Morriam mais pessoas interrompendo a própria vida do que nas guerras e nos homicídios. Os números deixavam atônitos os que refletiam sobre eles. A experiência do prazer havia se tornado larga como um oceano,mas tão rasa quanto um espelho d'água. Muitos privilégios financeira e intelectualmente viviam vazios,entediados,ilhados em seu mundo. O sistema social assolava não apenas os mizeraveis,mas também os abastados(sei nem o que é isso kkkk).
O suicida do San Pablo era um homen de quarenta anos,face bem torneada, sombrancelhas fortes(ja deu 257 falavras meu Deus),pele de poucas rugas,cabelos grisalhos semilongos(se pintas fica bonito em,tabom vou parar de aparecer)e bem tratados. Sua erudição,esculpia por muitos anos de instrução,agora se resumia a pó.
Das cinco línguas que sabia falava, nenhuma lhe fora útil para falar consigo mesmo; nenhuma lhe dará condições de compreender o idioma de seus fantasmas interiores. Fora asfixiado por uma crise depressiva. Vivia sem sentido. Nada o encantava.
Naquele momento,apenas o último instante parecia atrai-lo. Esse fenômeno monstruoso que custumam chamar de morte parecia tão aterrador...mas era, também,uma solução mágica para aliviar os transtornos humanos. Nada parecia demover aquele homen da ideia de acabar com a própria vida. Ele olhou para cima,como se quisesse se redimir do seu último ato,olhou para baixo e deu dois passos apressados, sem se importar com despencar. A multidão sossurou de pavor,pensavam que ele saltaria.
Alguns observadores mordiam os dedos em grande tenção. Outros nem piscavam os olhos,para não perder detalhes da cena-o ser humano detesta a dor,mas tem fortíssima atração por ela;rejeita os acidentes,as mazelas e misérias,mas eles seduzem sua rotina. O desfecho daquele ato trairia angústia e insônia aos espectadores,mas eles recistiam a abandonar a cena de terror . Em contraste com a plateia ansiosa,os motoristas parados no trânsito estavam impacientes,buzinavam sem parar. Alguns colocavam a cabeça pra fora da janela agora e vociferavam:
"Pula logo e para com esse show!".Os bombeiros e o chefe da polícia subiram até o topo do edifício para tentar dissuadir o suicida. Não tiveram êxito. Diante ao fracasso,um renomado psiquiatra foi chamado as pressas para realizar a empreita. O médico tentou conquistar a confiar do homen,estimulou-o a pensar nas consequências daquele ato... Mas nada. I suicida estava farto de técnicas,já havia feito quatro tratamentos psiquiatricos mal sucedidos. Aos berros, ameaçava: "Mais um passo e eu pulo!". Tinha uma única certeza, " a morte o silênciaria, pelo menos acreditava que sim. Sua decisão estava tomada, com ou sem plateia. Sua mente se fixava em suas frustrações,remoia duas mazelas,alimentava a fervura da sua angústia.
Enquanto se desenrolavam esses acontecimentos no alto do edifício, apareceu sorrateiramente um homen no meio da multidão,pedindo passagem. Aparentemente era mais caminhante,porém mal vestido. Trajava uma camisa azul de mangas compridas desbotada,com algumas manchas pretas. E um *blazer* amassado. Não usava gravata. A calsa preta também estava amassada,parecia que não via água há uma semana. Cabelos grisalhos ao redor da oralha,um pouco compridos e despenteados. Barba relativamente longa, sem cortar há algum tempo. Pele seca e com rugas sobresaltadas no contorno dos olhos e nos vincos do rosto,evidenciando que as vezes dormia ao relento. Tinha entr truta e quarenta anos,mas aparentava mais idade. Não expressava ser uma autoridade política nem espíritual,e muito menos intelectual . Sua figura estava próxima de um deprivilegiado social do que um ícone do sistema.
Sua aparência sem magnetismo contrastava com os movimentos delicacados dos seus gestos. Tocava suavemente os ombros das pessoas,abria um sorriso e passava por elas. As pessoas não sabiam descrever a sensação que tinham ao ser tocadas por ele,mas eram estimuladas a abrir-lhe espeço.
Bem esse é uma parte,como são muitas páginas não consiguirei deixar cada uma no mesmo cap, então eu dividirei elas em partes ok? Bem vou deixar claro que o livro não é meu,eu apenas estou repassando pro Wattpad essa obra de arte<3
Agora fiquem com uma parte que eu amei do livro."De que fonte filosófica, religiosa ou científica vc bebeu para defender a tese de que a morte é o fim da existência?Somo átomos vivos que se desintegram para nunca mais resgatar a sua estrarura? Somos apenas um celebro organizado ou temos uma psque que coexiste com i celebro e transcende seus limites? Que mortal o sabe? Você sabe? Que religiso pode defender seu pensamento se não usar o elemento da fé? Que neurocientista pode defender seus argumentos se não usar o fenômeno da especulação? Que ateu ou agnóstico pode defender suas ideias sem margem de insegurança e sem distrações?"
Eu amei essa parte kkk poderiam comentar pfvr? Assim me ajuda a saber que estão gostando e me motiva a escrever mais >:3 espero que tenham um bom dia/noite/tarde/madrugada! Até o próximo cap<3
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~O vendedor de sonhos~
Ngẫu nhiêno personagem principal é dotado de uma ousadia sem presendente. Ele esconde muitos segredos. Nada, ninguém consegue controlar seus gestos e palavras,a não ser sua própria consciência. Sai bradando aos quatro ventos que as sociedades modernas se torn...