stuck.

um; locked

.・゜-: ✧ :-　　-: ✧ :-゜・．

O PEITO arfava de cima para baixo repentinamente. Não passava de mais uma akumatizada, ela era forte e já lhes estava dando uma daquelas enxaquecas. A joaninha pegava no ioiô usando-o como escudo contra os ataques da vilã, Chat estava vulnerável totalmente acabado. A mulher tinha o dom de retirar o poder aos heróis, ou seja o felino agora não passava de um adulto normal mascarado. Ladybug comprimia os lábios nervosa com a situação, não sabia o que fazer e não podia usar seu talismã porque não tinha nenhuma informação concreta sobre a vilã. Ela sentia as pernas descaírem de vez em quando, sentia-se totalmente dolorida. Suas pernas não conseguiam mais correr e sua mão não aguentava mais a função de girar o ioiô a uma velocidade veloz. Chat tentava ajudar mas não era muito útil, a vilã usava a variável de ele estar sem poderes para o marcar permanentemente com cicatrizes dolorosas. A akumatizada pegou-lhe pelo pulso e atirou-o contra um género de arrumos que havia naquele local desconhecido. O loiro entrou e bateu com um certa força contra a parede e soltou um gemido rouco de dor, os olhos de Ladybug se arregalaram verificando imediatamente o estado do felino.

— Porque não ir fazer companhia ao amado? — a vilã apanhou-a desprevenida e agarrou o seu pulso fortemente, teve a mesma ação que teve com ele, atirou-a com força contra a parede mas em vez de bater no tijolo bateu no peito de Chat. Ela gemeu e abriu os olhos quando ouviu a porta se fechar e a maçaneta rodar. Já era, estavam trancados, completamente presos.

— Não! — Ladybug bateu com as mãos com força contra a porta, ela socava a madeira rija totalmente desesperada. Chat não podia usar seu poder para abrir a porta pois ele já não o possuía. Aquilo era apertado demais, pouco espaço para duas pessoas, o corpo de ambos estava colado ao do parceiro. A joaninha estava virada contra a porta preta e o gatuno estava atrás dela virado para o mesmo lugar. Ela sentia a respiração falhada dele nos seus ombros, assim como via as mãos dele apoiadas sobre a pedra fria da parede enquanto a sua cabeça caía cansada. Ninguém pronunciava uma palavra, o silêncio e a culpa tomavam o local o deixando meio sinistro. Ela podia ouvir as batidas nervosas do coração dele. Era esquisito, mesmo com uniforme conseguia-se sentir todas as curvas do outro, era estranho estarem assim tão próximos, quem visse de fora iria tirar conclusões pouco inocentes do que realmente se passava lá dentro. Não existia nenhuma janela, não existia nada, apenas 4 paredes. Ladybug remexia-se tentando encontrar o ponto fraco da porta que parecia ser feita de aço, não via nenhum ponto fraco. O loiro permanecia estático no local.

— M-my lady...? P-pode por favor parar de se mover? — disse com voz falhada.

— Hã? — ela estranhou o pedido do felino. — Estou te machucando? — perguntou preocupada.

— Ao se mover assim está deixando algumas coisas particularmente duras... — ela demorou para entender o significado das palavras dele mas quando o fez as suas bochechas queimaram. O seu corpo aqueceu transbordando vergonha.

— Oh... E-eu peço desculpa... — falou por fim depois de algum tempo.

O clima estava esquisito, parecia que tinham perdido a fala. Marinette tentava não se mexer ao máximo e Adrien tentava não colocar suas mãos sobre o corpo da garota, o que era meio complicado porque não havia mais espaço para as pousar. Ele estava próximo do cabelo dela, farejou o cheiro do seu shampoo de baunilha assim como o cheiro de morangos vindo do seu pescoço. Era ótimo admirá-la assim tão de perto, apesar de ser um pouco tenso.
Ela sentiu as mãos do gatuno serem colocadas sobre se tronco, uma sobre seu ombro e outra sobre a sua cintura. Ela viu a cabeça do loiro cair sobre o buraco do seu pescoço e sentiu arrepios subir a sua espinha. Com a bochecha a mestiça sentiu a testa quente dele em contacto com a sua pele gélida, aquilo a fez estremecer, um autêntico choque térmico.