Manomax

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A música não é inspirada no imagine, pera... O imagine não é inspirado na música, mas eu recomendo escutar, é muito boa e sem contar que é dos caras mais perfeitos do planeta Terra, BTS.

Com os olhos fechados, sentia o toque do garoto que tanto gostava. Suas carícias e carências o deixavam felizes, assim poderia cuidar da garota que tanto amava...

Mas eles eram apenas crianças, naquele dia.

Se amavam, se queriam, mas não queriam... Era confuso toda a vida estranha que ambos tinham, ela vivia estudando e se esforçando para poder passar na escola e fazer a faculdade que tanto sonhava. Já ele, queria apenas jogar e jogar sem se importar com os estudos e uma vida descente, certo que o garoto gostava do jogo, mas não era certo esquecer de tudo e todos para jogar.

Ambos se amavam muito para uma pequena idade como a deles, talvez fosse mesmo isso. Mas o amor não tem idade pode chegar em tudo e todos a qualquer hora.

E foi naquele mesmo dia que tudo acabou e ambos saíram machucados daquele simples e amável relacionamento. Pois não havia brigas, não havia ciúmes, não havia nada de ruim escrito para o futuro de dois ingênuos adolescentes.

Pov's S/n.

No momento eu estava sozinha em casa tentando não ingerir nada. Não tinha muito o que fazer com todo o sentimento, eu queria apenas estar ao lado de quem eu realmente amava e desejava aqui, mas a pornografia não me ajudava muito, só que era uma boa distração. Eu precisava urgentemente voltar para a terapia, sem mais pausas.

Todo o momento que tínhamos juntos foram gastados naquele dia, e foi naquele dia que nunca mais ficaríamos juntos novamente...

Antes;

       — Os cara tão me chamando pra jogar, preciso ir, Vida! — beijou a testa da garota e se levantava para sair do sofá onde estavam.

      — Por que não fica aqui comigo? Tu pode dar um tempo do jogo, já se é algo que tu sempre joga! — falou ajeitando-se no sofá para observar melhor o rosto do garoto.

       — S/n, eu preciso treinar também! Não posso ficar aqui de melação enquanto posso estar lá jogando! — falou.

       — Então tu prefere ir jogar ao invés de ficar aqui, comigo? É isso? — S/n falou olhando sarcasticamente para Taylor em sua frente.

       — Não é assim, eu tam-

       — A vida não é somente o jogo, tu também tem toda a vida fora dele. Tem estudos, tem família, tem eu! — S/n falou alterando seu tom de voz.

       — Eu não me importo, porra! Eu só quero jogar a merda do jogo e ficar em paz! Caralho eu não posso fazer nem isso agora?

      — Não se importa? Não se importa nem comigo? Faz tempos que tu só joga, e ainda quer jogar mais? — S/n falou tentado esconder a voz trêmula.

      — Sim! Se estiver achando ruim, é só ir embora daqui! — falou e saiu da sala parando bruscamente no pé da escada. — Não precisa mais voltar!

Depois.

Ainda era difícil de pensar que o garoto que tanto dizia me amar escolheu ficar com um mísero jogo que não traria tanto pra ele. Eu sabia que tudo seria ruim, mas as vezes pedir pra que ele batesse na porta da minha casa pedindo para voltar era uma boa maneira de me iludir, em um ótimo sentido.

Acabei por ir para a escola sem comer nada até porque a pornografia estava ficando irritante, a voz dela era estranha...

A sala estava silenciosa, todos de máscara olhando diretamente para a professora quando Taylor entrou na sala chamando a atenção de todos. Eu nunca pensei que olhar para ele traria tanta coisa boa, me sentia feliz por ele finalmente ter aparecido na escola.

Mesmo sendo estranho, seus olhos estavam um pouco inchados, sua voz estava meio falha e ele tentava não olhar para ninguém. Eu não podia ter certeza de nada, apenas que ele estava chorando muito... Tanto que seus olhos ficaram pequenos e fofos...

O recreio chegava mais uma vez, todos saiam da sala e ficavam lá fora, tentado esconder toda a solidão que sentiam. Continuei no meu lugar prestando, ou melhor, tentando prestar atenção no livro que eu lia. Mas ele estava ali, tirando toda a minha sanidade, me deixando com vontade de abraçá-lo e beijá-lo como se nunca tivesse um amanhã. Era como um impulso...

...meus pés ao lado de sua classe enquanto observava seu corpo inclinado na mesa com a cabeça deitada sobre os braços. Passei a mão por suas costas lentamente, tentando não chorar.

Seu tronco se moveu rapidamente ficando sentado descentemente olhando agora mim intensamente, como se fosse explorar minha alma de um lado para o outro. Eu o queria tanto.

       — Eu te amo!

Meu coração acelerou como antes, todo o frio que eu sentia antes percorreu minhas veias. Eu sentia falta de toda aquela sensação de tê-lo por perto, mesmo sem ser como era anteriormente.

      — Eu também... Te amo!

Seus lábios tocaram os meus, me fazendo mergulhar no mar das maravilhas, me fazendo voltar a como era antes. Seus lábios eram doces e macios, suas mãos eram fofas e delicadas, não mudavam quando tocavam meu corpo.

Eu não queria sair dali.

     — Não faça mais isso comigo, Taylor! — acariciei seu rosto com carinho.

     — Eu sou um tanso, idiota, trouxa, besta, palhaço e mesmo assim, me arrependi o suficiente pra chorar dia e noite. — lágrimas saíam de seus olhos, o que eu podia fazer? Chorar... — Não leve a sério quando eu disser essas coisas, eu não aguentaria mais nem um minuto longe de você, eu te amo demais pra isso!

Toda perfeita aqui, neah?! A merda, eu gostei que nossa.

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