Drogados pelo amor

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O barulho do celular me desperta num susto fazendo eu dar um pulo da cama tão rápido que sinto minha cabeça girar por um momento. Fecho os olhos com força por conta da luz do sol que adentra minha janela, tateio o criado ao lado para pegar meu celular.

- Alô, quem é?_Atendo sem olhar o visor da chamada.

- Cassie. _Essa voz eu reconheceria de qualquer lugar.

- Willian?_ Dou um sorriso bobo.

- Daqui a 15 minutos estarei chegando aí, fica no aguardo._ Ele desliga.

Meu coração começa a palpitar que fica impossível contar quantas batidas estava fazendo por segundo. Dou um gritinho de alegria e vou direto ao banheiro olhar minha aparência no espelho que estava péssima. As olheiras não negava o quanto eu havia chorado na noite anterior. Eu odiava brigar com ele, o pior que quando ficávamos longe assim a saudade junto com o ciúme era terrível, que acabavamos nos desentendendo com certa frequência. Jogo água em meu rosto, escovo os meus dentes as pressas já começo a fazer meu skincare. Coloco uma música através do som dela dou um retoque na minha sombrancelha, penteio meus cabelos com cuidado já que meus cachos são desfeitos com muita facilidade.

Vou em direção a cozinha, minha mãe já estava fazendo o nosso café.

- Bom dia mamãe._ Dou um beijo em seu rosto.

- Bom dia querida, pelo que vejo está de bom humor._Ela da risada com meu pulinhos.

- Melhor do que nunca._Dou um sorriso largo.

- Nem vou perguntar quem te deixou assim.

- Ele esta vindo pra cá mamãe.

Assim que escuto o interfone eu abro a porta da sala e desço as escadas correndo. A alegria percorrendo por todo o meu corpo junto com a ansiedade me dominou. Assim que termino de descer abro o portão e ele estava lá com aquele sorriso lindo, abrindo os braços calorosamente como sempre para me receber, eu o abraço com todas as minhas forças assim como me levanta no ar me rodopiando em seu colo. Dou um beijo carinhoso, as lágrimas começam a percorrer pelo meu rosto, era uma mistura de saudade com alegria tão grande que não conseguia conter.

- Não chore meu amor _ ele passa os dedos levemente para conter as minhas lágrimas.

- Não consigo segurar, você não faz ideia da saudade que eu estava. Detesto quando brigamos daquele jeito._ Me afasto para encarar o seu rosto.

- Calma eu estou aqui agora, não vou sair do seu lado por nada, temos tempo para matar essa saudade esmagadora em nosso peito. Aquela briga não passou de extresse acumulado. _ Ele sorri mostrando suas covinhas e me abraça forte novamente.

- Te amo tanto que você não faz ideia. _ Beijo sua boca delicadamente e ele retribui num beijo mais fervoroso.

- Também amo muito você meu amor. Nao faz ideia da saudade que eu estava do seu calor, do seu corpo, dos seus beijos... _Sussurra em meus lábios e volta a me beijar com mais fervor me agarrando com força no quadril, eu logo ofego e sinto meu corpo estremecer pelo seu toque.

Puxo ele para dentro trancando o portão depressa e já jogo ele na parede ao lado aonde não tinha vista do portão e nem das escadas de quem descia.

Desesperadamente ele me agarra contra o seu corpo apertando a minha bunda, já consigo senti-lo contra mim firme. Minhas mãos mergulham por debaixo da sua camisa numa procura absurda de sentir o seu corpo, o seu calor contra a minha pele.

Sua língua invadi a minha boca numa mistura de dança sensual com a minha, suspiro de prazer já agarrando com uma de minhas mãos seus cabelos que estavam macios e sedosos que deslizam facilmente sobre os meus dedos.