"SALMÃO"
Will estava com a bunda branca totalmente desnuda na nossa frente, enquanto Sam puxava os espinhos dele com uma pince. Ele nem sentia a dor, só murmurava coisas como "pau", "pauzinho" e "pauzão".
— Esse aí é carente de rola. O que foi? A tua é pequena demais pra preencher o rombão do cu dele?
Deena indagou, totalmente sarcástica para Mike que se levantou em pura indignação.
Se ela soubesse que o pequeno nicolau era maior que o esperado e que Will precisou tomar a viagra na primeira vez deles porque ele ficou tão assombrado com o tamanho que ficou incapacitado de pensar em coisas pecaminosas.
Mike não é do tipo de cara que pensa, ele simplismente faz. Ele age por instinto impulsivo e por isso somos tão parecidos nessa questão, eu também sou assim. A única diferença é que ele consegue agregar um pouco de bom senso as suas impulsividade e controlar-se a frente de certas situações, mas bom, essa não é uma das situações especificas que ele é um bom garoto comportado.
Seus próximos passos foram: desabotoar a calça, abaixar o zíper e puxar a cueca até altura das coxas. Seu piru enorme que parecia daqueles de natal voou pra fora, como se fosse um peixe fora d'água, se remexendo por causa da merda dos inteiros 29 centímetros.
— Porra, e é uma régua é? — Sam parou o que estava fazendo, chocada demais para brigar pela briga idiota de Deena e Mike.
— Ele tomava aquele remédio lá, comoé, esqueci o nome — o nome estava na ponta da minha língua. — Ah! Pau de cavalo. Esse era o nome, né?
— Eu não tomava nada caralho — ele falou com seriedade, fechando as calças e abrindo um sorriso convencido ao ver a expressão de Deena totalmente paralisada de tanto choque. — Não pareço tão pequeno agora, não é?
Sam olhou de cima a baixo e abriu um sorriso ladinho, como se falasse que gostou dele e eu sabia que pelos olhares travessos de ambos que seriam bons amigos.
— Mas a pergunta que não quer calar: quem teve a ideia de jogar o viadinho pela janela?
Sam finalizou seu trabalho, puxando o último espinho que tava próximo da roda dele.
— Foi minha — me gabei. — Voltei a viver perigosamente.
— Perigosamente é? — Deena mirellou, erguendo a sobrancelha como a lenda faz.
— É. Às vezes eu chupo uma manga e tomo um copão cheião de leite.
— Deixa a Jane saber disso, viu. Você sabe que ela demorou pra te pôr na linha, se souber que você saiu ela te masseta.
— Como assim? — Simon perguntou, por não ter convivido conosco durante o ensino médio não tinha muita noção.
— Ah, você sabe — Sam guardava a pince dela dentro da bolsa cheia de maquiagem e pincéis. — A forma da Jane demonstrar amor é se preocupando que nem mãe.
— O mommy issues da gata. — Simon completou.
— Nem me fala da veia, aquela ali é pior que a Carminha de avenida Brasil.
— Não mulher, não fala no demônio não que os espírito começa a perturba.
Sam fez o sinal da cruz como se tivesse medo de citar, jogando os braços pro ar, como se expulsasse um encosto do corpo. Fato. A mãe da Jane era o demônio, ela forçava demais a barra com a Jane, agia como uma adolescente. Fazendo merda e por isso a Hopper mais nova teve que amadurecer rápido demais pra cuidar da mãe, ocupando um papel que não era seu. Engraçado. Eu poderia também admitir que tenho um certo mommy issues por causa das brigas e por causa da minha irresponsabilidade por ser irmã mais nova.
Minha mãe exigia demais, cobrava demais e eu sei que às vezes ela até está certa, mas pra uma criança de 7 anos ter a meta de virar poliglota em um ano era meio dificil. E mesmo eu conseguindo, para ela era pouco.
Então digamos que nós duas temos mommy issues e engraçado como isso nos afeta de maneira diferente. Ela, sendo a mãe que a dela não foi e agindo e se preocupando como uma, e eu, sendo a cria irresponsável que precisa ser colocada nos trilhos.
— Tá, mas você sabe onde que a Jane está?
— Na casa dela, ué. Ela me disse que tinha mandando o endereço pra todo mundo da festa, por que não mandou pra você? — ela ergueu a sobrancelha — Não me diga que veio de surpresa para pegá-la no flagra fodendo com outra pessoa?
— Bem que eu queria — me encostei no canto da porta da sala, sentindo os fiapos da madeira me cutucarem. — Amo um pornozão ao vivo.
— Credo, a indústria pornô polui e faz mal para nossa mente. — Deena suspirou, como se renegasse nosso comportamento.
— Oxi, mas você é do Brasil, lá não anda todo mundo pelado e fode com os gorila?
— Óbvio que não!
— Mas não falam que vocês vieram dos gorilas?
— Não, falam que todos nós, de todas as nações e continentes, temos um ancestral em comum com eles e não que viemos deles.
— Imagina um Neandertal e um gorila trepando. — Mike suspirou, pensativo.
Deena bateu a mão na testa, em um sinal de decepção.
— Certo, foco aqui. Eu preciso ver a Jane e foder ela porque tô que nem uma cadela no cio e ela com aquela roupa de Cleópatra só faz eu querer enfiar minha cobra nela. Então, vamos logo pra casa da minha mulher.
— Certo — todos falaram em coro e saímos dali.
Sam e Deena saindo primeiro para pegar o carro (carro esse que era um amarelo com portas brancas e extremamente pequeno).
— Porra, eu já caguei maior que isso. — murmurei para Mike e Simon que arrastavam Will para fora da casa, enquanto eu já estava na calçada.
— Claro que nã- — quando Simon levantou a cabeça para ver o carro parou no mesmo instante. — É, você já cagou maior que isso.
Eu balancei a minha cabeça, correndo quase engatinhada para que as russas cara de prikito que estavam nos procurando por toda parte não nos achasse. Abri a porta e só ouvi o baque de quando os meninos tacaram Will em cima do capô do carro.
— Ele vai escorregar.
— Que nada. Ele segura, ne amigão? — Simon bateu no braço dele.
— Amiga, amiguinha, amigão, mate logo esse pedaço de salmão.
— SALMÃO! — eu gargalhei entrando no carro achando graça da cara decepcionada de Simon e o ar brincalhão de Mike.
— Eu mato esse viadinho da viagra.
Ele entrou, sentando no meu colo e mexendo a bundinha dele na minha perna.
— Isso mesmo, rebola pra mim vai baby-grilo. Uh.
— Aí para Web Dom, o senhor sabe que não pode excitar sua submissa. Awn.
Ele gemeu e eu gargalhei, observando que até o Will do lado de fora do carro totalmente embreagado, havia levantado os olhos vermelhos para ver o que tava acontecendo.
— Credo gente, coisa hétero é muito estranho.
Sam deu o pé na acelerador e o carinho de golfe dela foi fundo pela pista lisinha.
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Halloween Colorido
FanfictionQuando Max Mayfield retorna aos Estados Unidos para visitar sua namorada, Jane Hopper, ela se vê presa a uma verdadeira montanha-russa de emoções e aventuras.