Clairo 🌼
Eu tava pintando minhas unhas enquanto escutava música com os fones de ouvido. Até que eu recebi uma mensagem.
Era de um número desconhecido.
"Tá bom ruiva, você venceu. Eu vou na porra da festa com você."
Eu abri mo sorriso, sabia que era o Klaus.
Eu passei essa semana toda sem falar com ele e sem olhar na cara dele com vergonha de tudo que minha família tinha feito pra Karyna. Eu fui na lanchonete mais cedo pedir desculpas pra Kah, mas ela não tava.
Os meninos que eu ficava só gostavam de mim pelo meu corpo, ou na maioria das vezes eles tinham medo de chegar falando comigo porque eu sou filha do líder da gangue da cidade. Era tudo estranho.
Eu senti que com o Klaus foi diferente. Iludida? Talvez. Depois que a gente transou ele ficou perguntando sobre minha vida, do que eu gosto e do que eu não gosto de fazer. Mas é claro que essa alegria durou pouco já que teve aquela parada das mensagens com meu pai.
Hoje a festa ia ser na mansão da gangue. Ou seja, todo mundo ia ficar chapado, nem iam se lembrar da cara de ninguém. E como eu tava de castigo, eu precisava ir pra festa junto com meu pai. Eu criei coragem e chamei o Klaus. E deixa com a mamãe aqui que ela sabe como deixar tudo no esquema.
Luther: Ei. - Bateu na minha porta que estava aberta. - Eu, teu irmão e o pessoal da gangue tá indo pra lá, jae? - Ele me olhou. - Quero você lá as 21h. Eu vou tá chapadão já, mas eu conheço a voz da minha filha. Tu sabe bem!
Clairo: Tá bom, velho. Já entendi. - Falei pintando a unha.
Luther: Não se atrasa. - Ele saiu e eu escutei o barulho da porta se fechando.
Assim que ouvi aquela barulheira de moto indo pra estrada eu mandei mensagem pro Klaus.
💬Mensagem on💬
Playboy
Vem pra cá —
Eles já saíram —— To colando aí já
💬Mensagem off💬
Ele entrou pela janela só pra fazer charme. Filho da puta.
Clairo: Idiota, eu ia abrir a porta!
Klaus: Aí, me mama. - Falou fechando a janela e se jogou na cama. - Que quarto feio da porra!
Clairo: Vai se foder! - Revirei os olhos. - Levanta! Eu vou te vestir!
Klaus: Me vestir? Pra que? Já tô trajado já. - Ele falou puxando minha cintura e beijou meu pescoço.
Clairo: É sério, Klaus. Eu preciso tá naquela festa se não meu pai me mata. - Respirei fundo. - Você vai vestir a jaqueta da nossa gangue e vai botar uma touca pra tentar disfarçar essa cara de marginal.
Klaus: Primeiro, vai se foder! Todo mundo da sua gangue tem cara de marginal. Segundo, eu não vou vestir essa porra! - Cruzou os braços.
Sentei no colo dele e peguei a touca que estava na mesinha colocando na sua cabeça.
Clairo: É só pra eles não verem a sua cara. - Revirei os olhos. - Eles vão estar chapados, não vão nem perceber, mas é sempre bom se prevenir. - Dei de ombros.
Klaus: Vou fazer isso só porque quero te comer. - Falou apertando minha bunda.
Clairo: Para de falar essas coisas, parece até um ninfomaníaco!
Ele sorriu me olhando e mordeu meu ombro.
Klaus: Senti sua falta. - Falou baixo e passou o nariz no meu pescoço.
Clairo: Para de fazer essa coisas pra me enganar! Tá pensando que eu sou as putas que tu come? - Empurrei a cabeça dele e ele deu risada.
Klaus: Machucou, tá? - Revirou os olhos sorrindo.
Clairo: Foda-se. - Dei de ombros. - Agora você vai ficar aí bem quietinho enquanto eu visto minha roupa! - Falei entrando no closet.
Klaus: Não prometo nada não. - Ouvi ele resmungando do lado de fora do closet.
Eu vesti meu vestido e sai do closet colocando os brincos.
Clairo: Pronto. - Falei pegando a jaqueta em cima da cadeira e jogando em cima dele. - Veste a jaqueta do Jason e bora.
Klaus: Que vestido é esse? Tá gostosa pra porra. - Bateu na minha bunda e vestiu a jaqueta.
Clairo: Cala a boca. - Vesti minha jaqueta.
Klaus: Tu num vai subir na moto com esse vestido não! Todo mundo vai ver!
Clairo: Virou meu pai agora? - Sorri.
Klaus: Tá bom, jae! - Fez sinal de beleza com as duas mãos.
Clairo: Não fica com ciúmes, tem bunda da Clairo pra todo mundo. - Sorri e ele revirou os olhos.
Ele subiu na moto e eu subi logo atrás. Fui guinando ele até chegamos na mansão.
Tava com mo cheiro forte de bebida. Fui logo procurar o meu pai pra avisar que eu cheguei.
Klaus: Até que as músicas que vocês escutam não são ruins. - Falou no meu ouvido enquanto andávamos. Ele colocou as mãos na minha cintura.
O pessoal nem percebeu que ele era o Klaus. Já tava todo mundo bebado e tinha muita gente.
Depois de alguns minutos eu achei meu pai.
Clairo: Oi pai, cheguei. - Falei no ouvido dele por causa da música que tava muito alta. Ele me olhou e depois olhou o relógio no pulso.
Luther: Se tivesse atrasado um minuto eu ia te buscar aonde tu tivesse. - Falou embolado e já estava com um bafo de bebida muito forte. - Vai se divertir, vai. - Me empurrou de ele. Ele nem percebeu a presença do Klaus ali.
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Amor Entre Gangues
FanfictionClairo é filha de Connor, um chefe de gangue. Ela acaba se apaixonado por Klaus, o filho de Luther, chefe da gangue rival. É óbvio que isso iria dar muita briga. Mas o amor sempre fala mais alto.