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-Ninguém nem mesmo você, irá conseguir me matar

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-Ninguém nem mesmo você, irá conseguir me matar. - Caminhando devagar vou até o palco pegou uma adaga enfiando no peito do anjo. - O primeiro já foi, sua vez de escolher.

Adão tinha seus olhos colados nos meus enquanto tirava a faca do corpo de um dos arcanjos, sua pele já estava cheia de veias e com uma cor verdeada.

Morto.

Sem transparecer minha repulsa e ódio, caminho até onde se encontrava, pegando da sua mão, enfio na minha barriga, cuspo um pouco de sangue, dou risada tirando.

- Antes que eu escolha, queria dizer que você não passa de uma criança com medo. - Ele me olha indignado. - Ninguém se mova- Ordeno.

Seu corpo tava forte mas sem a traíra aqui, ele não podia usar o poder que roubava dela, aí que estava, ele meio que sugava sua força e vitalidade, o arcanjo do amor que ele acabou de matar, nada mais que era pra ele se apaixonar por ela, já que por mais que tinha admiração, não possuía amor, então discordando dela, matou a única esperança de futuro entre os dois, ela iria ficar furiosa, e sabendo disso tirei a única fonte que ele poderia se  alimentar.

- O que você pensa que tá fazendo ? Adam não pode ter me traído. - Indo até ele, passo minhas unhas no seu pescoço.

- Não poderia? - Sussurro - Tudo bem se eu disser que quem tava no corpo dele era eu? Ou será que é mentira e ele te traiu mesmo?  No que prefere acreditar? - Puxando sua cabeça pra trás, o olho me divertindo. - Faça suas apostas.

- Vou matar você. - Declarou.

- Você pode tentar - Me afasto, indo na direção dos arcanjos, tirando o capuz olho bem cada um. -  Que reencontro incrível -  Falo olhando a Laylah e tirando suas amordaças, ajudando a se sentar me agacho - Cadê ele? - Falo só pra ela ouvir.

- Não.. sei - Fala com dificuldade, olhando ao redor que me toco, não são quatro anjos? Por que só tem três aqui... Na hora que falo sinto uma flecha passar pelo meu rosto.

Olhar pra cima foi mais difícil do que tudo que fiz até agora, um anjo lindo se encontrava com lágrimas negras no rosto, de asas abertas e só de cueca, não era ele.

- Eu sou o anjo guardião Gael e estou aqui pra proteger meu mestre. - Não podia ser verdade...

- Gael, Gael, para, não faz isso não vamos brigar. - Tento chegar perto, mas quase uma fecha me acerta, ele era tão forte que nem mesmo minha telecinese podia segurar. 

- O que? Você conhece meu brinquedinho? - Então olhando de um para outro, seu rosto se ilumina e ele cai na gargalhada. - Não acredito, vocês são irmãos? Um demônio e um arcanjo... Irmãos ? Achei que isso só acontecia com o Lúcifer, tá ainda mais interessante. - Jogando uma cadeira nele, desvio de uma flecha

- Não ouse machucar meu mestre, sua insolente. - Descendo, seu pouso faz o chão se quebrar. - Me enfrente. - Gael joga seu arco em qualquer lugar e se aproxima com uma rapidez absurda.

- Gael, não, você pode lutar contra isso,eu sei que pode, por favor. - Me teletransportando, evito que ele me toque.

- Não diga coisas estranhas e aceite sua derrota se nem pode me enfrentar. - Um segundo que me distrai, ele pega minha perna e me gira jogando igual uma boneca do outro lado da sala, me levanto com dificuldade, minha cabeça girava, Bredy coloca seu corpo na frente do meu.

- Senhora, vai acabar com o Adão, deixa que eu cuido dele. - Me olha de lado. - Vai ficar tudo bem, vou tentar não matar seu irmão, pela aquela nossa conversa, mas por favor acabe logo com isso. - Antes que eu respondesse, Gael já avança, e os dois se chocam trocando socos.

Com dificuldade pra correr, me teletransporto pra frente do escroto, tirando minha espada das costas, decido acabar com tudo, pelos meus amigos que estão lutando comigo, pelo Aszel que confiou em mim, pelo meu irmão que tá fazendo algo contra sua vontade, pelos anjos caídos no chão fracos.

- Tô cansada da sua existência, morra logo. - Se jogando no chão, ele consegue desviar antes que eu corte sua cabeça, mais não escapa da sua perna ser cortada, seu grito me faz arrepiar. - Tô definitivamente cansada de tudo que você me causou, se não tivesse matado a Lilith, eu não teria que tá carregando tanto fardo - Girando a lâmina, acerto sua barriga, ele sai correndo, mancando e chamando meu irmão, fechando os olhos, respiro fundo, inalando só ódio. - Você poderia só desistir. - Canalizando a luz do diabo na mão e a espada na outra, corro rápido na sua direção e antes que eu mate de uma vez, Gael entra no meio.

- Não mate meu mestre. - Foi como uma facada no peito então a luz se vai, ele se aproveita e me segura pelo pescoço me levantando. - Não mate meu mestre.

- Gael... Eu senti sua falta, mesmo agora que talvez eu morra, eu estou feliz em olhar seus olhos de novo, não consegui te salvar... - Ele aperta mais, me sufocando. - Mas eu te amo maninho, obrigada por tudo que fez pra mim, dos dias que me buscava na escola, as broncas - Seus dedos pareciam queimar em mim.

- ACABE LOGO COM ISSO GAELZINHO - Adão gritava do outro lado, mas antes que falasse mais alguma coisa, Bredy o captura e joga na roda do nossos amigos.

- Você vem com a gente. - O gnomo me olha e faz menção de vir, mas nego, continuando a olhar e falar com ele, que tinha seus olhos fixos em mim.

- Desculpa te fazer chorar escondido, eu não queria isso, desculpa não te obedecer, desculpa trazer isso tudo pra você. - Então minhas lágrimas escorrem e tocam sua mão que eu esperava terminar o que começou, mas ao invés disso vejo que a cor negra quase se esvair do seu olho, então percebo que ele lutava contra o acordo, resolvo continuar a falar quem sabe ajude a se lembrar de quem era. - Aquele dia que foi atrás de mim, foi um dos dias mais doloridos da minha vida, eu tava tão assustada e te vê me acalmou, saber que tinha ido me procurar foi tão... Incrível e quando aquela menina te.. te matou, eu ceguei e pela primeira vez matei, foi horrível, mas eu gostei, me senti poderosa, desculpa por isso, desculpa não ser mais sua menininha, e pior, eu fiz pior, mesmo que eu tenha matado muitas pessoas o pior foi que eu me apaixonei pelo o que correu atrás de mim, me machucou e me levou a gente isso tudo, mas... Ele me fazia viver, me dava motivo pra continuar, me dava motivo pra rir e por mais que a gente brigasse, ele sempre estava ali comigo, no fim.. eu nem consegui dizer que amava ele, ele morreu nos meus braços e eu... Eu... - Soluço e choro como uma criancinha, quando do nada noto seus braços me rodearem e me abraçar.

- Ele devia saber que você amava ele também, minha pequena, tá tudo bem errar, vai ficar tudo bem, você não teve culpa de nada, esse foi o destino. - Choro ainda mais por escutar isso dele e por não está morta. - Mas agora não é hora  de chorar ok? Vamos cuidar do nosso problema  e depois conversamos, certo? - Olhando pra ele, enxugo minhas lágrimas

- Vamos. - Abrindo nossas asas e pego minha espada, voamos juntos até nosso problema.

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MEU AZARADO DESTINO! FINALIZADO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora