18/08
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ep bônus
Quando chovia, eu costumava olhar para o céu. Ficava olhando cada detalhe da chuva, vendo as gotas pequenas caírem ou até mesmo as gotas grandes que faziam barulho de "pooft" sobre o meu telhado. Eu gostava de escutar elas, de velas, e até mesmo de sentir o aroma da Areia molhada pelas águas. Atualmente detesto escutar o barulho das trovoadas: igual antigamente, igual, antes.
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5:00am
Sua cabeça não se movia, estava sendo prendida pela pequena janela fechada que nela era possível se ver um curto céu, não tão azul, - mas isso deveria ser por culpa de seus olhos.
Uma árvore enorme cobria a parte de trás da vista do cubículo que servia apenas para deixar o ar entrar; parecia que aquela árvore era a única coisa do mundo, já que era tudo que se podia ver. Algumas vezes doíam, forçar a visão, mas tinha vezes que os seus olhos colaboravam com ela e, então pensava para si mesma que as pessoas daquela casa ainda tinham piedade de seu corpo por proporcionar uma paisagem magnífica, por mais que curta, ela ainda tinha uma linda árvore.
- Como será que estava o mundo lá fora? - . Pensou levemente, imaginando mil coisas incríveis que agora o céu Manifestava.
perdeu completamente contato com tudo aquilo que um dia teve, e por se lembrar disso, seus olhos choravam. Doía mais em sua alma do que em sua casca, doía bem no peito, pensar em todos aqueles que um dia amou... acabou, e ela tinha provocado todo o incêndio, a culpa era dela novamente.
Pelo menos levar todo o crédito por aquilo que fez deixava o seu castigo ainda mais Fácil de lidar. A cada toque, batida, tapa que levava, ela fazia com que sua pele ficasse extraindo a dor o máximo que podia para que ainda se lembrasse de como foi uma terrível pessoa.
Atualmente se perguntava o que teria feito de tão cruel, já que as dores da última vez ainda não passaram.
A sua última refeição tinha ocorrido ás 4:00 horas, e agora seu estômago revirava de fome. Não tinha a permissão para vagar pela casa a noite, se fizesse isso amanhã seria um dia horrível, e pela aquela hora ninguém do lugar estaria acordado: as moças que trabalhavam na cozinha ainda não tinham chegado. seu quarto só era aberto quando uma enfermeira aparecia - ainda não entendia o motivo pelo qual tinha uma enfermeira, ela não estava doente, e era um pouco estranho saber que as pessoas de dentro do local ficavam preocupados com a sua saúde.
Ontem tinha recebido a visita da mãe, ela não se lembrava direito do rosto dela, nem o que conversaram. o que é estranho - porque eu não me lembro de nada? -
A mulher tinha uma expressão... uma expressão triste em seus olhos; era a única coisa que tinha em mente.
Bom, deixou isso de lado já que não fazia muita diferença de como ela estava, sabia que a mulher continuava linda, da mesma forma que antes. - quando tinha 10 anos, sonhava em ter a aparência de minha mãe -. Fechou os olhos, enquanto sorria para o telhado e via o rosto daquele que mais amava.
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- bom dia minha querida!
Levou um beijo na testa enquanto ficava sentada ao meio de várias roupas de cama.
Seu corpo vestia uma única blusa, da cor preta: a mesma que a noite o garoto usou.
Suspirou lentamente, fechando os olhos e se deliciando com o barulho dos pássaros e da árvore que batia lentamente na janela; deixavam seus troncos dançarem em uma dadivosa sintonia com o vento.
- você se acordou tarde hoje, como sonhou?
- foi o mais belo sonho, nele você aparecia.
O garoto deu um leve sorriso para aika, colocando a mão sobre o rosto quente, mexendo lentamente na sua pele macia.
- você poderia me contar como foi o sonho?
Ele chegou perto de seus ouvidos, dando um leve arrepio em sua nuca por conta do ato e cochichando baixo as palavras ditas.
- claro.
Aika esquivou a cabeça para olhar dentro de seus olhos. O pacífico olhar dele, naquele dia estava ainda mais deslumbrante, estava cheio, com um brilho do qual ela não sabia explicar.
- você estava sorrindo para mim, sorrindo encantadoramente em uma paisagem belíssima, não me lembro de ter ido até lá com você.
- acho que não deu tempo de te levar.
- por que não deu tempo?
Baixou completamente os ombros que estavam retos em uma postura boa, deixando seu corpo aliviado.
Suas mãos foram descendo lentamente sobre o rosto do amado, e se encontravam sobre seu colo. Seus olhos analisavam cada expressão de seu semblante. O sorriso dele foi se transformando em algo maligno, algo da qual ela nunca o viu fazer. Seu olhar que antes estavam pacífico, agora queimava, um fogo invisível, mas que era notável.
- não me olha assim bloo, para.
Ele continuou em sua frente, sem trocar absolutamente nada do modo como estava. Seus olhos começaram a ficar grandes, seu sorriso aumentava, sua pele se esticava, e o desespero foi tomado pelo seu corpo.
- PARA BLOO...
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Canção de Amor
Hayran KurguDescobri que o amo! Seus olhos castanhos escuros, eles asfixiam meu universo, tiram meus pensamentos fora de ondem e me deixam desajeitada. Sua boca me faz arfar, lacrimejar, gritar e querer você. Suas mãos me fazem flutuar, Aaaaaaa, a levidade mais...