As Algemas

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Depois do beijo ela fugiu como uma louca dele, não queria dar o braço a torcer, mas o beijo foi delicioso o fato era ela está casada mas beijando outro homem de dia e num posto abandonado como uma adolescente maluca e cheia de hormônios.
Combinou de jantar com a irmã e antes de sair parou de frente ao escritório e o marido estava vendo algo no computador e quando viu ela na porta se assustou e logo levantou.

- Que demônios faz acordada Victória? _ pegou o roupão e colocou pra disfarçar sua ereção.

- Vou sair pra jantar meu amor _ esperou ele se aproximar.

- Não precisava avisar eu não ia te procurar se sumisse _ olhou ela e viu o desastre de mulher que ela estava _ com quem vai jantar?

- Minha irmã, mas pode vir conosco eu ficarei feliz de ter sua companhia _ abaixou a cabeça com aquele olhar julgador.

- Não eu dispenso, não por sua irmã que é uma gostosa, mas é que você me tira o apetite! _ afastou ela da porta e fechou sem mais demora.

Victória saiu arrasada sem saber se iria aguentar mais ficar casada por aparência com um homem que já não lhe amava mais e fazia de tudo pra lhe humilhar todos os dias, entrou no carro e fechou os olhos lembrando do beijo no desconhecido e seu coração palpitou forte deixando seu corpo quente e suas pernas bambas.

- Não, nem pensar, você nem pense no desconhecido Victória, foi só uma aventura de momento apenas e não vai se repetir nunca mais ok? _ disse sorrindo sem perceber e mordeu os lábios.

Ela saiu com o carro e olhou pra trás vendo a casa mais longe, pegou o celular e ligou pra irmã desmarcando o jantar e preferiu ir a um bar no centro procurar uma bebida forte e o esquecimento das duras palavras de Osvaldo.
Pediu uma tequila dupla e bebeu aos poucos sem costume, sorriu ao escutar sua música preferida e levantou pra dançar um pouco, entre idas e vindas ao baz e a pista de dança ela acabou se embebedando com tequila e arrumou uma confusão das brabas, quebrou o taco de sinuca em dois na cabeça de um bêbado tarado e duas garrafas de cerveja quebrada na cara de outro, com certeza Victória não era a mesma quando bebia pra esquecer os problemas.

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Era bem cedo quando finalmente Fernanda conseguiu tirar a irmã da cadeia, escutou sua versão dos fatos e em pensamento concordou com o pai que a irmã era mentalmente instável e não podia ficar sem o guarda costas enquanto fosse casada com Osvaldo que além de ser um folgado era um péssimo esposo e deixava ela descuidada. As duas foram pra casa do pai e lá Maximiliano olhava com cara de poucos amigos, deixou o jornal de lado e esperou elas se aproximarem.

- Você fugiu disso esses dias, mas chegou a hora de conhecer o seu motorista e segurança _ foi incisivo _ não quero mais você sozinha.

- Nem pensar papai, eu não vou andar por aí com uma sombra _ arrumou os cabelos e o olhou _ antes morta ou presa do que viver com um idiota de terno me vigiando.

- Não manda mais em você desde ontem que quase matou dois homens! _ virou e fez um sinal pedindo pra ela lhe seguir.

- Foi um erro vou pagar papai, mas esquece isso de segurança motorista _ insistiu sem querer aceitar.

- Ele já está aqui e assinou um contrato, não vou dispensar o homem porque você é uma mimadinha _ deixou ela passar na frente _ aquele é o senhor Leopoldo Fernandes seu segurança e quem vai fazer todo seu translado já que será também seu motorista.

O pai apontou para Léo do outro lado da porta de vidro que estava de óculos escuros e terno preto e bastante sério, não via eles já que o vidro era escuro e de fora não se enxergava nada, quando Victória viu quem era quase caiu pra trás, era o desconhecido que a beijou

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⏰ Última atualização: Feb 17, 2022 ⏰

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