Losing Game

Agora

Estacionei meu carro em frente a um mercado, assim que entrei soube que iria ser um dia de compras interessante pois o loiro que Obito anda fodendo estava no corredor logo a minha frente e eu fiz o que qualquer pessoa faria, peguei meu carrinho e segui no mesmo corredor que ele, senti o olhar queimar minha nuca enquanto eu escolhia entre as marcas de ervilha enlatada e confesso que segurei o riso e segui mais a frente pegando o ketchup preferido de Obito e jogando no carrinho, não eu não iria receber ele na minha casa mas o loiro não sabia disso não é? Olhei pelo canto do olho e ele me observava como se quisesse me matar e eu adoraria vê-lo tentar

— Eu posso te ajudar? – Sorri do jeito mais sarcástico possível e o loiro se aproximou com o nariz em pé 

— Eu vou te avisar uma vez só por que você chegou agora mas eu sei muito bem quem você é, sei o que fez no banheiro daquele bar aquela noite e estou te avisando pra ficar longe do meu homem – Ele me olhava tentando me ameaçar mas eu simplesmente não me importava mais, ele não tinha o direito de chamar Obito de seu então eu ri

— Se ele fosse seu como você diz, ele não teria me fodido tão gostoso e marcado um próximo encontro, não acha? – Ele deu um passo atrás e eu o olhei de cima abaixo — Você não sabe quem eu sou e eu te aconselho a tomar cuidado, pessoas somem o tempo todo, principalmente nesse ramo que está não acha? 

— Você acha que pode me ameaçar assim? Você não foi nada além de uma foda pra sair do tédio 

— Você devia tomar cuidado com o que diz Deidara, talvez seu chefe não goste de como você anda se portando e te mande de volta pro buraco de onde te achou, avisa ele que eu o estarei esperando ás 19:00 

  Eu caminhei pra longe dele e enquanto entrava em outro corredor o vi saindo do mercado puxando o celular do bolso, sorri comigo mesmo enquanto terminava de fazer as compras pois sabia que se ele fosse importante como dizia ser em menos de 20 minutos teria alguém pra me "buscar" na porta daquele mercado e eu não estava pronto pra ser levado por Obito, não ainda. 

Cheguei em casa e subi rapidamente com as compras e enquanto meu jantar ficava pronto ouvi meu celular tocar, um número desconhecido mas quem ligava não era tão desconhecido assim, encarei o celular até parar de tocar e fui até a janela, o carro que Obito havia usado no outro dia estava em frente ao puteiro e o capanga Asuma estava perfeitamente em pé em frente a porta me dizendo que Obito estava ali novamente, meu celular voltou a tocar e eu atendi

— Se você me ligou pra defender a sua puta eu sugiro que você desligue antes que eu queira te matar também 

— Eu não estou o defendendo, liguei pra te avisar que ele está numa caçada pela sua cabeça pela cidade e você devia tomar cuidado – Obito riu de leve e seu tom era divertido e eu permaneci em silêncio olhando pela janela – Você o provocou, eu sei que sim 

— Você sabe que eu vou matar ele não sabe? – Ficamos em silêncio por um momento e ouvi ele suspirar — Eu prometo que não vou fazer nada absurdo, até entrego o corpo dele pra você fazer um enterro digno mas se ele me irritar eu não garanto absolutamente nada

— Eu não me importo, você pode fazer o que quiser eu só queria ouvir sua voz e te dizer pra não vir a Kamui por um tempo – Foi a minha vez de rir, caminhei até a cozinha desligando a panela e me encostando na pia 

— Eu te amo mas eu ainda vou matar ele e a loira também então eu espero que você seja mais esperto que eu e os esconda, só saiba que se eu os achar será muito pior