Descrição de criaturas e raças fantásticas para serem utilizadas em mundos de fantasia medieval. As criaturas que utilizo em meus fics precisavam de uma descrição mais profunda, acrescidas de costume e hábitos reprodutórios. Baseado em lendas e cont...
É uma fusão das palavras “elemental” e “híbrido”. Um antigo reino de humanos de pele amarela fez um trato há muito esquecido pelo tempo.
O rei queria destacar-se e adquirir poder mágico na linhagem do povo e em sua própria. Este rei reuniu clãs de feiticeiros para adquirir uma solução.
O rei ofereceu suas concubinas, escravos e indigentes aos clãs e por sua vez os clãs queriam conquistar a “própria” terra.
A grande montanha azul era o lar ancestral dos Enterranos antes da “Grande separação”. A montanha azul era fértil, chuvas regulares, clima ameno e muito propícia á magia. O lugar era perfeito, mas de difícil acesso, algo impossível para feiticeiros sem apoio militar.
Experiências macabras e desumanas foram feitas, muitas pessoas desapareceram na época. Fae foram raptados e magias profanas de aprisionamento de espíritos da natureza foram feitas. As mulheres sobreviventes não passavam de criaturas arruinadas que apenas pariam.
O rei conseguiu que em sua linhagem corresse poder dos quatro elementos. Suas concubinas cada uma um receptáculo de poder, pariram em gestações seguidas até morrerem de exaustão. Quando o rei conseguiu um esquadrão de filhos mutantes, concedeu aos clãs um pelotão de guerreiros e construtores para conquista do território da Montanha azul. Não é necessário dizer que os humanos pensavam estar mais que preparados para esmagar os Enterranos, afinal de contas eram apenas “plantas”.
A batalha foi cruel e os humanos exterminados. Alguns bruxos que estavam em meio a guerra, tentaram evocar uma entidade extraplanar. Esta entidade era forte o suficiente para liderá-los e conquistar o território. A evocação não foi concluída. E os Enterranos tiveram paz por um tempo.
Quanto ao rei, pouco importou-lhe a perda militar, agora havia uma linhagem a ser cultivada. Uma linhagem que podia bater de frente com seus desorganizados vizinhos mágicos. Uma linhagem que podia começar sua glória, tomando o território dos Fae, mas primeiro sua conquista dar-se-ia por sua própria raça. Esta é a origem dos reinos de “Ármaad” e a “Terra do fogo”.
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Características do Elebrido
Um “Elebrido” é um mutante, nascido de um pai humano e uma mãe mutante. A aparência de um “Elebrido” é completamente humana, mas em seu sangue corre magia de um dos quatro elementos. A criança mutante, consegue manifestar seus poderes a partir dos quatro ou seis anos de idade. Um “Elebrido” tem que começar a treinar seu poder desde pequeno, garantindo controle e força. O nível de poder de um mutante é aleatório, por isto muitos são versados em magia de nível intermediário para ampliar seus dons. A personalidade de um mutante apresenta características superficiais de seu elemento base ou seja, um indivíduo do elemento água tende a contornar os problemas, adapta-se fácil. Um individuo do elemento ar é mais distraído, porém quando foca em algo é mais incisivo. Um individuo do elemento fogo é mais impaciente e dominador. Um individuo do elemento terra é mais estável e constante.
Elebridos são férteis e podem procriar com humanos, transmitindo sua mutação com algo de perda a cada geração. Uniões entre a mesma espécie que portam o mesmo dom é comum. Uniões entre indivíduos que possuem elementos conflitantes, resultam em filhos com a característica: Ômega (Hermafroditas), o que é considerado um defeito de linhagem.
A Energia mágica é girada pelo corpo do mutante, então há um limite de tempo e o quanto o corpo consegue aguentar a carga do próprio poder, por isto muitos aprendem magia, extraindo e utilizando parte da força mágica do ambiente, como qualquer criatura mágica faz por natureza e aumentar sua resistência de uso um pouco mais.
A expectativa de vida de um Elebrido é igual a humana.
Esta espécie surgiu, teve seu auge antes das guerras contra seres mágicos e foi destruída durante as guerra da “grande separação".
Nota: Uma peça do quebra-cabeça de “Tritão e sangue”.
