Capítulo 4 - Consequência Intrínseca

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Por meio do caos implantado com a aparição do perseguidor, todos nós entramos em desespero, alguns com reação, outros simplesmente paralisados.

Entretanto, se o Henrique não intervisse, não sei o que seria de nós. —Corram, todos vocês, corram! Assim gritou ele!

Em meio à total escuridão, Henrique pensou rápido e acendeu a lanterna de seu celular e foi à procura de alguma saída, pois a casa de Miguel era enorme.

—Me dá esse celular, eu sei como sair daqui, sigam-me. Assim exclamou Miguel.

Fomos seguindo o Miguel, confiando que conseguíssemos finalmente sair daquele lugar e ficar enfim seguros do perseguidor.

Até que seguidamente, conseguimos sair da casa, mas o sentimento de perigo ainda pairava no ar.

Olhando atentamente o local, Tristana percebeu algo que passou despercebido em nossos olhos. — Pessoal, olhem, naquela direção parece vir uma forte claridade. Completando assim ela disse.

Então fomos rapidamente averiguar essa tal claridade.

Nos aproximando, cerca de 40 metros de distância, Miguel exclamou – Pelo jeito essa iluminação vem da subestação de energia, só pode ser, nada mais em volta de nós tem energia.

Continuando nossa jornada até o lugar das luzes, afastado de nós, havia alguém bem em frente a subestação, essa pessoa também teve a mesma ideia que nós? Assim pensei eu.

—Michael! Henrique! Como é bom ver vocês!

Assim disse a pessoa distante do nosso foco de visão, por causa da forte iluminação, não conseguíamos identificar quem era!

Aproximando-se de nós, podemos ver que se tratava do Josef, fiquei muito aliviado em vê-lo, fiquei muito preocupado que lhe tivesse ocorrido algo.

Então corri e dei um abraço em meu amigo!

—Mano, como é bom ver você! Pensei que tivesse ocorrido algo de ruim a você!

Assim exclamei muito contente.

Até que, um soco bem dado, Miguel deu bem no meio da cara de Josef, o fazendo cambalear para trás, resultando com que ele batesse numa porta da subestação.

Zonzo e ainda encostado na porta, Josef estava, e Miguel não pensou duas vezes, a não ser, continuar a massacrar sua face.

—Por favor! Alguém, ajude-me! Assim gritou Josef.

Eu sem entender gritei com o Miguel. — Pare! Assim você vai matá-lo.

Muito alterado e me assustando, Miguel exclamou. — Eu acho que eu deveria!

Filho da puta, conta para eles o que você fez!

Com as ideias fora de ordem, fiquei tentando organizá-las.

Mas nada estava se encaixando em seus devidos lugares. — Diz para mim, o quê você sabe que eu não sei!

Rindo sarcasticamente, Miguel completou. — Michael, Michael, como você é ingênuo, ele só não te ajudou à hackear o tal site, pelo fato de não se poder hackear a si mesmo.

Ao ouvir o que o Miguel tinha acabado de dizer, tentei ignorar a realidade, mas não era possível, infelizmente, as peças começaram a se encaixar, e meu desapontamento aumentando cada vez mais, matando o Josef dentro do meu coração.

Ainda a continuar a dar socos em Josef, Miguel parou e manifestou sua decepção. — Amigos não traem outros amigos, você não é nada mais do que um verme.

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