Capítulo Único

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Após retornar de Cingapura, ao receber duas semanas de férias, Pran aproveitava o momento com o namorado, do qual sentiu muita falta. Estavam ambos no apartamento, o mesmo em que anos atrás Pat sofria de excitação para ter seu antigo arqui-inimigo e mais novo amado, de mãos dadas consigo, andando pelos corredores da faculdade, alimentando-o com wontons e demonstrando carinho em frente aos seus pais. Isso nunca foi possível, bom, ainda não é, não sabemos do futuro, e o passado não os perturba mais tanto assim, pois, tudo o que aconteceu passa-se como uma história de amor em suas mentes, e o presente é o final feliz. Pat sorria de orelha a orelha ao ver o lado oposto ao que estava na cama, preenchido pelo homem com covinhas lindas, o homem que ama.

— Pat.

Sibila Pran enquanto largava seu celular na cômoda após responder mensagens de seus amigos.

— Finalmente largou o celular e resolveu me dar atenção.

Pran fazia biquinho para o namorado, que revirou automaticamente os olhos e sorriu com as atitudes infantis e fofas que o acometiam vindo do seu amado.

— Você é muito carente sabia?

Disse Pran enquanto apertava as bochechas de Pat, o garoto fazia uma expressão fofa, podia até estar doendo porque apesar de as mãos de Pran serem macias eram pesadas, mas ele nem se importava de tanto que sentiu falta dos toques carinhosos, desse contato que sempre o fazia pedir por mais.

— Pran...

O clima ficou silencioso por um momento, Pat encarou Pran com um olhar afiado, que seu namorado conhecia muito bem, sempre bastou um olhar de Pat para independente do clima que estivesse, a atmosfera fosse tomada por luxúria e fervor.

— O que você quer?

Pran rebateu com um sorriso sarcástico nos lábios, tomado pela mesma luxuria e fervor, que o percorriam em forma de calafrios e uma respiração levemente pesada que tentava conter aquela pontinha de tensão sexual que já se manifestava.

— Você sabe o que eu quero...

Disse pat manhoso, mudando ligeiramente a expressão tendenciosa para algo mais ladino, enquanto abraçava o corpo do namorado, colocando sua coxa em sua cintura e cercando-o. Agora ambos encaravam-se, com a ponta dos narizes colados, era Pran dessa vez que carregava um olhar luxuoso, e Pat assemelhava-se a um objeto sensível, que iria quebrar se não fosse bem protegido.

— Eu senti muita falta disso... — Pran falava baixo no ouvido do namorado. — Nós dois, assim juntos, e você quase implorando para eu entrar em você.

— Quando você aprendeu a dizer essas coisas senhor Parakul? Você não era assim há alguns anos.

Pat pronunciou de maneira sedutora, enquanto se desvencilhava dos braços do namorado e subia em seu colo.

— Até parece que você não sabe com quem e quando eu aprendi a falar essas coisas sujas senhor Napat.

Logo após proferir essas palavras, Pat que já não aguentava mais o desejo que o consumia, ainda mais estando no colo do namorado, atacou os lábios de Pran iniciando um beijo, era romântico, todavia era intensamente carnal, ocasionalmente pat interrompia e mordiscava o lábio inferior de Pran, o mesmo sorria e retomava o beijo, cada vez mais eles intensificavam o contato, a ponto de Pran se colocar por cima de seu amado e assumir o controle, Pat não aguentou o calor e tentava retirar a camiseta, que com a ajuda de Pran foi ao chão, com a sua logo em seguida. Pran percorria o caminho do pescoço até o abdômen do namorado, com doces selares, Pat tentava conter os leves gemidos que começavam a escapar.

— Amor, não segura seu idiota, só tá a gente aqui.

— É que parece que eu tô me dando por vencido, você mal começou e eu já tô desse jeito... — Dizia Pat manhoso.

— Eu também nem tô me aguentando, meu namorado é muito gostoso sabe...

Pat não acreditava que o namorado havia dito aquilo, conforme os anos foram se passando ele ficou bem mais falante e corajoso a cada vez que faziam "aquilo", as palavras proferidas pelo namorado tomaram seu corpo em tesão e desejo, e agora o mesmo gemia alto o nome "Pran" e implorava por mais selares e contato, levando suas mãos até a barra das calças do namorado, pedindo permissão para retirar, o que foi facilmente cedido, Pat que ainda estava vestindo um calção fino que revelava o seu membro excitado, se desfez da peça de roupa.

— Pran, amor, agora é minha vez. — Dizia dengoso. — Deixa eu te aliviar um pouquinho?

— Claro, neném.

Pat e Pran desvencilharam-se um do outro, Pran sentou na beirava da cama, e Pat se pôs de joelhos no chão de frente para o mesmo, que ainda usava uma roupa de baixo, branca.

— Pat, cuida o joelho seu burro, ao invés de fazer na cama mesmo fica aí se ajoelhando no piso.

— Se eu ficar com o joelho vermelho, vou ter algo para me lembrar de você.

Pran ri com a frase boba do namorado, pegando seu rosto com o dedo indicador e fixando em seus olhos.

— Olha aqui para mim, você já tá todo marcado, não precisa de mais coisas para se lembrar de mim, então faz seu trabalho logo antes que se machuque.

Pat entendeu o recado rapidamente, e ajudou o namorado a tirar o único tecido que ainda os impediam, o garoto sabia muito bem como fazer isso, era sua especialidade fazer o namorado gozar em questão de 1 minuto, distribuía beijos em seu membro rígido, e que faziam Pran delirar e gemer clamando por mais, Pat colocou o membro do namorado em sua boca, enquanto fazia contato visual com o mesmo, que gemia seu nome e palavras puramente indecentes.

— Amor, tu é perfeito, puta merda — Pran não aguentava mais, os movimentos de vai e vem do namorado o preenchiam com excitação e tesão. — Eu... Eu acho que vou gozar.

Pat levou até a garganta, que nunca foi um trabalho tão difícil, pois ele treinou muito até aprender a não engasgar, e Pran logo sentiu algo quente vindo, não dando tempo ele gozou no peito do namorado.

— Droga Pat, desculpa — Disse Pran com a respiração ofegante e um rosto envergonhado.

— Não se preocupa amor, gosto de te ver assim, tão entregue, senti falta disso.

Pat levantou e retirou sua roupa íntima, logo indo para cima do namorado, beijando-o ferozmente e distribuindo marcas pelo seu tronco, finalizando no membro do namorado, onde deixou um selar.

— Pat, me diz que tem camisinha.

— Tem uma caixa cheia aí na escrivaninha.

Pran deu risada da disposição do namorado em comprar tantas camisinhas aguardando um dia usar todas, pensou consigo que se houvesse oportunidade, todas elas seriam usadas nessas duas semanas. Pat deu licença para que o namorado pudesse colocar a camisinha, e já estava subindo no colo de Pran de volta.

— O que tá fazendo mocinho?

— Como assim?

— Eu não quero você nessa posição.

Pran parecia muito convencido do que queria fazer, era o que desejava a tempos

— Como você quer me ter então?

— De quatro, pra mim, só pra mim.

As palavras de Pran fizeram Pat ser consumido por desejo e uma libido fora do comum, ele selou os lábios do namorado, e com obediência se colocou com os joelhos e cotovelos apoiados na cama, assim como seu amado desejava tê-lo.

— Por favor, não me parte no meio.

Pran se aproximou dos ouvidos do namorado e sussurrou:
— Isso eu não posso garantir, amor. — Deixando o namorado, já entregue, todo arrepiado.

Logo pegou o lubrificante na escrivaninha e passou em seus dois dedos, que em seguida colocou em Pat, que soltou um gemido arrastado em uma mistura de ardência e desejo.

— Eu vou mexer meus dedos de vagar, tá bom neném?

— Uhum...

Sibilos eram tudo que Pat conseguia pronunciar, mas a dor logo tornara-se satisfação.

— Entra em mim, por favor, pode me quebrar se quiser.

— Vou sim, e te garanto que amanhã você não vai conseguir andar. — Respondeu Pran, surpreso com o quanto entregue àquela sensação, ambos estavam.

No mesmo momento, Pran entrou no namorado, que gemeu alto, agradecendo os outros apartamentos serem mais afastados. Pat tinha duas mãos em sua cintura o segurando forte para facilitar o contato, o que sempre deixou marcas, as estocadas lentas agora aumentavam de intensidade, e Pat que demonstrava sempre uma postura de alguém que não cede por nada nesse mundo, encontrava-se em deleite com o namorado entrando e saindo de si, enquanto ambos gemiam de prazer e êxtase, não aguentando mais o contato com sua próstata, Pat gozou nos lençóis, e logo em seguida Pran, que removeu o preservativo e jogou em um canto qualquer do quarto, nem notando do tanto que estava exausto

— Pran, você vai ter que me dar um banho. — Disse Pat com um sorriso ladino, mas ainda sim, manhoso.

— Por que você não pode tomar sozinho?

— Amor, talvez eu não consiga andar. — Sugere, fazendo Pran lembrar-se de suas palavras dizendo que era isso que faria com ele, deixaria Pat em uma forma da qual não conseguiria andar.

Pran sorriu orgulhoso e com uma leve dó do namorado, logo beijando seus lábios.

— Uhum, dou banho em você.

— Te amo, Pran.

— Eu também te amo, pat, deixa eu te cuidar, vem cá...

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Eu senti falta disso | PatPran - OneShotOnde histórias criam vida. Descubra agora