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Vou? Não vou? Vou, não vou

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Vou? Não vou? Vou, não vou. Estou nessa de não saber o que fazer.

Eu não quero me afastar do Damon, mas também é arriscado para nós dois continuarmos nós vendo.

Eu não gosto do simples fato dele ter tido um romance com minha mãe, e quando ele ficar sabendo de quem eu sou filha, tudo vai piorar.

Ali, sem saber o que fazer, somente olhando para o relógio e pensando nos prós e contras, tia Rebeca chega me dando um susto.

_ O que está fazendo Emy?

_ Aí tia Rebeca. Que susto!

_ Desculpa sobrinha, pensei que tivesse escutado meus passos.

_ Não, eu estou viajando.

_ Pensando no Damon?

_ É... Antes de você me contar sobre o passado dele eu tinha combinado de encontrar ele, e agora, não sei o que fazer.

_ Você vai ser encontrar com ele, contar a verdade, e vai ver a reação dele, se ele te convencer a ficar e ser amiga dele, ou algo a mais... -ela diz provocando- _ E não se importar com o fato de quem é seu pai, até porque quem está fazendo essa loucura é Niklaus, você não está envolvida, então aí você vai ver que ele acima de tudo é uma boa pessoa, e que merece estar do seu lado.

_ E se ele se assustar e ir embora?

_ Quem vai estar perdendo vai ser ele.

_ Você é ótima com conselhos tia Rebeca.

_ Eu sei que sou. Mas agora, vai se arrumar, você tem muito o que enfrentar hoje.

E assim ela me dá um beijo na testa e sai no quarto, logo eu me troco e mando mensagem para o Damon para irmos para um lugar mais reservado. Então combinamos no meio da floresta, perto de onde ele achava que Katherine estava enterrada.

Quando cheguei ele já estava me esperando com uma lanterna em uma mão, e na outra uma garrafa de bourbon na outra.

_ Pensei que não viria mais. -ele disse com um sorriso.

_ Eu também, mas cá estou eu... Damon, precisamos conversar.

_ É, eu realmente peço desculpas por ontem, eu devia ter deixado a Elena se virar e ter te acompanhado em casa, eu realmente sinto muito.

_ Damon relaxa, não sou nenhuma criança para você ter que ficar me levando em casa, sou bem adulta já. Na verdade tenho 523 anos. -e nesse momento ele me olhou assustado.

_ Sério? Uau! Você disfarçou bem.

_ Eu não disfarcei nada, você que não reparou. -e então ele não disse nada e só abaixou a cabeça- _ Sou filha de Katherine Pierce, aquela que você teve um caso, lembra né?! Como poderia esquecer, está apaixonado pela duplicata dela.-digo nervosa, mas logo me acalmo para a próxima frase- _ E também sou filha de Niklaus Mikaelson, o Vampiro original, o mesmo que está tentando matar sua Elena para se tornar híbrido.

_ Você esteve me usando esse tempo todo para arrancar informações? -ele diz se alterando.

_ Não Damon, presta atenção. Eu sou filha do Klaus, mas só estou o acompanhando, não estou ajudando ele em nada.

_ Mas também não se opondo que ele mate uma inocente para o sem bem próprio.

_ Eu não vou simplesmente ir contra o meu pai por causa de uma estranha.

_ Mas e quanto a mim? Você não faria isso por mim? Você sabe o quanto me destruiria ver a Elena morta... Eu amo ela. -ele diz com lágrimas nos olhos.

_ Mas você não pode ficar amando alguém que jamais poderia ser sua Damon. Ela escolheu seu irmão, qual é a dificuldade de entender isso e seguir em frente?

_ É muita. Talvez você não pense assim porque por mais que você seja velha concerteza nunca amou ninguém.

_ E você está apaixonada por uma mulher que é igual ao seu amor antigo. ISSO NÃO É AMOR DAMON.

_ Você não sabe de nada. Desaparece da minha vida Emily, se esse for o seu nome verdadeiro né, já que até agora você não me contou nada da sua vida, e quando contou, só contou merda. Eu fui um idiota de pensar que podia ser seu amigo, ou algo mais...

_ Você e eu nunca teríamos algo mais que amizade, não com você com esse seu amor pela Elena, vê se cresce Damon e vira homem de verdade. Adeus. -digo saindo rápido antes mesmo que ele me visse chorar.

Mas assim que sai da floresta e entrei dentro do carro eu comecei a chorar, e muito.

Como eu pude ter esperança que alguém como o Damon teria a capacidade de entender meu lado?

Eu não estou ajudando meu pai em nada, não posso ir contra a pessoa que nunca me abandonou e sempre esteve ao meu lado, eu simplesmente não escolho nenhum lado e só fico em cima do muro.

Claro que vou proteger meu pai para ele não morrer, mas não vou ajudar ele a matar nenhuma vítima inocente pelo seu próprio bem.

Depois de chorar bastante e me acalmar eu liguei o carro e voltei para a mansão. Quando cheguei somente a tia Rebeca estava e quando ela me perguntou "como foi? Ele quis continuar ser seu amigo?" Eu corri até ela começando a chorar e a abracei bem forte.

_ Ele queria que eu virasse as costas para meu pai e ajudasse a Elena, a pessoa que ele ama.

_ Ah queria, sinto muito. -ela diz fazendo carinho nas minhas costas e me apertando forte contra seu peito- _ Ele que está perdendo. Quer que eu mate ele?

_ Matar quem? -diz meu pai que acabará de chegar.

_ Ninguém papai.

_ Minha estrela, por que está chorando? Quem eu devo matar?

_ Eu perguntei a mesma coisa. -completa tia Rebeca.

_ Ninguém papai, não se preocupe. Vou dormir, boa noite!

_ Boa noite querida, se precisar me chame.

_ Pode deixar.

_ Boa noite minha estrela. Se quiser conversar, estou aqui.

_ Obrigada papai. -ele sorri e me dá um beijo na testa.

E assim que cheguei no meu quarto, fui tomar um banho e depois deitei na cama. Claro que de princípio não consegui dormir, só me dava vontade de chorar.

De tristeza, angústia, raiva, principalmente raiva. E então eu deixei essa vontade me dominar, e chorei. Chorei muito. Até dormir.

Nota da autora:
Saiu o capítulo dessa semana, por mais que um pouco atrasado, mas saiu e é isso que importa!
Espero que estejam gostando!
Beijos 😘

Um amor proibido - Damon SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora