Acapulco - Parte três

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N/A: Olá! Finalmente o capítulo tão esperado chegou. 

Aviso de gatilho para pessoas carentes.

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Por favor, que ninguém esteja acordado. Por favor, que ninguém esteja acordado.

Girando a chave, Selene abriu a porta da frente e olhou para a sala escura. Todas as luzes estavam apagadas, exceto a luz em forma de abacaxi no balcão do café da manhã, aquela que eles sempre mantinham acesa a noite.

Suspirando de alívio por sua sorte, Selene entrou em casa, acenando para que Gigi entrasse também.

Os olhos de Gigi percorreram o espaço. — Onde estão os seus irmãos e o seu pai?

­—Dormindo, muito provavelmente. – Selene deu um passo em direção a ela, fazendo com que seu coração desse cambalhotas. —Vamos subir?

—Claro. – Gigi suspirou. Selene cobriu sua mão com a dela, entrelaçando seus dedos, e então levou Gigi silenciosamente pelas escadas até a última porta à direita, onde ficava o quarto de hóspedes. Tateando ao longo da parede em busca do interruptor, ela acendeu as luzes. Não as luzes normais que eram muito brilhantes, mas sim os fios de luzes que eram pregados ao longo das paredes. O quarto então foi banhado com um brilho quente, brilhante o suficiente para ver, mas fraco o suficiente para criar um certo ambiente. Era quase "à luz de velas", mas menos perigoso. Iluminação ambiente no seu estado mais seguro.

Selene passeou as mãos pelos braços de Gigi, subindo até os seus ombros, até que seus dedos descansaram em ambos os lados do seu pescoço.

Sob as pontas dos dedos de Selene, o pulso de Gigi batia forte. Ela a queria tanto que seus dedos pulsavam com a necessidade de tocá-la, sua pele queimava com o desejo de ser tocada também, mas ela estava se esforçando para se acalmar.

—Ei. – O polegar de Selene roçou a parte inferior da mandíbula de Gigi, um toque suave que a fez estremecer. – O que você está pensando?

O que ela estava pensando? Deus, o que Gigi não estava pensando? Uma enxurrada de pensamentos passou por sua mente. O que ela queria, o que ela esperava. . . tanta esperança que seus ossos doíam. Sua pele estava quente. Ela havia esperado por esse momento por tanto tempo.

Gigi virou a cabeça e passeou seus lábios ao longo do pulso de Selene. ­– Você sabe, pensando em como eu gostaria de tomar um banho pra tirar toda essa areia do corpo.

Selene riu. – Acho que isso pode ser resolvido.

No banheiro do quarto, Selene apertou o botão que fazia com que a água preenchesse a banheira. Logo em seguida, tirou o shorts e a camiseta que estava vestindo, ficando apenas com o biquíni que estava usando até pouco tempo na praia. Seus olhos fixaram em Gigi enquanto ela fazia o mesmo, sem fazer o mínimo esforço para disfarçar que a observava. Ela queria que Gigi soubesse o quanto ela a queria, sempre a quis. 

Eres tan hermosa. – A voz de Selene era carregada de desejo.

—E você? Seu sorriso, suas sardas... Droga, Selene. – Gigi ofegou. – Você é tão linda que faz minha cabeça doer.

O coração dela também doía, da melhor maneira. Uma boa dor, a melhor dor.

Selene jogou a cabeça para trás e riu, o movimento destacando a linha longa e elegante de sua garganta. Mais pele que Gigi queria traçar, provar, sardas que ela queria conectar em constelações que nunca se cansaria de explorar.

— Minhas sardas? Elas são causadas pelo excesso de melanina na pele. São basicamente uma falha.

Ah, por favor. — Uma falha sexy.

Andi e EmíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora