Imagine você fazer 18 anos e seu mundo virar de cabeça pra baixo? Pessoas começaram a aparecer dizendo sem parar que você deve morrer? Você aceitaria? Aceitaria largar tudo e mudar quem você é pelo futuro?
Venha conhecer a história de Yully e embar...
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Semanas haviam se passado desde aqueles dias, a chuva de sangue, foi um espetáculo pra mim, um tanto peculiar pra ser sincera, ácido caindo do céu e só correndo pele. Pra tirar algumas dúvidas alguns colocaram pedaços de coisas com ajuda da minha Telecinese pra fora e podemos compartilhar de um experimento um tanto interessante, até mesmo um dos demônios de tanto entusiasmo arrancou seu dedo e pós do lado de fora, surpreendendo a todos com aquilo, mas ajudou muito. A chuva demorava muito pra corroer o aço das armaduras e a demora se estendia mais ainda quando se tratava de algo grande tipo um peitoral, já no tecido da roupa e pele a desintegração era bem rápida, fazendo o teste de corpo todo, pude ver com meus olhos uma criatura sumir em questão de segundos e outra que estava toda sobre a armadura ficar "tranquila sobre aquilo", já que pelo peso e tamanho demorava muito mais.
Experimento que demorou a tarde toda, nos deu vantagem a noite, criaturas como os vampiros são noturnos, mas com a chuva ácida, se mover rapidamente como são acostumados seria impossível de armadura, então estão em algum lugar perto da cidade deles, escondidos até passar, ou seja, teremos nada menos que o tempo da chuva, me certificando que todos meus demônios estavam sobre um escudo de metal sobre suas cabeças e de armadura, podemos prosseguir a rota.
Dando vantagem a nós, a chuva prosseguiu violenta, uma rota que demoraria questão de 3 horas da onde estávamos, conseguimos finalizar em 1 hora e meia, com sucesso. A cidade do desejo de tratava de um lugar com bordéis, lojas de bebidas e ringues de luta, semelhante com a do Felix, mas mais medonha, passando por uma tenda a pedaços, pude me lembrar que ninguém estava preparado pra esse temporal, podendo haver muitas mortes, chuvas como essa dão somente uma vez ao ano e se estendem por uma semana sem parar. Ao estarmos andando sobre ela sem mortes, é sem dúvidas um avanço da história, uma descoberta incrível.
Uma vantagem surpreendente.
- Procurem por qualquer um que esteja sobre essas casas, se acharem tratem de imobilizar, não matem, me contatem logo depois. - Ordeno, lutando com o volume da minha voz contra o barulho dos trovões.
- Sim senhora! - Gritando em uníssono, se separaram, estando caminhando comigo, Bredy se mantinha de olhos abertos.
Casas, inúmeras delas estavam aos pedaços, crianças minotauros, Incubus, até mesmo vampiros mortos, aquela cena seria inesquecível, seus rostos estavam numa feição de horror, me perguntava o que deixaram assim. Mas resolvo não me aprofundar nisso, tomar a dor dos outros não é mais do meu feito, cada um teve sua consequência, seja ela boa ou não.
Fazendo a varredura encontramos a maioria escondida um pouco depois da sua cidade abaixo de uma caverna, sem tempo pra responder suas perguntas, levo cada um comigo de volta sobre o teletransporte pro calabouço, deixando os desacordados, noto que quando voltar terei trabalho, todas celas estavam cheias, mas o que me deixava pensativa era a quantidade, mesmo encontrando alguns mortos, não fazia sentido um exército ter só aquilo de soldados, mesmo sendo coeficientes.
