Capítulo Onze

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Elizabeth supôs que tudo ficaria bem; Asher Bennett era o menor de seus problemas no momento. Ela se sentou na Sala Comunal, junto com Matilda, tentando descobrir uma maneira de sair da sala sozinha. Elizabeth disse a ela que queria ir ver Joshua, o que a deixou muito feliz.

"Acho que você poderia dizer que esqueceu sua tarefa em uma sala de aula", Matilda ofereceu, reajustando sua posição na cadeira na mesa de madeira onde eles estavam sentados.

Ela balançou a cabeça, "Não, eles apenas me diriam para buscá-lo no dia seguinte".

"Talvez você pudesse esperar para vê-lo", disse Matilda, como se fosse a resposta mais óbvia.

"Eu não posso", Elizabeth gemeu. "Eu prometi a ele que iria", ela sabia que estava falando sobre Tom, mas Matilda pensou que ela estava falando sobre Joshua.

"Oh, como eu invejo seu romance, Beth", Matilda suspirou, colocando a mão sobre o coração.

Elizabeth riu baixinho. Às vezes ela desejava que Tom pudesse sentir amor. Ela desejava que ele sentisse isso por ela. Apesar dele ser aparentemente sério, ela se perguntou como ele não conseguia sentir isso. Todos podem sentir amor. Por que ele não podia?

"Vocês dois... Já se beijaram?", Matilda perguntou em um tom sonhador, batendo seus longos cílios dramaticamente.

Tom? Oh, ela estava se referindo a Joshua. "Ainda não," Elizabeth deu um sorriso tímido.

Ela realmente gostava de Joshua. Ele era doce e carinhoso. Elizabeth podia identificar o sentimento que sentia por ele: felicidade. Ele a fazia feliz e sempre que ela o via, seu coração batia e seus dedos dos pés formigavam; era um sentimento que ela já sentiu por Asher. No entanto, para Tom, ele não a fez se sentir feliz. Ele a fez se sentir escura e fria, mas ela não podia negar sua atração por ele. Elizabeth tentava tirar isso da cabeça constantemente, mas simplesmente não conseguia.

"Vou dormir um pouco", Matilda deu um tapinha no joelho de Elizabeth e se levantou. "Boa noite", disse ela.

"Boa noite", ela chamou e a observou descer lentamente as escadas.

Claro, Tom e seu grupo estavam sentados na parte mais confortável da Sala Comunal. Tom estava sentado em sua cadeira de sempre, Malfoy e o garoto de cabelos escuros nas cadeiras ao lado dele. Alguns outros meninos estavam espalhados nos sofás. Todos estavam inclinados um para o outro e sentados, ouvindo atentamente algo que Tom estava dizendo. Dois terceiranistas sentaram-se em uma mesa perto das portas e um primeiro ano leu um livro calmamente perto da escada.

Ela caminhou um pouco nervosa para o grupo com Tom na frente. Todos olharam para ela, e Tom parou de falar abruptamente ao notá-la.

"Tom", ela se dirigiu a ele. Os meninos, por algum motivo, pareciam chocados por ela o ter chamado assim.

Seu tom era aborrecido, mas seus olhos mostravam alívio. Ele não devia estar gostando de sua conversa, "Sim, Srta. Maryn?"

"Posso ter uma palavra com você?", Elizabeth perguntou, os outros meninos de repente olhando um para o outro nervosamente.

"Tudo bem", ele se levantou e para a confusão de Elizabeth, o grupo pareceu inclinar a cabeça. Deve ter sido apenas coincidência.

Eles caminharam para um canto da sala, atrás de uma parede. "Para quê isso?", ele perguntou em um tom relaxado.

"Como vamos praticar os feitiços se não podemos sair?"

Um sorriso arrogante puxou seus lábios.

"O quê?", Elizabeth questionou, sabendo que algo arrogante escaparia de seus lábios.

"Muito ansiosa para passar um tempo comigo, não é?", ele soltou o que Elizabeth pensou ser uma risada, mas foi apenas uma lufada de ar vaidosa.

Turned | Tom Riddle - PortuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora