Fendi e Chanel sem motivo nenhum
Dorme de lingerie vermelhinha, diaba
Olhando pro céu, contando as estrelas
O que será que vem depois que a vida acaba?
Chego no morro cansada, só de pensar na ladeira que vou subir até chegar em casa me causa uma dor de cabeça. Aproveito para passar no mercadinho da dona Rita, comprando algumas coisas que estavam faltando em casa.
Agradeço gentilmente, saindo do mercadinho com várias sacolas. Passo pela boca e já encaro os menor do França pegando o radinho para avisar que eu já havia chegado.
Acelero meus passos, mas foi em vão. França para com sua moto na minha frente e quase deixo algumas sacolas caírem.
França: Deixa eu te dar uma carona, Carolina. - balançou a cabeça e tento passar por ele, mas sou barrada pelo mesmo.
Carolina: Com licença, por favor.... - peço gentilmente, já estava sem paciência.
França: Quando você vai perceber que já estamos destinados, pô? Desde o dia que a gente nasceu. - encarei ele que falava aquilo na maior convicção.
Carolina: Ficamos apenas duas vezes, cara! Supera. - ele semicerrou os olhos.
França: Tu ainda vai ser minha mulher, fica vendo! - ele tenta me beijar, mas empurro o mesmo. - Beleza, Carol....A gente se tromba por aí!
Ele sai pilotando como um louco, deixando apenas os rastros dos pneus. Agradeço à Deus por não ter deixado o França na minha frente por mais cinco minutos, ou ele iria conhecer papai do céu pessoalmente.
Carolina: Cheguei. - falei abrindo a porta e tirando minha Melissa.
Raissa: Que demora foi essa? Tô morrendo de fome. - falou pegando as sacolas da minha mão.
Carolina: França me barrou de novo, acredita? - coloquei minhas coisas no sofá.
Raissa: Que chá foi esse que ele tomou, ein! - disse rindo e eu neguei indo lavar minhas mãos.
Nossa mãe morreu em uma invasão há 9 anos atrás, somos apenas nós desde sempre praticamente! sempre aparece fofocas sobre a morte do nosso pai em prisões ou que ele tá solto por aí, mas eu realmente não sei se é verdade ou não.
Meu pai, conhecido como Muralha, sim, ele é um traficante. Sumiu depois da morte da minha mãe, até hoje não sei sobre o paradeiro dele. Quando completei 15 anos tentei procurá-lo, mas foi perca de tempo.
Raissa: A janta tá pronta, vamos comer! - grita da cozinha.
Carolina: Tá com um cheiro ótimo.... ‐ me sento na cadeira e ela sorri satisfeita.
🇧🇷
Carolina Almeida, 19 anos. @kaylani_cruz
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Raissa Almeida, 18 anos. @indzinhx_
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França, 26 anos. @Orochi
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