Pregnancy - merder

Donuts

ALGUNS MESES DEPOIS

Derek se revirou no sofá da sala e resmungou ao ouvir passos vindo das escadas. Colocou o braço acima dos olhos.

Os últimos dias haviam sido noites mal dormidas. Com suas trinta e três semanas de gravidez, Meredith estava mais lenta para andar e tinha até um pouco mais de dificuldade para subir as escadas. Ela praticamente tomava a cama inteira para ficar confortável e muitas vezes, o chutava para fora e com isso, ele começou a dormir no sofá.

E toda vez que isso acontecia, tendo os hormônios a flor da pele, sua esposa chorava. Dizia que sentia muito e que estava sendo uma péssima esposa por expulsa-lo da cama toda noite, mesmo que inconscientemente, já que toda vezes que isso acontecia, ela estava dormindo.

Mas no final de tudo, Derek apenas sorria e dizia que a amava. Que ela poderia expulsa-lo da cama e chuta-lo quantas vezes quisesse, pois nunca deixaria de amá-la.

— Hmmmmm.. pai? — A voz de Luke perguntou e Derek abriu os olhos, dando de cara com ele e Dylan lhe encarando.

— Ela te expulsou de novo? — Dylan perguntou com um sorriso divertido, cruzando os braços de frente ao peito.

— Todos os dias, meninos... — Derek murmurou, coçando os olhos mas não se levantou. — Todos os dias.

Luke soltou uma risada.

— Ela ainda tá dormindo?

— Sim.

— Quando ela acordar, avisa pra ela que o pai da Julie me deu carona pra escola?

— Sim.

— Você vai falar alguma outra palavra?

— Não.

— Isso foi outra palavra. — Dylan apontou pro irmão, então pousou a mão no ombro do pai. — Nós já estamos indo. Dylan para a faculdade e o Luke pra escola...

— Eu sei disso. — Derek falou sonolento. — Eu com certeza sei disso.

Dylan e Luke trocaram um olhar enquanto riam e então começaram a andar em direção a porta, fechando em seguida.

Quando o moreno estava pronto para entrar no mundo dos sonhos novamente, a voz de sua esposa o gritou.

— Derek! Derek!

Ele soltou um suspiro e se sentou no sofá, pegando os seus óculos da mesinha de centro e se levantou.

— Deus, eu amo minha mulher. Amo aquela mulher mais que tudo no mundo. — Murmurou, subindo as escadas. — Mas, me lembre de nunca mais engravidar ela.

Quando chegou ao quarto, sorriu com a cena.

Meredith estava deitada no meio da grande cama de casal, com vários travesseiros ao seu redor. Um apoiava sua cabeça, outro a barriga, o travesseiro dele lhe apoiava as costas e havia um travesseiro entre suas pernas.

— Sim, minha querida? — Perguntou com um sorriso gentil, se aproximando da cama.

— Eu preciso de ajuda para me levantar. — Murmurou.