...
Cleo saio do abraço dele e sentou no sofá.
-Ok... vamos terminar de revisar a cirurgia, e depois de comer a pizza eu vou embora.
-Tudo bem. - disse seco e se sentou ao seu lado e logo voltando aos estudos.
...
Alguns minutos depoisA pizza já havia sido entregue, e eles comiam enquanto revisada a cirurgia atentamente. Lee reparava nela novamente, sua boca, aquela tenção entre os dois estava deixando ele maluco. Nunca sentira algo assim por uma mulher. Agora sabia por que não conseguia escutar seus pensamentos, e isso a deixava mais interessante, o intrigava.
-Eii! psiu! Oque você acha? - Cleo perguntava pra ele se referindo aos estudos
-Oi? Repete por favor!
-Você precisa prestar atenção. - ela o olhou de canto - eu perguntei, o que você acha de levantar o córtex e drenar ele do lado de fora?
-Insano!
-Por isso perguntei!
-/- os dois riram.
-Não deveria perguntar Kkkkk, não da pra fazer isso... a não ser que- ele pegou a caneta da mão dela e fez um esboço no papel- a gente te afaste esse lado e drenarmos e começar por aqui. O Que acha?
-Sim, isso é mais coerente. - reparou que antes estava se do observada por ele. Por isso a falta de atenção - Por que você me observa tanto?
-Por que? Não posso olhar?!
-Claro, pra isso você tem olhos, mas eu não quero.
-Você não manda nos meus olhos, faz parte do corpo, e o corpo é meu.
-Isso é problema seu.
-Nossa as vezes você é bem fria.
-Você também é. Você nem precisa abrir a boca pra notarem isso- diz pegando o pedaço de pizza levando à boca
-É porque sei de coisas que depois acho que nem deveria.
-Você não acha uma invasão?
-De privacidade?! Também acho. As vezes não queria ter isso, esse dom. As vezes me assusta por saber certas coisas.
-Você nunca escutou nada do que eu penso nadinha?
-Não!
-Glória! Se não a gente nem taria aqui tendo essa conversa.
Os dois riram. Cleo agora se sentia a vontade com ele.
-Sei que você nunca gostou de mim. E isso mudou.
-Quando isso mudou?
-Quando nos beijamos.
Cleo ficou parada relembrando do beijo. Os lábios dele sobre o dela fez ela se arrepiar só de lembrar.
-Oque foi? - perguntou ele
-Tava lembrando aqui... -ela o encarou. -Eu preciso ir.
-Ah?! Ah tudo bem. Te levo em casa.
-Não! Não precisa. Eu vim de carro. - disse ela pegando seus livros colocando dentro de sua bolsa
-Eu volto andando. Vai ser bom pra mim. -foi acampando os movimentos dela
-Não precisa Lee, pode ser perigoso nesse horário você voltando sozinho. Estou bem. Agora eu preciso ir. - pegou a chave do carro é foi até a porta. - abra para mim.
-Oh! Claro. - e ele a fez - até amanhã. Cuidado.
-Obrigada. Tchau.
...
Cleo chegou em casa sem fazer barulho. Já estava tarde, então provavelmente já estariam dormindo. Fez o mínimo de barulho.
Subiu as escadas, mas se arrepiou, sentiu a presença de alguém.
-Drika?!
-Oque você tá fazendo?
-To indo pro meu quarto - disse subindo as escadas
-Não Cleo! Você entendeu o que eu perguntei. Para antes que você se arrependa.
-Parar com o que? Em?! Eu só fui revisar a cirurgia.
-Na casa dele?
Cleo a olhou e entendeu
-Não fizemos essas coisas! Como você pode pensar uma coisa dessas? Eu ainda estou mal do Many.
-Não é o que parece!
-QUE DROGA! SOU ADULTA, SEI ME CUIDAR E SEI OQUE ESTOU FAZENDO. NÃO VOU FAZER ISSO MEU DEUS! . - gritou ela com a Drika
-NÃO INTERESSA CLEO! VOCÊ NÃO É ASSIM! Ee... - abaixou o tom de voz - só estou preocupada com você. Tá querendo se reconfortar com um estranho. Só por que ele deu a devida atenção que você merece, você não pode fazer isso.
-E quem disse que ele é um estranho?! Pra mim ele não é. Sei de coisas que você não sabe. E sim! Ele deu atenção pra mim sim, mas não estou entrando de cabeça. Entendo você estar preocupada comigo, também estou.
-Oque você vai fazer então? - perguntou ela cruzando os braços
-Não sei...
...
No dia seguinte no hospital-O senhor precisa assinar aqui por favor! - disse Cleo mostrando os documentos a ser preenchidos pelo paciente antes da cirurgia.
-Oh claro... mas cadê o cirurgião chinês?
-Ele é coreano meu senhor. E pra falar a verdade também não sei onde esta! - Cleo disse isso e viu a expressão no rosto do paciente - não se preocupe. Temos tempo até a cirurgia do senhor. Ele deve estar em outra. Eu pedirei a enfermeira que lhe venha ver. Até mais tarde.
E saio da sala, logo mandado um bipp pra Lee
*' aonde você está? Oque está fazendo?'*Que foi respondido minutos depois
-*'estou na sala de descanso. Por que?'*
-*'o paciente, você deveria ter vindo junto pra assinar o documento.'*
-*'me desculpa, eu esqueci. Você poderia vir aqui?'*
-*'para quê?'*
-*'dá só pra você vir?!'*
E foi até a sala de descanso aonde se encontrava o mesmo. Bateu na porta e escutou um 'entre' .
-Ta, oque você quer comigo? - perguntou ela
-Depois da cirurgia, se tudo correr bem...
-Nem fale isso Lee. Precisa correr bem, não fiquei estudando pra se sair mal no final.
- sim... ta, mas depois então, se você quiser... - vou que estava se enrolando, foi direto ao ponto - quer sair comigo?
-... - ela não disse nada, mas o fez.
-Tudo bem...
-Sim, saio com você.
...
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ÚNICOS!
FanfictionCleo, e seus amigos trabalham juntos no centro cirúrgico do Hospital. Após a chegada de um cirurgião novo, as coisas sairam fora do controle. Sentimentos, revelações chocantes e um grande perigo.