— Sim, em troca de algo, é claro! — ouço a sua fala e permaneço pensativa.
O que ele quer? Para deixar uma comemoração de lado e vim aqui, só pode não ser coisa boa. Puxo a quantidade dobrada de oxigênio que os pulmões precisam, para assim me manter calma quando saber a intenção do rapaz.
— Não preciso da sua ajuda! — exclamo.
— Então, prefere ficar chorando de desespero por eles cálculos? — questiona.
É angustiante ter que concordar com ele. Ficar chorando não irá me levar a nada, então, pressiono os dentes nos lábios, os puxando para dentro da boca. Aceno a cabeça positivamente e pronuncio:
— Esta bem... — me solto dos seus dedos e da visão fantásticas que tinha de seus músculos rigidos. — o que você quer em troca? — me posiciono a sua frente, passando as mãos nos cabelos, a fim de não demonstrar o nervosismo percorrer a pele.
— Não sei — dá de ombros.
— Como assim? — sorrio sem alegria.
— Fácil — inicia a resposta enquanto se joga no sofá — Quando eu quiser um favor, eu lhe digo, e como vai estar me devendo uma, irá fazer de qualquer modo — o seu sorriso zombeteiro me fornece uma vontade extrema de bate-lo.
Agora eu estou mais ferrada. O pior de tudo é saber a qualquer momento terei que atender o pedido dele.
— Ok... mas isso vai acontecer se eu for boa no teste, caso ao contrário, não temos nada feito — nego cabeça a medida que me sento no sofá que esta paralelo ao que Dylan se encontra.
— Será a melhor — pisca o olho, agarrando o caderno de questões no chão.
Ele se senta no chão e me chama com a mão para ficar perto dele.
[...]
Sorrio grande quando Dylan me entrega a correção das questões. Havia errado apenas uma. O rapaz me ensinou a interpretar e também técnicas para aprender os calculos, nunca imaginei que ele era tão bom assim na matéria.
— Vou precisar de uma bebida depois disso — me levanto e saio da sala em passos rápidos, mas em questão de segundos, apareço na sala novamente.
— Trouxe uma para mim? — Dylan questiona, se levantando do chão.
— Você é muito folgado, sabia? Mas eu não trouxe por que so tinha uma garrafa — dou de ombros.
— Então, eu acho que você vai ficar sem — agarra a garrafa abruptavelnente e experimenta
Como consegue ser tão irritante?
— Pega um pouco — oference, porém recuso imediatamente.
— Você encostou na sua boca, acha mesmo que vou querer? — questiono, arqueando as sombrancelhas.
— Disse a garota que já me beijou antes — a sua fala é inesperada, e se eu não estivesse com a boca fechada, com toda certeza, o meu coração haveria fugido.
— Caraca... você ainda se lembra? — tento fingir surpresa, como se não me lembrasse de nada.
— Você não? Não se faça de boba — nega a cabeça.
— Eu era maluca naquela época, admito — me sento no outro sofá, fixando o olhar ao garoto que desfruta de mais um gole de bebida.
— O que aconteceu com o violão que lhe dei? — o semblante dele é de alguém que esta interessado no assunto e ao mesmo tempo incomodado
— Ele esta desafinado — invento uma desculpas.
Eu não vou revelar a verdade para você! Nunca! O seu ego já extenso de mais.
— Não sabe afinar ele? É so ir na internet — ele dá de ombros, ainda fitando a minha face. Confesso que não gosto muito disso, eu fico sem jeito.
— Vem cá... por que isso lhe incomoda tanto?
— O quê? — põe a garrafa vazia na mesinha de centro e conforta as costas no apoio do sofá logo após.
— Não sei. Você se incomoda quando me ver feliz.
— Esta ficando doida — sorri completamente cheio de escárnio.
— Você é bem egoista, Dylan! Não suporta alguém me fazer feliz.
— Liam te faz feliz? Transando com a ex dele e lhe dando bolo varias vezes? Se isso é felicidade pra você, meus parabéns! Acredito que seja a pessoa mais feliz do mundo.
— Por que sempre quer me rebaixar?
— Eu estou tentando lhe mostrar que Liam não é essa fantasia. Liam não é o cara ideal.
— Desde quando sabe tanto sobre romances? — questiono. Não imagino um pingo de amor nesse coração de pedra do Dylan.
— So digo o que é notável — ele dá de ombros.
— Imagino que saiba como seja um cara ideal — debocho.
— Bem, as vezes é alguém que se importa muito com você, mas é cega de mais para enxergar — ele fala camalmente.
Seus olhos são uma incógnita, e isso me irrita. Tento entender o que ele queria falar com isso. Estava se referindo a ele mesmo? Impossível! Rude do jeito que é, ele nunca seria o cara ideal. Embora isso, Dylan não é de se importar com os outros. A única preocupação dele é o próprio ego.
— Então, me avisa quando ver algum cara ideal — bocejo, me levantando do sofá na intenção de ir para o quarto.
— Tem que esperar a visita ir embora, sabia? — o garoto comenta.
— Você mesmo ja disse que é de casa — respondo enquanto subo as escadas.
♡♡♡
Esses doiss.....
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Não Somos Irmãos
Teen FictionEmma, aos 10 anos de idade, nutre sentimentos pelo filho da melhor amiga de sua mãe. Porém, o mesmo a rejeita na época, por considera-la uma irmã. Eles crescem no meio de muitas brigas e confusões, até que Emma começa a sair e conhecer outros garot...