Promessas - Katherine Gryffindor - Marauders & HP

Capítulo 38 - Natal em Hogwarts (parte 2)

Katherine subiu para seu dormitório para se arrumar e descer para almoçar. Ela tomou um banho e vestiu as roupas que ganhara, até porque deu uma combinação perfeita por estar bem frio e nevando. Colocou o vestido de Lily com uma meia-calças por baixo e botas pretas, a capa de Sirius que combinava perfeitamente por ser vermelha e bem quente, e as luvas de Remus no bolso para quando saísse ao ar livre, ela deixou seu cabelo ondulado solto e ao se olhar no espelho soltou um sorriso. Estava perfeita.

No almoço, por ter poucos alunos, todos se sentaram em apenas uma mesa. As outras foram tiradas do salão principal. O mais estranho é que tinham mais árvores e decorações que o normal, coitado de Hagrid que teve de carregar vinte delas nas costas ao invés de doze, porém Katherine que esteve nessa escola durante séculos suspeitou das árvores, mas decidiu deixar para lá essa suspeita e se juntar aos outros na mesa. Talvez fosse a animação deles em deixar a escola mais decorada, simples assim.

— Está deslumbrante, Katherine. — Dumbledore elogiou quando Katherine se sentou próxima a ele.

— Obrigada, professor. — Katherine sorriu abertamente para ele. — Afinal, é natal!

— Ele tem razão, nunca a vi tão linda em uma capa como está nesta. — Sirius chegou e se sentou ao lado dela dando um beijo no topo de sua cabeça e concordando com Dumbledore que sorriu ao ver Katherine feliz sem preocupações na cabeça.

Foi o melhor natal do século para Katherine, estavam todos reunidos e por um breve tempo Minerva conversava abertamente com os marotos sem ter que brigar com eles. Até aquele momento os pensamentos dela estavam corretos, por um breve tempo, pois não durou muito essa proximidade.

Os marotos se entreolharam travessos e de repente as oito árvores a mais começaram a se mexer e a sair mais de dez Pygmy Puffs de cada uma. Pygmy Puffs eram criaturinhas pequeninas que pareciam bolinhas de pelo de todos os tipos de cores, geralmente inofensivos até chegar na mão dos marotos. Nas mãos deles qualquer coisa ou criatura inofensiva se torna perigosa, isso é fato.

Até aí tudo bem, mas como tudo que eles fazem não acaba bem a situação piorou, as bolinhas de pelo começaram a pular e espirrar faíscas que provocaram uma leve explosão no teto do salão formando uma escrita.

FELIZ NATAL!!

Minerva olhou desconfiada para os quatro garotos que olhavam para o teto e soltavam rodadas gostosas, até Dumbledore ria observando o espetáculo. Katherine gostou, mas estava curiosa em saber onde arranjaram tantos Poffles assim e como fizeram os bichos soltarem faíscas pela boca.

Os Poffles começaram a explodir e se transformar em fogos de artifício, em poucos segundos o salão inteiro começou a pegar fogo com a pequena explosão. Os alunos correram para fora do salão em gritos e Katherine pôde ouvir McGonagall berrar um nome quando um Puff explodiu ao lado dela a deixando de cabelos em pé. "POTTER!".

Katherine ria porque sabia na encrenca em que se meteram, mas depois olhou de soslaio para Dumbledore e o viu tranquilo enquanto continuava a observar e rir. Ele só foi dar um jeito nas coisas quando o fogo chegou até as árvores. Apagou o fogo conjurando água em um aceno da varinha.

— Não acredito que tentaram transformar explosivos em animais. — disse Minerva furiosa de frente para os marotos com os braços cruzados.

— Olhe, Minnie, você deveria nos parabenizar. — sugeriu Sirius com a mão no quadril se contendo para não rir da professora que olhava para eles com uma carranca e o rosto todo preto de fuligem.

— Sirius tem razão, Minnie, nós conjuramos todas essas enormes árvores. — afirmou James orgulhoso apontando para as árvores.

— Sem contar que transfiguramos um simples explosivo em uma criatura mágica. — acrescentou Remus passando a mão na nuca.