Capítulo 11 - Minha garota

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Em um piscar de olhos, Amélia aparatou para dentro do apartamento. Suas costas caindo sobre a superfície macia enquanto os joelhos de Remus afundavam no colchão. Seus lábios ainda estavam conectados. Dedos entrelaçando os cabelos dela enquanto as mãos de Amélia travavam uma tarefa árdua de tirar o casaco de Remus. Os botões foram desfeitos quase que de olhos fechados, parando entre respirações ofegantes para que pudessem se olhar, antes de colar os lábios novamente.

Um cheiro adocicado adentrou os pulmões de Remus, fazendo o mesmo se afastar para observar o quarto em que estava. Era espaçoso, decorado com madeira e tons de branco e preto. Velas queimavam sobre a cômoda no final do quarto onde alguns livros estavam empilhados. A cama era grande o suficiente para caber os dois confortavelmente e estava coberta por travesseiros. Amélia se sentiu o observando com curiosidade, um sorriso surgindo nos seus lábios enquanto ele voltava a olhá-la.

- É um pouco diferente do que eu imaginei - comentou vendo ela soltar uma risada.

- Queria bichinhos de pelúcia e paredes cor de rosa? - Remus revirou os olhos a puxando para colar os lábios de volta nos seus.

Com um rápido movimento, Amélia trocou suas posições se sentando sobre o abdômen dele. As sobrancelhas de Remus arquearam em confusão e Amélia apenas sorriu. Ela puxou a camisa dele pela cabeça, o fazendo ficar com o abdômen exposto. Amélia se levantou, tirou a varinha do bolso do casaco e deixou que o mesmo caísse no chão.

- Posso saber o que vai fazer? - Remus perguntou com um pequeno sorriso ladino enquanto a observava.

Amélia sacudiu a varinha levemente, fazendo com que os braços de Remus que antes estavam apoiados atrás de sua cabeça fossem puxados para a cabeceira da cama, ficando preso pelos pulsos. Um sorriso diferente surgiu nos lábios da garota, algo que ele nunca havia presenciado antes, mas que fez com que suas calças ficassem cada vez mais apertadas.
Ele observou cada movimento dela. O momento em que o vestido azul deslizou por seus ombros e escorreu até os seus pés. Os sapatos foram jogados em um canto qualquer do quarto deixando-a apenas com a calcinha de renda preta presente no seu corpo.

Um instinto quase predador tomou conta das veias de Remus e o mesmo sabia que Amélia compartilhava aquela sensação. O jeito que os olhos dela o fitavam, o azul num tom tão escuro que parecia que o engoliria a qualquer momento.

Ela se sentou sobre as coxas dele abrindo a fivela do cinto sem desviar o olhar do dele. Ao contrário da respiração ofegante e ansiosa de Remus, Amélia se mantinha em completa calma. Uma visão que Remus achava assustadoramente atrativa. Era algo quase que mágico, até o toque dela parecia desferir pequenos choques pelo seu corpo.

Chegou a cogitar que aquilo era parte dos seus poderes, mas sua mente entrou em um completo estado de êxtase quando os lábios dela tocaram a pele de seu pescoço. Os lábios escorregando entre mordidas junto de sua língua quente em um caminho pelo seu abdômen até a barra de sua calça. Ela desfez o botão com uma facilidade absurda e seus olhos ficaram nos dele novamente. Suas pálpebras levemente semicerradas a vendo sorrir docemente.

- Me diga o quer que eu faça - exclamou puxando sua calça para baixo o fazendo soltar um suspiro pela sensação do seu membro duro e pulsante livre.

- Eu...- a mente de Remus estava em um completo estado de vazio.

- Não pode falar, querido? - Amélia riu de leve levando a de suas mãos pelo rosto dele em uma leve carícia, mas logo envolvendo os cabelos dele enquanto beijava os seus lábios vagarosamente - Pensei que seria uma boa ideia cuidar de você essa noite, já que a última vez que me viu nua foi com outro homem - um suspiro pesado saiu dos lábios dele enquanto tentava soltar os braços - Quer que eu cuide de você hoje, Remus?

Dear Professor - Remus LupinOnde histórias criam vida. Descubra agora