Aquela manhã estava muito bonita, me lembro dela até nos dias de hoje. Lembro do sol quando abri a janela, do céu limpo, do cheiro do café da manhã... do perfume da Karen e me lembro muito bem de ver ela acordando surpresa com um pequeno café da manhã que fiz para ela. Gosto muito de visitar essas lembranças nas minhas memórias.
Quando eu levei o prato com um misto quente e a caneca de café para ela, ela se sentou e assim pegou das minhas mãos encostando com as mãos dela, sua pele era realmente muito macia. Ela me olhou fixamente e disse:
— Nós estamos um caco miga! Olhe no espelho [risos].
Ela comeu enquanto dava pequenas risadas meigas e eu corri para o espelho. Nossa tinha esquecido de remover a maquiagem, quero dizer, nós duas havíamos esquecido de tão cansadas que estávamos. Abaixei minha cabeça e comecei a tentar a lavar a minha cara, fiz isso várias e várias vezes, até que num momento, sinto a Karen me abraçando pelas costas.
— Use esse produto, vai ajudar a tirar sua make de forma mais fácil, vai por mim! Quando comprei seu presentinho eu pensei em tudo.
Com a ajuda dela fiquei mais calmo e começamos a remover a maquiagem. Percebi que mesmo usando o removedor, parecia que ainda ficavam algumas marcas no meu rosto, não eram manchas, era como se meu lábio ainda estivesse um pouco rosado e minhas pálpebras um pouco esverdeada. Assim ela continuou:
— Ju, já saiu sua maquiagem, se continuar assim vai arrancar sua pele [risos].
Com as risadas dela eu parei e comecei a rir também.
— Ju, não se preocupe é assim mesmo. — Ela complementou.
Bom aquela manhã foi bem tranquila. Enquanto tomávamos nosso café, ela quebrou o silêncio novamente e começou a falar:
— Ju, como devo te chamar? Digo... como posso dizer... como posso tratar você? Digo, devo continuar usando pronome masculino?
— Humm, bom... eu não sei... estou um pouco confusa ainda...
Esse "confusa" saiu muito espontâneo da minha boca, a Karen percebendo isso continuou:
— Compreendido amiga, vamos deixar assim então até você se desconfundir... sua boba [risos].
Antes de sair para ir ao trabalho, a Karen me parou e disse:
— Tenho um desafio para você, topa?
E eu respondi maliciosamente:
— Sim claro que topo, o que ganho eu com esse desafio? Tem que ser um prêmio muito bom!
Ela estava com as mãos escondidas atrás dela de forma bem fofa, e estavam escondendo algo a mais. Nisso, ela acabou com o mistério e revelou na minha frente a calcinha dela, a calcinha que ela estava usando. Era uma calcinha amarela clara bem delicada e de rendas, tinha uma fita em formato de laço na frente. Ela continuou:
— Essa é minha calcinha e eu quero que você a use o dia inteiro...
Quando fui responder e tentar negociar, ela põe o dedo indicador na minha boca fazendo um gesto para ficar em silêncio enquanto ela termina.
— Você vai usar ela e, quando lembrar que está usando-a, quero que se lembre-se de mim, combinado gatinha?
— Err... sim combinado, já tinha aceitado o desafio né?
— Sim da próxima vez veja as condições antes de aceitar nas cegas [risos].
Aquilo me deixou congelado e excitado novamente, só de pensar, deixava com meu pênis duro. Assim tirei minhas calças e a minha cueca e coloquei a calcinha dela. Assim que terminei, a Karen deu uma boa olhada em mim e pediu para eu dar uma voltinha. Após terminar o giro ela disse com uma cara safada:
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Julian e a Flor de Cerejeira
RomanceUm jovem chamado Julian se reencontra com sua antiga amiga Karen que o ajuda a explorar seu lado feminino de forma cada vez mais intensa. Esse relacionamento complicado faz ele se perguntar se gostar de se vestir como uma garota é certo ou não. Esta...