(Parte 1), A promessa de um soldado

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      Foi com uma pequena dose de café e o toque de uma campainha que tudo começou. Por que agora?  Simples eu estava feliz, e como sempre, coisas aparecem nesses momentos ótimos e felizes.  - Alô Asuna? Me esculte com atenção, eles vieram, estão aqui comigo, estou ligando para me despedir, sinto muito por isso mas não tenho escolha, prometo que voltarei não se esqueça te amo e sempre amarei, espere por mim. Dizem que homens não tem sentimentos, mas lembro como se fosse ontem que, mesmo sendo homem lagrimas desceram pelo meu rosto como se fossem cachoeiras .

     Eu sempre quis ser um militar mas naquele momento isso era uma das coisas que eu menos queria que acontecesse, ser surpreendido em sua casa por militares  e forçado a deixar tudo para trás sem mais nem menos, de uma hora pra outra. Já não tinha mais o que fazer, ali estava eu, em um carro, fardado rumo a um campo militar no meio do nada, e com qual propósito?

      Em fim!!! depois de mais de quatro horas e meia de viagem chegamos ao campo militar, era apenas um campo temporário criado apenas para recrutar e nos dar um rápido preparo para o que estava por vir, nem precisava saber o por quê de estarmos ali já era obvio, uma guerra, foi o que pensamos, e estávamos certos mesmo sabendo o que me aguardava não conseguia tirar o pensamento dela nem por um segundo se quer, Asuma, tínhamos acabado de nos conhecer não chegamos nem a morar juntos, e nosso encontro marcado para o próximo final de semana já não ia mais  acontecer.

      Logo quando chegamos fomos obrigados a trabalhar e a treinar dia e noite com poucas horas de sono e refeições limitadas, quem mostrasse dificuldade ou falta de vontade era simplesmente punido com trabalhos mais pesados ou coisas piores, no alojamento não tínhamos muito introrsamento pois chegávamos cansados e com sono, depois de um mês nessa rotina e varias cartas escritas , finalmente começamos a nos locomover, dessa vez para  uma das bases centrais, lá sim começaria o verdadeiro pesadelo. Foi um longo caminho e com pouco introrsamento entre nós, lá todos os recrutados foram separados em pelotões  e em pouco tempo a desgraça iniciaria, recebemos armas, coletes e vários outros equipamentos, era uma linda FN FALL preta, uma arma linda, nosso objetivo era simples conquistar território e o mais importante não morrer, chegou o dia de partirmos rumo a um mundo escuro sem piedade ou qualquer outra forma de compaixão, onde não importaria se você morresse ou não, pra mim o objetivo era outro, acabar com essa guerra e voltar para minha linda mulher, foi com esse objetivo que em direção a um mundo violento e sem sentimentos eu estava indo. 




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Diário de um sobreviventeOnde histórias criam vida. Descubra agora