𝖯𝗋𝗈𝗅𝗈𝗀𝗈

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- Promete nunca me abandonar? - sorri enquanto passava minha mão pelo seu pelo corpo.

- ela sorri ainda com os lábios inchado de meus beijos - prometo, eu e você pra sempre.

- oh, minha doce Bella, eu te amo - a jogo na cama a mesma dá uma pequena gargalhada.

- eu te amo, lobão - com isso nos amamos a noite toda.










Quando dormires, minha bela tenebrosa,
No fundo de tumba feita em mármore negro,
E não tiveres por alcova e por mansão
Mais que uma cova pluviosa e uma fossa oca;

Quando a pedra, oprimindo o teu peito medroso
E teus flancos que abranda um charmoso descaso,
Impedir teu coração de arfar e querer,
E teus pés de correr seu curso aventuroso,

O túmulo, guardião do meu sonho infinito
(Pois o túmulo sempre entenderá o poeta),
Nessas longas noites de que o sono é banido,

Dir-te-á: “Que te valeu, cortesã imperfeita,
Não teres conhecido o que choram os mortos?”
— E o verme roerá tua pele como um remorso.

— Remorso póstumo, Charles Baudelaire

𝐀 𝐁𝐄𝐋𝐀 𝐄 𝐀 𝐅𝐄𝐑𝐀 Onde histórias criam vida. Descubra agora