Canção de Amor

ventanias anormais

On Bloo

- você poderia sair comigo em um lugar, né?

Azure olhava com esperança para seus olhos, uma da qual ele não gostava muito. Fazia algumas horas que a garota estava em sua casa, ele nem sabia direito quantos minutos já foram contatos por sua mente. Gostaria que ela não tivesse aparecido ali, na verdade, não queria que ninguém tivesse chegado em seu aconchegante espaço; tudo o que desejava era sua cama, coberta e quem sabe um sonho - por mais que seus delírios fossem sempre pesadelos, eles eram muito mais agasalhador que qualquer visita -.

- não penso em sair hoje. Sua voz foi a mais rouca possível, não porque queria que ela tivesse saído seca, mas sim por conta da nicotina ingerida, dois segundos antes de falar.

- a, não Bloo, não agora, bom, essa semana. Ela deu uma pausa e então voltou a falar. - sabe o que é... Bom, eu descobri que minha prima é sua fã. Ela soltou um sorriso imenso e olhou fixamente em seus olhos.

- uau... Tipo, fã? Fã mesmo. Ficou encantado e, ao mesmo tempo, confuso.

- sim. Bom, julgo que era sua fã, eu, eu não sei muito bem. Ik não fala muito sobre você, na verdade, ela não fala sobre ninguém. Seus olhos ficaram desalegre. - as enfermeiras dizem que ela tem loucura, e bom... Meu pai e o seu pai costuma falar isso também. Eu não sei muito sobre, já que quando cheguei na minha casa ik, já estava naquele estado, antes dela ser levada para lá, acredito que tinha uma vida brilhante, ela parece ser alguém sabia. Parou por alguns segundos, pegando ar com a boca e então prosseguindo. - ik é encantadora, tenho certeza que vai gostar dela, é uma menina brilhante. Ela vive falando que sonha, que teve sonhos, e acredito que seus sonhos são lembranças de sua vida antigamente... Ainda acredito que ela possa estar com confusão mental, mas seu pai bate o pé dizendo que Ik tem alguma doença psicossomática desde nova. Ela tem um caderno de desenho, e nele tem algumas pessoas, pessoas das quais eu nunca vi, a, também tem um lindo desenho de uma casa de chá, ela costumava ir até lá para ver a paisagem 'foi isso que sua mãe me contou, pelo menos' bom, o que te interessa é que nesse caderno de desenhos, existe uma imagem sua. Ela tirou o celular do bolso e levou até seu rosto, mostrando detalhes da obra ao qual citava. - olha, veja com os próprios olhos.

Ele pegou o celular de sua mão, levantando o mais perto que podia de seus olhos para ver particularidades do desenho.

Parecia ser alguma foto que tinha, não se lembrava bem qual era, já que em todos os anos de sua vida teria tirado muitas fotos e várias delas foram parar em redes sociais, até mesmo fotos particulares. Sorriu com encantado ao ver o seu desenho, era muito bonito, os traços realçados, detalhes de seu rosto, que para seus olhos seriam muito difícil de ver, estavam destacados sobre o papel.

- e simplesmente lindo. Ele olhou em direção a garota com os olhos lacrimejando.

- eu não lhe disse. Ela balançou a cabeça com asserção. - então, Bloo, teria tempo em seu longo caderno para ver essa humilde fã?

- marque um dia Azure. Ele sorriu a ela, colocando outro do pequeno exício entre os lábios. - fiquei curioso para conhecer a ik.

Foi notável a alegria da menina, já que seus olhos se abriram de uma forma primorosa para ele.

Após isso, a conversa entre eles ficaram ainda mais calma do que se estava antes. Bloo teria ficado robotizado com a notícia da tal fã, mas logo já se equivocou do assunto e então focou em pensar sobre outras coisas. Ela não permaneceu ali por muito tempo - muito tempo naquela tarde, já que estava ali em sua casa desde a manhã -.

Parecia que tinha recebido uma mensagem muito importante, seu semblante ficou sério, seu rosto frio e então disse que teria coisas importantes para tratar por aquele momento. Bloo ficou curioso sobre o assunto, mas não perguntou nada para ela, estava esperando pelo momento em que azure iria sair de sua casa para que ele se deitasse no travesseiro e não acordasse mais por aquele dia. Teria feito muitas coisas desde sexta-feira, procurar as fotos que queria, escrever a música, finalizar algumas coisas dela, produzir um som legal, conversar com o loopy, tentar se organizar mentalmente, e tudo isso ocupou muito de seu tempo. Ele só queria apagar e não acordar, e mesmo que o mundo desabasse; ele esperava não ter o sono perdido.