Capítulo 47

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Fala galerinha, foi aqui que pediram pra voltar? Me perdi no caminho e me atrasei um mês ne?! Rsrsrs.

Todo mundo sabe como foi complicado os últimos tempos no nosso mundinho e na minha vida pessoal tmb foi uma loucura de covid, férias, enfim.. mas estou tentando voltar aos pouquinhos e atualizar todas as fics começadas.

Aproveitarei esse capitulo das musicas para fazer uma recapitulação de algumas coisas que deram errado entre eles e de como se sentiram nesse tempo, para relembrarmos a historia depois de tanto tempo parada...

Desculpa a demora e comentem bastante... Se ainda escrevemos fics Carthur é pq vcs nos dao forças para isso através da interação!!!

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Arthur

Pelo jeito terminar de gravar aqueles clipes seriam uma super prova de resistência. Não pq não estava gostando de fazer, pelo contrario, estava muito bom, mas não estava mais aguentando ficar tão perto dela e ter que agir profissionalmente. O poder da loirinha era realmente impressionante. Nem aquele monte de gente nos olhando estava me deixando acanhado.

Estava dando graças a Deus por estar com uma calça larga, que ao menos disfarçava o quanto meu amigo aqui também estava empolgado com essa gravação. É impressionante, é so chegar perto dela que ele reage. Acho que ela já ate notou e tive a impressão que o corpo dela também reagiu ao meu toque, mas a baixinha é marrenta e super profissional e disfarçou tranquilamente. Já eu... sei que vou ter que lutar muito e fazer o possível para esconder, pq so de ve-la de longe já fico todo nervoso, imagina assim, tao pertinho...mas foda-se, vou aproveitar cada segundo ao lado dela.

O melhor que poderia fazer era me concentrar na parte técnica, nas marcações de cena, ângulos de iluminação, e todas aquelas coisas que eles falavam sem parar e que eu não estava entendendo nada, e ver qual o melhor ângulo para disfarçar meu estado decadente.

Carla

Sera que da pra adaptar o roteiro e colocar cenas de beijo em todos os clipes? "Aiai Carla Diaz, se preserva!" E que o santo das atrizes em apuros me ajude nesse momento, pq gravar com esse garoto sem agarra-lo vai ser uma missão e tanto.

As gravações mal começaram e eu já estava louca para que terminassem e eu pudesse finalmente aproveitar meu boy da forma que merecíamos.

A equipe nos deixou tão a vontade, que logo nos primeiros minutos o Arthur ignorou todas as marcações de cena e estava fazendo o que bem queria, e eu confesso que estava amando a naturalidade e a cara de pau dele em cada cena.

Pelo visto não era so eu que estava com essa necessidade do toque, já que ele se aproximava varias vezes que não estavam no roteiro. As vezes tinha ate a impressão que ele se aproximava para esconder algo e a considerar o volume que senti no nosso último abraço, sabia que seria impossível esconder haha.

"Voce é forte, você é forte!" – ficava repetindo para mim mesma como um mantra a cada vez que ele se aproximava mais do que o normal ou que seu perfume invadia meu nariz de forma tão arrebatadora. "Se concentra Carla Diaz, vai dar tudo certo"

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Felizmente depois de um tempo conseguimos nos concentrar um pouco mais nas músicas e nas histórias que estávamos representando.

O diretor colocou para tocar enquanto gravávamos e era inegável o talento dos meus amigos para compor e como cada uma falava das fases de um relacionamento com tanta propriedade. Parecia que tinham sido escritas para nós.

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