O Passado Vem à Tona

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Há dez anos atrás

A noite estava quente então um jovem casal caminhava de mãos dadas sobre a luz da Lua, o parque era silencioso e a brisa carregava as folhas para longe.

— Tae, o que você queria falar comigo? — se sentaram em um banco em meio as árvores.

— É sobre a aquela coisa — a ansiedade percoría o copo de dezesseis anos de Taehyung.

— De novo isso, Tae eu não vou abrir a porra do nosso relacionamento — todo o bom humor do mais velho já tinha se esvaido, de novo aquele assunto, será que o namorado não estava satisfeito com sigo.

— Hoseok sería melhor a gente termina — suas palavras saíram rápidas e certeiras, era quase como se arrancasse um bandeide de uma ferida não cicatrizada.

— O que? Por que? — o coração faltou sair pela boca na última pergunta, palpitava de uma forma tão desenfreada que parecia eu ele iria explodir.

— Eu amo você, mais também amo outra pessoa  — se levantou bagunçando os cabelo como se quisesse reorganizar os pensamentos — Eu sei que parece confuso mais não consigo me ver sem vocês dois, então é melhor não ter ninguém — aquelas palavras foram mais para si for que para o namorado.

— Você me traiu?! — as lágrimas finas escorriam pelo rosto que insistia em carregar um sorriso, mesmo que a dor por dentro seja latente.

— Não, não eu nunca faria isso, eu nunca fiquei com essa pessoa — se abaixou em frente ao menor secando suas lágrimas.

— Sim você me traiu! — afastou a mão dele de si — Eu não acredito, faz quanto tempo Taehyung? Me diz — empurrou o maior caindo em cima dele, puxando sua camisa — Faz quanto tempo seu filho da puta, desgraçado — cada uma de suas lágrimas quente caiam frías sobre a pele do namorado ou deveria dizer ex.

— Alguns meses — estava assutado, nunca achou que Hoseok poderia agir de tal forma, tão agressivo — Me escuta, eu não queria te magoar

— Eu sou uma piada para você? Não queria me magoar, eu confiei em você, eu me entreguei para você, e você fudeu com tudo por que deixou alguém entrar no seu coração, se não estava feliz comigo terminava, mais não — se levantou limpando as calças que ficaram sujas da grama — Kim Taehyung tem que ter tudo o que deseja, não é?!

— Hoseok por favor, você acha que eu queria isso, acha mesmo que eu queria magoar você? — se levantou, sentido se menosprezado pela pessoa que mais amou a vida toda.

— Acho, você é uma criança Taehyung, você nunca pensa em ninguém além de si próprio, alguma vez pensou em mim quando deixou outra pessoa entrar na sua vida? Alguma vez se colocou no meu lugar? Não, você só pensou em você e em como você faria para ter os dois na palma da sua mão, ninguém nunca vai ser o bastante para o grande Kim Taehyung — as palavras carregada de ódio e dor eram desferidas sem qual quer pudor.

— Eu...eu não sei o que dizer — abaixou a cabeça, pela primeura vez na vida não sabia como consolar ele, pela primeira vez na vida ele não soube lidar com suas péssimas decisões.

— Só diga adeus, por favor não me procure, não peça desculpas, não diga que me ama, não me magoe mais — apertava a camisa como se quisesse segurar o coração aos pedaços no peito, se sentía partido e enganado.

— Adeus Hope — assim que levantou os olhos ele já não estava mais lá, Jung Hoseok agora era apenas uma memória bonita que se tornaria cada vez mais distante e desapareceria.

Para dois garotos de dezesseis anos aquilo foi um baque muito grande, vestir todas aquelas mentira que foram proferidas com ódio o tornariam pessoa diferente.

Hoseok se tornou frio, vazio, não conseguia se entregar para ninguém, tinha medo de se jogar e bater contra o chão novamente, foi tão difícil para si lutar contra as boas memórias, contra as músicas que se repetían em sua mente.

Era como se Taehyung já estivesse tatuado em seu corpo, a vontade de ligar e dizer que tudo bem, ele o perdoava era diaria, e a cada dia que passava ela ficava mais forte, até que um dia ela se foi e toda dor que Taehyung causou cicatrizou.

Já o Kim não poderia ficar, por diversas vezes se pegou indo em direção a casa do mais velho, como se seu corpo se atraísse para la, estava tão magoado e arrependido que seu coração se quer pode cogitar a estar com outro alguém.

As risadas do namorado ecovam pela sua mente assim como os gemidos, cara pedacinho dele fazia falta, a falta de calor nas noites de inverno o fazia tremer.

Se tornou frágil e vazio, como um lindo vazo de cerámica, nunca mais séria o mesmo.

Ambos nunca mais se viram, cada um seguiu a própria vida separados, com vinte e seis anos se reencontraram por acaso? Ou será que é apenas ironia do destino?

Sera que há uma chance deles darem certo, o perdão realmente pode ser consedido, ou será que ele nunca mais vão sentir o calor latente da paixão sem limites.

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