» 𝙄𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨 - ᴀʟʟ ᴏғ ᴜs ᴀʀᴇ ᴅᴇᴀᴅ

C H E O N G S A N

[...]

Caos. Para todos os lados, era só o caos que se via. Todos desesperados para sobreviver, dos famigerados "zumbis" do colégio.

No momento do ataque, Cheongsan estava no refeitório, junto com seu grupo de amigos, quando notaram os outros alunos invadirem o local em uma tentativa falha de sobreviver. Logo virou bagunça, todos corriam, gritavam, choravam, o garoto se encontrava paralisado de choque. Um deles vinha em sua direção, quando viu o mesmo cair no chão, não sabia o que tinha acontecido, não tinha sequer visto, sentiu seu braço sendo puxado, era uma garota, que ele não a reconheceu no momento, por causa do momento. Ela segurou no seu braço o mais forte que podia.

- Vamos, temos que correr! - gritava, tentando fazer o outro levantar, deu certo.

Os dois corriam pelos corredores da escola, caçando um lugar que fosse pelo menos seguro para eles. Acabaram ficando no banheiro mesmo, trancaram a porta e se permitiram, finalmente, respirar.

- O q-que tá acontecendo?

- Olha, eu também não sei, mas não quero ir lá descobrir - disse respirando fundo.

O jovem olhou para a sua "heroína", e ela realmente era, ele não queria nem imaginar o que aconteceria consigo se tivesse ficado lá.

- Obrigado por ter me ajudado - disse envergonhado por ter travado.

- Sem problemas, você tá bem? Porque se estiver mordido eu te arranco daqui - ela riu, humorada, num momento daqueles?

Ele concordou, respondendo a pergunta feita pela morena, que subiu em cima de uma das privadas para olhar como estava lá fora.

- Achei que isso só existia em filmes.

- Isso o quê?

- Zumbis.

Cheongsan se levantou rapidamente, indo ver também, e parecia cena de filme de terror, adolescentes correndo ensanguentados para cima dos outros, enquanto arrancava pedaços de suas peles. Isso é loucura, tinha que ser.

Um barulho alto foi ouvido na porta do banheiro, os dois ficaram atentos. A garota desceu e pegou uma vassoura que tinha ali, quebrou, fazendo dela uma arma.

- Parece que é só um, temos que acabar com ele antes que outros venham, beleza?

Mesmo assustado ele assentiu e foi até a porta.

- No três - ela deu o sinal - um...dois...três.

A porta foi aberta e, como um raio, a jovem segurou o cabo e acertou ele bem na cabeça daquilo que um dia fora um aluno, o corpo sem vida caiu no chão. O garoto fechou a porta e se jogou no chão, surpreso.

- Meu deus, quem é você? - ele estava admirado.

- Pode me chamar de Helô, bonitinho.

Ela piscou para ele.

...

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