Prólogo

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Ao mesmo tempo daquele dia, em locais extremos um do outro os despertadores tocaram.

Emma colocara mais cinco minutos de soneca, enquanto Antony já havia levantado e se trocava para mais um dia do seu trabalho.

Pov's Antony

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Pov's Antony

No tempo em que descia a escadaria para o primeiro andar uma voz atrapalhou meu trajeto me fazendo parar no quinto degrau.

- Já acordado Arthur? Pensei que sua ressaca não deixaria - Falei em tom de deboche para meu tio, que surpreendentemente já estava vestido de forma aceitável e vinha com o tablet em suas mãos sobre a entrega dessa manhã.

- Que isso meu caro sobrinho. Assim você me magoa. - Arthur me disse acompanhado de um semblante falso de tristeza. Só me restou revirar os olhos deixando escapar um riso fraco pela atitude infantil e dramática de Arthur, então seguindo meu caminho com ele na minha cola.

Abri a porta de madeira escura de meu escritório e a deixei aberta, sabia que Arthur viria atrás e ele não é conhecido por bater em portas e respeitar a privacidade alheia.

- O que eu gostaria de lhe informar antes de você me insultar com insinuações talvez verídicas. O carregamento já está em posição e a equipe está à aguardo de suas ordens.- Arthur disse entregando o tablet para mim com as informações dos consumidores dos nosso singelos produtos.

- Avisa a equipe que partiremos em meia hora. A gangue wolfwong são nossos compradores mais antigos, não podemos decepcioná-los. A fidelidade deles sempre chega em vivo e em espécie nas minhas mãos - Disse com um sorriso de lado devolvendo o tablet para meu tio, que saiu animado deixando a porta aberta.

Revirei os olhos me levantando da cadeira acolchoada preta, dirigindo-me para o armário de frente a minha mesa, digitei a senha para abri-lo e revelei a minha visão o estoque de armas de todos os tipos. Retirei meu blazer e comecei a me preparar.

Ou voltaríamos com o dinheiro ou com o carregamento e sangue nas mãos.

Pov's Emma

Eu amo minha melhor amiga Sofia, mas nesse minuto eu queria arrancar a língua dela. Faz um tempo que a irritante passa na frente do meu quarto gritando para que eu acorde.

- EMMA, SE NÃO ACORDAR VAMOS PERDER A PRIMEIRA AULA. - Sofia gritou mais uma vez passando em frente a minha porta.

- Não são nem sete da manhã - Resmunguei na tentativa inútil de me livrar dela e poder dormir mais.

- Ficou louca Emma, já são oito da manhã. - Sofia disse invadindo meu quarto.

- OITO? - Gritei em susto o que causou minha queda da cama embaraçada nas cobertas.

- Pois é querida, enquanto você dormia seu sono de beleza, eu me arrumei, coloquei nossas roupas na máquina de lavar e consegui ler duas fanfics.

- Até parece - murmurei não acreditando em seu exagero.

- Vai se arrumar! - Sofia exclamou mais um vez fechando a porta.
Só me restou ou me arrumar rapidamente por minha livre e espontânea vontade ou ser arrastada pelos cabelos e de pijama para a faculdade.

Escolhi minha roupa e me troquei rapidamente.

Consegui pegar uma torrada antes de ser puxada por Sofia e iniciar a corrida em direção a faculdade que não ficava muito longe, eram somente dois quarteirões de distância

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Consegui pegar uma torrada antes de ser puxada por Sofia e iniciar a corrida em direção a faculdade que não ficava muito longe, eram somente dois quarteirões de distância.

Conseguimos chegar para a aula de Psicanálise, a qual quem ensinava era um professor dos seus 60 anos com uma "animação" contagiante. Nem sei porque não aposentam ele, daqui a pouco o velho cai duro aqui na sala e vamos ficar traumatizados. Ele começou com sua voz rouca pela idade a citar os tópicos da matéria.

- Em momentos como esse que eu penso em trancar o curso e virar prostituta - Sofia sussurrou para mim já se preparando para ler suas fanfics no celular e ignorar a aula.

Suspirei e forcei minha mente a focar na aula, afinal eu não poderia mudar de vida plantando dinheiro.

Pov's Antony.

- Antony , se você não calar a boca do Thomas eu calo do meu jeito - Melissa deu o ultimato cansada do tagarela do meu amigo.

Thomas sempre esteve comigo nos piores momentos e nos melhores, virando um irmão para mim. Porém, quando ele queria poderia ser bem irritante, principalmente em um carro fechado somente com a voz dele como barulho incessante. E Melissa, a quem eu confio minha vida tem a paciência do tamanho de uma formiga.

- Mel você é muito agressiva - Thomas respondeu ficando emburrado.

- Meu querido Tom, eu lhe peço um minuto de paz e silêncio, você consegue ? - Melissa disse em tom rude olhando para o banco de trás do carro, onde o barulho ambulante estava. Consegui ver pelo retrovisor Tom assentir em movimentos rápidos com a cabeça.
E realmente tivemos um minuto de silêncio...

- 58,59,60 .... Mas vocês não estão entendendo, eu só preciso de uma noite no Blue Kiss, só uma noite sem pensar em balas, armas, carregamentos ou inimigos indesejáveis - Thomas disparou a falar sobre todos os argumentos para os três tirarem uma noite de suas vidas para desfrutarem de prazeres banais.

- Literalmente um minuto Tom, literalmente - Antony disse revirando os olhos enquanto Melissa olhava o amigo com fogo nos olhos. - Fiquem atentos, chegamos - Nesse momento nós três mudamos nossos semblantes, Melissa nem tanto, ela manteve a face fria e o olhar assassino, Thomas saiu do carro com a arma nas mãos assim como Melissa e se posicionaram ao meu lado.
O chefe da gangue nos esperava com uma maleta preta. Mel e Tom apontaram suas armas para o chefe, enquanto meus outros fiéis integrantes miravam nos acompanhantes de Wolfwong .

Aproximando- me mais do homem ruivo baixinho tirei meus óculos escuros e ri em escárnio.

- Vamos fazer negócios.

Brincadeira do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora