Em direção ao penhasco

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Inteiramente narrado por:
- Naruto Uzumaki Namikaze

Inteiramente narrado por:- Naruto Uzumaki Namikaze

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capítulo zero:
"Ponto de partida"

Minhas mãos tremiam, minha respiração estava ofegante. Aquelas memórias voltaram junto a brisa do vento. Aqueles olhos verdes... Eu os reconhecia. Não havia como não reconhecer.

Corri para o meu carro, não poderia deixar que ele me visse. Não estava em condições de dirigir, então apenas liguei para o motorista do meu pai e pedi para que vinhesse me buscar. "Por favor, não me deixe sozinho".

Ao chegar em casa o homem então se despidiu de mim com um sorriso meigo, mas forçado em seu rosto. Entrei em minha casa e fui direto para meu quarto. Não acredito que isso aconteceu novamente...
As minhas seções de terapia estavam indo tão bem... Não estavam?

Respirei fundo e decidi ir me deitar, amanhã séria um longo dia e meu pai não iria aceitar mais uma falta na empresa. Não importa o que eu sinta, apenas não posso ser o inútil que ele tanto fala. Tirei meus sapatos e me joguei em minha cama. E antes de dormir pedi aos céus para que tudo aquilo fosse apenas pesadelo e que quando eu acordasse tudo aquilo acabasse. Estou com medo, por favor me acordem.

[...]

Acho que dormi por volta de três a quatro horas. Não tenho certeza. O tempo dentro dessas paredes parece não passar. A casa vazia e silenciosa me trás aquela sensação de conforto...
Porém também de abandono.

Me levanto para comer algo e tomar os malditos remédios. Tropeço nas pilhas de roupa sujas largardas no chão. "Isto está uma bagunça". Giro a maçaneta da porta já quebrada e penso comigo mesmo "quanto tempo ele vai continuar quebrado?".
Eu realmente preciso para mais de pensar... Minha psicóloga disse que esse é o meu problema. Eu penso demais em tudo.
Há algumas horas que eu comi... Acho que pude ter uma boa refeição no almoço do dia anterior, aquilo já era o suficiente.
Porém, preciso me alimentar hoje. Não posso estar tão pálido.
Receberei visitas.

Pego um copo na prateleira; percebo que minhas mãos tremem, novamente sem necessidade.
Me sinto um pouco tonto ao tentar pegar o copo. Aquela prateleira era tão alta assim? Ou o pouco de esforço já havia esgotado as suas energias?

Pego a jarra de suco na geladeira e paro para pensar novamente em minha vida.

Ah, o meu maldito pecado.

N

ão tenho tempo para isso. Despejo o líquido alaranjado em meu copo e pego algumas fatias de pão de forma para me alimentar. Isso é mais que o suficiente.

Eu já me direcionava de volta a meu quarto, mas o barulho irritante de mensagens chamou a minha atenção. Maldita hora em que não botei no modo "não pertube". Porém, eu não poderia. E se fosse o senhor Jiraya?

Apoio a bandeja de comida nas escadas da casa e volto para a cozinha para pegar o celular, já esquecido lá a dias.

*Vruum*
*Vruum*

Com uma enorme preguiça desbloqueei meu celular e vi que o tal barulho que tanto me incomodava se tratava de um número desconhecido.

Argh.

"E se for alguém da empresa?"
Pensei comigo mesmo.

Então, resolvo abrir a mensagem.
Espero que seja uma breve conversa.
Estou cansado de fazer coisas que eu não quero. Por favor, me salvem de mim.


Continua...

Até próximo domingo xuxus
❣️


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