Um coração Revivido ( Sakura e Obito )

Descoberta

Estava claro, quando ela acordou - os raios de sol que entravam pela janela, clariavam todo o quarto. Ela abriu os olhos devagar, sua cabeça doía e ela tentava identificar onde estava. Escutando uma respiração, ela olha para o lado e ao vê-lo fica em choque. Por que estava ali? Nesse momento, um flash vem a sua mente: Ela estava beijando ele.  Isso a assusta e ela  tenta levantar, contudo ao fazer esforço, sente um dor  absurda em seu quadril; com esforço, ela se senta na cama e assusta ainda mais - seus seios estavam de fora e olhando para ele, o via sem roupa. Seu medo foi ainda maior, ao ver o lençol que estava em cima - com manchas de sangue.

Ela estava com a mão na boca, queria chorar, não sabia o que estava acontecendo e então saiu do cama; colocando o pé no chão com muita dificuldade ela levanta, porém ao primeiro passo, seu quadril trava e ela cai, olhando para o chão, vê um pano rosa embaixo da cama e ao notar, era sua calcinha, completamente rasgada.

Com o barulho de queda, kakashi se levanta

- Eii... Você está bem? O que foi?

- N-nada.... Eu... Eu tenho que ir embora!! Eu preciso ir embora...

- Calma. Aconteceu alguma coisa?

- Esse sangue... é meu? ,- disse ela o encarando

- Ahhh - ele olhava para a cama - Desculpa por não trocar. Eu fiquei cansado e apaguei. Mas você não acha melhor melhor comer algo?

- Eu dormi com você? - ela o olhava com lágrimas nos olhos

- Você não lembra? Você veio pra cima da mim, me beijando. Me mandou tirar a roupa....

- Eu... - ela finalmente se levanta e vê algo algo branco seco entre suas coxas - Deuses.... O que? O que eu fiz? O que eu fiz?...

Ela se vestiu rápido. Queira ir embora; ela não sabia que tinha feito aquilo e sabia como isso iria machucar o Konohamaru. Colocou a calça e a blusa, sem a calcinha e saiu rápido do quarto.

- Rin, espera! O que houve?

- isso não era pra acontecer! Eu... Eu não podia... Eu... o Konohamaru... Ele... Não

- Konohamaru? Rin, se você é apaixonada por outro, por que me atacou? Por que me disse eu te amo?

- O quê? Eu? O que?... Eu não...Aaaa Droga! O que eu fiz?... Kakashi, eu sinto muito, eu preciso ir embora... Tchau

....

Ela andava rápido, mesmo com dores. Precisava ir pra casa, tomar um banho e tentar se lembrar...

Chagando em casa, viu sua irmã; só havia elas duas em casa e isso era bom. Ume a olhava estanho

- Você tá bem? O que houve?

- Ume... Eu... Eu tô bem... Eu preciso tomar banho.

Ume estava comendo maçã e resolveu brincar com a irmã

- Demorou pra chegar... Sua amiga é? KkkKk

- Ume...

- Olha, com essa marca aí no pescoço, sua amiga deve se chamar Konohamaru KkkKk quero saber os detalhes depois...

Ela colocou a mão no pescoço e foi para o banheiro. De frente para o espelho, ela via as marcas na pele - estava roxa, mordida... - estava desesperada; não lembrava de nada e então mais um flash apareceu: Ela gemendo para o kakashi. Nao Podia ter feito aquilo...

Tomando banho, ela se limpava. Limpava as coxas, e ao passar a água por intimidade, o sangue seco saía... Ela tinha perdido a virgindade com ele e não com o Konohamaru. Ela não sabia o que fazer, mas tentaria evitar ele o máximo possível.

...

Uma semana após tudo, ela não tinha visto Konohamaru; sua irmã a achava estranha e ela não sabia bem o que fazer e como agir. Algo dentro dela a fazia ter medo das coisas, mesmo não entendendo o que isso significava. Em uma tarde, chagando em casa, após umas compras, ela vê Ume com vários instrumentos médicos na mesa; Rin se aproxima e pergunta o que era tudo isso

- Você não sabe! Eu vou aprender a fazer antídotos.... A mamãe vai me ensinar KkkKk acredita?

- É sério? Parabéns

- Olha isso - ela põe uma máscara e também dá uma para Rin. - Olha.... São lindas né? São violetas da punição. A mamãe já trabalhou com elas. Cuidado. Não chega perto, tá?! É perigoso.

- Como assim? - disse Rin, imóvel

- Ela pode matar, mas geralmente é usada como um afrodisíaco. A pessoa que usa, perde noção do tempo e a há quem diga que não sabe o que está fazendo; parece os instintos carnais se afloram e...

- E você quer transar...

- Exatamente... Rin? Eiii

Ela derrubou as compras que tinha na mão; estava pálida e lembrava de tudo - das flores na entrada, do buquê, algumas cenas do sexo... Ele havia usado nela. Ela havia sido violentada... Ela tremia, sua respiração faltava e ela caiu de joelhos no chão

- Rin!!!! Eiiiiii calma!!! Respira!

Após alguns minutos, ela tinha tranquilizado a respiração e foi para o quarto. Deitada no cama, ela relembrava das coisas, cada detalhe, cada toque, cada beijo... Por que ela?

....

Os dias se passavam e ela ficava mais exclusa. Não via Konohamaru, não queria conversar e odiava ser tocada. Chorava a noite toda - baixinho para que sua irmã não escutasse.

...

KONOHAMARU:

Fazia dias que ele não a via. Não sabia mais o que fazer e até mesmo em missões, ela não estava.

Andando pela rua, ele vê Ume e resolve perguntar alguma coisa

- Ume... Oi. A Rin está doente?

- Oii... Ela teve uma crises de dores de cabeça, mas por que? O que houve?

- Faz tempo que não a vejo. Ela não fala comigo, não me manda nenhum recado... Eu achei que você soubesse de algo

- Eu não sei, mas posso descobrir. Eu te falo depois... Tchau

...

Chegando em casa, ela vai para quarto. Ao chegar, vê Rin sentada na cama, olhando para a parede como se estivesse em transe; estava longe, muito longe dali.

- Rin? Eiiii

Ela finalmente acorda

- Ume... Oi? O que foi?

- Eu vi o Konohamaru....

- Viu? - ela disse sim com a cabeça

- O que tá acontecendo? Vocês eram próximos e agora não estão nem se falando... Vocês brigaram?

Nesse momento, Rin Olha para sua irmã; seus olhos estavam com lágrimas, e ela não conseguia segurar

- Ume...  Eu não posso... Eu eu não sou boa pra ele... Ok? Ele merece alguém melhor e eu vou falar com tio Naruto e pegar umas férias...

- Rin, você nunca pegou férias.... O que tá acontecendo

- Ume... Eu ... - ela olha para a irmã e sente vergonha de falar - Nada... Eu só... Preciso descansar! 

  - Rin..                                       

                                                                  [...]