Nota inicial: O CAPÍTULO CONTÉM MÍDIAS QUE AJUDAM NO ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA E COMPLEMENTAM A NARRATIVA. INTERESSADOS SÓ DAR UM OI QUE EU MANDO O LINK.
JULIE
Nunca pensei que me sentiria em casa em um hospital, considerando que dessa vez eu estou aqui por vontade própria e não no lugar do Luke como anos atrás, ou as outras vezes que foram por causa do Nê, idas rápidas para o hospital por causa de machucados de jogos de futebol, ou a vez que ele bateu o carro e ele e a Flynn passaram a noite em observação. Lembro bem daquela bendita noite em que eu resolvi ficar no hospital com eles e ele ficou contando histórias assustadoras sobre os corredores do hospital. Um idiota! Eu sinto falta da época que eles namoravam, eu adorava o namoro deles. Foi uma das primeiras visões de amor que eu já tive e é uma pena que eles tenham terminado. Lembro bem de como foi quando eles me contaram, que eles já tinham tomado essa decisão. Você termina com um pessoa por vários motivos, mas eles se amavam e se amam muito ainda, da pra ver. Eles mesmos já disseram que a única coisa que sempre atrapalhou o namoro deles foi a divergência de pensamentos, que se não fosse os dois pensarem tão diferente sobre o futuro, eles ainda estariam juntos, é engraçado pensar nisso porque quando a Flynn começou a namorar uma garota e elas terminaram, o Carlos foi a pessoa que mais esteve lá pra ela. Eles terminaram sendo ótimos amigos, como quando eles começaram. Eu amo a relação deles. Mas pensando nisso agora, eu entendo melhor o que foi o relacionamento dos dois. O amor deles era forte o suficiente pra eles continuarem juntos, mesmo não estando juntos, eu acho isso lindo.
Eu e o Luke seríamos assim?
Eu e o Luke... Eu ainda tento entender o que acontece entre nós, porquê somos tão... diferentes... Sei lá, intensos... É como a Rose se sentiu com o meu pai, então sei que poderia dar certo.
Soltei um leve suspiro me arrumando melhor na poltrona e puxei a coberta, cobrindo melhor o meu corpo, mantendo minha atenção na TV, estava no fim do filme. Eu fazia o melhor pra não chorar, já assisti esse filme tantas vezes e sempre acabava do mesmo jeito. Sequei discretamente uma pequena lágrima, até ouvir um fungar, não era eu. Ué... Levantei apoiando a mão no estofado da poltrona e olhei para o Luke deitado na cama, chorando com o Liona. Ele está chorando? MEU DEUS. ELE ESTÁ CHORANDO, CARALHO!!— Luke... — O que eu falo? Imaginei que seria ao contrário.
— Eu não me conformo com uma coisa dessas, Julie! — Fungou mais uma vez. QUE FOFO. AAAAAAAH. — Isso é um absurdo!
— Eu também acho! — Concordei.
— Dava para os dois se salvar nessa merda de porta! Ela foi espaçosa demais! Ele não precisava morrer! — Negou com a cabeça. Eu vou explodir de amores, juro por Deus! — Se a Rose tivesse ficado sentada, dava para o Jack sentar na outra ponta! — Foi impossível não rir da indignação dele.
— Desculpa, mas você fica tão fofo nervoso com o filme! — Fiz um biquinho segurando a risada. Ele não cansa de ser perfeito! — Acho que nesse momento, você acabou de expressar a indignação de muitas pessoas com Titanic! — Sorri toda boba.
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Amor Por Entrega •Au Juke• (voltou)
RomansaJulie Molina, produtora de uma gravadora muito influente em New York foi obrigada a deixar o trabalho para tirar férias, já que desde que se formou na escola, se dedicou 100% ao trabalho. Mesmo com suas relutância e argumentos totalmente ignorados...