Naquela manhã, Eda foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram em sua feminilidade, acendendo o desejo novamente e dando inicio a carícias que os levariam novamente as alturas. Esgotados e temporariamente saciados, pediram o almoço no quarto, e após a refeição Serkan começou a se arrumar.
- Eda pode me ajudar com a gravata?
- Você e a sua mania de achar que o meu nó é melhor.
Ele sorriu, e ela prontamente ficou de pé enrolado no lençol para ajudá-lo com a tarefa “difícil”.
Ao chegar na sala ainda enrolada no lençol, Eda pode ouvir as batidas suaves na porta :
- Você pediu alguma coisa ? - ela perguntou enquanto Serkan levantou para abrir a porta
Ele balançou negativamente a cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.
- Oi chefe. - Benu disse ficando na ponta dos pés e dando um beijo em seu rosto – Vim lhe buscar novamente para que não nos atrasarmos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada
Eda respirou fundo ajeitando o cabelo. Porque diabos estava morrendo de ciúmes de Benu?! Santo Deus, ela e Serkan tinham uma relação apenas física..
Ela bufou impaciente, e quando estava prestes a virar-se e esconder-se no quarto viu quando Serkan respondeu de maneira bastante formal :
- É. - ele disse indiferente – Espere um minuto. - ele disse serio e logo virou-se para Eda que permanecia paralisada – Querida, me ajude com a gravata ?
Em um misto de vergonha e ódio, ela assentiu, e somente quando Serkan veio em sua direção ela pode ver Benu parada na porta. Bem maquiada e elegante, totalmente ao contrario dela, enrolada em um lençol, com o rosto inchado e sem nenhuma maquiagem. Sentindo-se a maior idiota do mundo, Eda fez um nó apresado e só notou que tinha-o feito apertado de mais quando com um sorriso divertido Serkan o afrouxou.
Ela permaneceu seria ciente do olhar de Benu em si e do silêncio quase palpável que reinava entre eles.
- Preciso ir. - ele disse baixo o suficiente para que apenas Eda escutasse – Você vai ficar bem?
Ela apenas assentiu brava. Se ciúmes matasse, ela sem dúvidas estaria morrendo...
- Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - ele pediu.
Ela assentiu olhando para o chão enquanto mordia o lábio inferior.
- Ei.. - ele sussurrou.
Ela ergueu um pouco a cabeça para olhá-lo Um erro, pois ele lhe roubou um beijinho rápido dos lábios e se afastou sorrindo.
- Tchau Serkan. - ela disse no mesmo tom de voz que ele estava usando
- Tchau Eda.
Afastando-se ele pegou a pasta e se dirigiu até a porta onde Benu o esperava sorrindo. Eda evitou olhar enquanto Serkan fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ele quase gritou :
- Pense em mim …
A porta bateu, e junto com ela o pé de Eda bateu no chão.
Que ironia... como se ela fosse conseguir fazer alguma outra coisa durante a tarde inteira.
Céus como estava brava !